sábado, 10 de novembro de 2012

NOTÍCIA MISSIONÁRIA - GUINÉ BISSAU


DIVULGAMOS AS NOTÍCIAS DO CAMPO MISSIONÁRIO DE GUINÉ BISSAU, ENVIADAS PELOS IRMÃOS DENY E JAIR, DA AD NA BAHIA.

Continuem orando pelos nossos irmãos e amigos que estão realizando uma grande obra para o Senhor Jesus. 

"Bissau, novembro de 2012

Queridos amigos e intercessores,

"Mas nada quis fazer sem o teu parecer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, voluntário." Filemom. 1.14

Queremos iniciar esta carta pedindo perdão pelos 3 meses em silencio. Foi o período de férias escolares e com isso um acmulo de atividades. De julho a setembro costuma chover bastante e como não há aulas, a igreja realiza vários eventos.

ACAMPAMENTOS

Participamos de 3 acampamentos neste período:

* Um,  com a liderança da Igreja Evangélica Central, em Mansoa.
* Ministramos no Retiro Espiritual das Mulheres, sobre o tema: Mulher virtuosa quem achará? Provérbios. 30.10.                  
* A liderança do Setor Autônomo de Bissau nos convidou para ministrar para cerca de 150 adolescentes de várias igrejas, sobre santidade.

Obrigado por suas orações em nosso favor.

Durante o período de férias a igreja realiza a Escola Bíblica de curto prazo para crianças, jovens e adultos, onde durante um mês os irmãos recebem ensinamentos bíblico. Este ano estivemos ministrando sobre Ética Cristã na Igreja de Perfine I. 
                         
Foi com muita alegria que após a pregação em um dos cultos da Igreja Central, eu vi o nosso filho Vítor atendendo ao chamado para o serviço do Senhor! Ele não perdeu tempo, falou de Jesus e três dos seus amiguinhos aceitaram o Senhor como salvador.

No mês de outubro pregamos no encontro de adolescentes e jovens da Igreja de Ponta Neto. Na ocasião estavam reunidos mais de 120 jovens aprendendo sobre Namoro Cristão. É necessário levantar uma juventude comprometida com o Senhor e com Sua obra.

Foi realizado o batismo dos novos convertidos da Igreja de Cuntum Madina, uma das congregações da Igreja Evangélica Central. Dezessete novos soldados ingressaram nas fileiras celestiais. Dentre eles estava uma irmã que era muçulmana mas que hoje é uma nova criatura em Cristo Jesus. Aleluias!!!

No ultimo domingo encerramos a III Conferência Missionária da Igreja de Bono II. Apesar de ser uma igreja com apenas 6 anos de existência , ela se preocupa muito com a expansão do reino.

Pedidos de Oração:

* Pelo Pr. Jair, ele está dando aulas no Seminário Teológico de Bissau;
* Pela agenda que temos a cumprir até o final do ano;
* Por nossas finanças;
* Por nossa proteção. Está havendo um surto de cólera no pais com aproximadamente 2000(dois mil) casos e 9 mortes.
* Pela situação politica do pais, a instabilidade preocupa as pessoas.

Muito obrigado por vocês serem fiéis e continuarem segurando as cordas em nosso favor, só o Senhor poderá recompensá-los. Se estamos aqui fazendo a diferença e porque vocês estão na nossa retaguarda.

Com muita gratidão,

Miss. Deny, Pr. Jair, Vítor e Adassa."

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

COMISSÃO DA VERDADE (?) INVENTIGARÁ CATÓLICOS E EVANGÉLICOS

Comissão da Verdade vai investigar católicos e evangélicos anticomunistas

A Comissão Nacional da Verdade, criada pelo governo de Dilma Rousseff para investigar cidadãos brasileiros anticomunistas, agora vai incluir na sua lista negra padres e pastores, que serão investigados para se apurar seu grau de envolvimento na “perseguição” que militantes comunistas passaram durante o regime militar (1964-1985).
Pelo fato de que o clima atual do Brasil, tanto midiático quanto governamental, é francamente favorável ao marxismo, os que lutaram para implantar o comunismo no Brasil e sofreram resistência da população, das igrejas e das forças armadas são hoje rotulados de “heróis”. A própria Dilma Rousseff, que esteve envolvida em varias ações de violência armada e terrorismo, nunca sentiu necessidade de pedir perdão ao Brasil pelos brasileiros feridos e mortos por ações terroristas apoiadas por ela.
Contudo, de modo insano, Dilma juntamente com os católicos e evangélicos que queriam derrubar o governo do Brasil são classificados como uma espécie de “guerreiros democráticos”, vindo em socorro da população diante da “ameaça” dos militares, que desde a década de 1930 estavam impedindo os comunistas de implantar no Brasil a mesma “democracia” que existia na União Soviética.
A verdade, porém, é que diante da violência vermelha antes e depois do regime militar, líderes católicos e evangélicos se sentiram na obrigação de deter a ameaça vermelha, denunciando membros de igrejas envolvidos em militância comunista. Afinal, o que fazer?
O Rev. Alberto Thieme conta que, na sua juventude, ele testemunhou no centro de São Paulo pessoas sofrendo uma rajada de metralhadora. O resultado foi mortos e feridos. Os responsáveis eram os graciosos “guerreiros democráticos”. Seria errado um pastor denunciar às autoridades um membro envolvido em tal “guerra democrática”?
O Rev. Walter Altmann viajava para os países da Cortina de Ferro durante as décadas de 1960 e 1970, com as despesas custeadas pelos comunistas soviéticos. Anos atrás, ele foi presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) no Brasil. Se algum pastor o tivesse denunciado, hoje estaria sob risco de entrar na lista negra da Comissão da Verdade Dilmônica. Mas os pastores luteranos não o “delataram”. Resultado? A IECLB está em avançado estado de putrefação debaixo da influência marxista.
E se o bando terrorista de Dilma, atuante e sanguinário mais de 40 anos atrás, tivesse um membro evangélico? A obrigação moral e cristã do pastor era denunciar o membro criminoso. Mas hoje, com os criminosos ocupando importantes postos do governo brasileiro, o pastor seria condenado pela boa ação.
Agora, o papel da comissão será levantar os nomes dos pastores que fizeram boa ação.
É evidente que a caça aos evangélicos contrários ao comunismo já começou. O blogueiro antievangélico Paulo Lopes, aproveitando as notícias sobre as investigações da Comissão da Verdade contra padres e pastores, mencionou o nome do pastor batista Enéas Tognini, que está hoje com 99 anos.
O Pr. Tognini foi apontado pelo blogueiro raivoso como “um religioso que ficou do lado da repressão militar”, numa óbvia e maliciosa insinuação de que o idoso e íntegro pastor é um “criminoso”.
O crime do pastor batista? Ele convocou os evangélicos de todo o Brasil para um dia jejum e oração para que o Brasil e seu povo fossem salvos da ameaça comunista. “Não me arrependo porque eles [os militares] fizeram um bom trabalho. Salvaram a pátria do comunismo”, disse Tognini, segundo “denúncia” de Lopes.
Prepare-se: se você é cristão, viveu na época do regime militar e apenas orou contra o comunismo, fique em silêncio. Se descobrirem que você fez tal oração, você corre o sério risco de ser colocado ao lado do Pr. Enéas na lista negra dos que cometeram “crimes”, ainda que em pensamento e em espírito, contra a imposição do comunismo no Brasil.
O blogueiro antievangélico deveria também incluir o nome do Rev. Richard Wurmbrand, que, mesmo depois de ser torturado durante anos por comunistas, não quis entregar sua alma ao generoso Estado totalitário comunista. Como prova do crime dele, a Comissão da Verdade deveria usar este vídeo: http://youtu.be/fWOJk_czoz4
Além disso, o Rev. Wurmbrand acusava o marxismo de ser satanismo e Karl Marx de ser satanista, colocando diretamente em risco a vida os pastores e outros líderes evangélicos envolvidos em militância marxista. O Rev. Wurmbrand deveria ser acusado postumamente de difamação pela Comissão da Verdade.
Muitos dos pastores que militavam pelo comunismo — entre eles presbiterianos, batistas e metodistas —, acabaram se exilando debaixo das asas do Conselho Mundial de Igrejas na Europa ou nos Estados Unidos. Nenhum deles quis exílio na União Soviética ou Coreia do Norte. Agora, além das gordas indenizações, eles terão uma voz para condenar os que os condenaram. Eles poderão dar depoimentos e ajudar nas investigações contra as igrejas que, em vez de se alinharem com eles e sua militância, se colocaram contra o comunismo.
Mesmo antes de começar a mirar nos líderes cristãos, a Comissão da Verdade já estava recebendo apoio de evangélicos progressistas. (Não cito a CNBB aqui porque não sou católico. Cabe aos próprios católicos denunciar esse sindicato de bispos esquerdistas.)
Desde o ano passado, o tabloide sensacionalista Genizah vem ajudando a preparar o terreno para a investigação da Comissão da Verdade, canonizando evangélicos esquerdistas e denunciando o Pr. Enéas Tognini. A ação do Genizah foi denunciada por meu blog na mesma época no artigo “Sensacionalismo gospel vermelho”.
A Comissão da Verdade vai pesquisar documentos, depoimentos, teses e arquivos internacionais, especialmente do arquivo do Conselho Mundial de Igrejas, para chegar até os nomes dos pastores e padres “culpados”.
Esse é um quadro bastante invertido, onde os criminosos foram inocentados pelos companheiros e onde os inocentes não serão poupados pelos criminosos.
Eu gostaria que um novo Enéas Tognini se levantasse em nossos dias para convocar o povo de Deus em oração e jejum. A resposta dos céus inevitavelmente derrubaria a máscara da Comissão Nacional da Verdade, deixando-a nua e exposta pelo que de fato é: Comissão da Mentira.
Eu gostaria de uma Comissão da Verdade para investigar Dona Dilma e seus ministros, cujo histórico é criminoso. Se não for neste mundo, é certo que Dona Dilma, seus ministros e os pastores vermelhos gordamente indenizados com o dinheiro de nosso bolso se prostrarão diante dAquele que é a Verdade.
Ali, a justiça será justa, a condenação será certa e eterna e o terrorismo e a militância comunista em nome do Evangelho ou dos pobres não ficarão impunes.
No entanto, se o povo de Deus se unir em oração e jejum, a impunidade, a mentira e a sem-vergonhice cairão por terra antes mesmo da eternidade sobrevir sobre eles.
 
Na minha juventude, aos 17 anos, fui testemunha dos acontecimentos que eclodiram em 31 de março de 1964. No dia seguinte, não fui à escola. Havia tropa federal nas ruas e as aulas estavam suspensas. Na época, o que se sabia, era o jogo de interesse dos que lutavam contra o movimento que se instaurara para implantação de regime de cunho comunista em nossa Pátria. Um regime totalitário, que se espelhava nos modelos soviético e cubano. Hoje, esses são os democráticos e os primeiros os terroristas? Não entendo mais nada.
 
Comissão da Meia-Verdade?

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

AGÊNCIAS DA ONU PEDEM QUE DILMA CRIMINALIZE A HOMOFOBIA


Agências da ONU pedem que Dilma Rousseff criminalize a “homofobia”
Julio Severo

O Grupo Temático Expandido em HIV/AIDS no Brasil (GT/UNAIDS), em parceria conjunta com organizações nacionais e internacionais, enviou uma carta à presidente do Brasil Dilma Rousseff e outras autoridades brasileiras solicitando prioridade nos esforços para criminalizar a “homofobia”.

A carta foi assinada pelo GT/UNAIDS e seus coligados: USAID, ACNUR, OIT, ONU Mulheres, OPAS/OMS, PNUD, UNAIDS,UNESCO, UNFPA, UNICEF e UNODC. Outros signatários incluem o Ministério da Saúde, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República e a ABGLT, a maior organização gayzista do Brasil.



A carta alerta sobre uma grande epidemia de AIDS no Brasil, dizendo que embora o HIV afete apenas 0,6% da população geral, entre os homens que fazem sexo com homens o índice é mais elevado: mais de 10% da comunidade gay brasileira tem sido infestada pelo HIV.

A carta explica que o principal culpado pela elevada prevalência do HIV entre os homossexuais é a elevada violência contra eles e diz que os preconceitos contra a homossexualidade são um forte impedimento para os programas de prevenção à AIDS. Como prova, a carta menciona um estudo de 2008 feito pela Fundação Perseu Abramo dizendo que “92% da população brasileira reconhece que há um forte preconceito contra a homossexualidade”. A verdade é que o povo brasileiro não “reconheceu”, mas o demonstrou.
A Fundação Perseu Abramo está ligada ao Partido dos Trabalhadores de Dilma Rousseff, partido que tem ocupado o Executivo e predomina no Legislativo do Brasil.

O estudo testou o nível de “homofobia” da população, perguntando às pessoas que comentassem acerca de tais declarações como “Deus fez o homem e a mulher com sexos diferentes para que cumpram seu papel e tenham filhos”. Os 92% de brasileiros que concordaram parcial ou completamente com essa declaração foram rotulados de “homofóbicos”.

Com base nos resultados totais do estudo, o governo brasileiro determinou que 99% de seus cidadãos eram “homofóbicos” e portanto precisavam ser reeducados
Ao que tudo indica falhando em sua missão de realizar uma reeducação em massa de seu povo, o governo de Dilma agora recebe apoio internacional para avançar seus empacados projetos e medidas anti-“homofobia”.

A criminalização da “homofobia”, de acordo com a carta, é fundamental para o sucesso dos programas de prevenção à AIDS. A carta emprestou uma intenção nobre e humanitária para tal criminalização.

A carta dá um exemplo da elevada violência contra os gays, citando uma estatística de 278 homossexuais assassinados em 2011 no Brasil. A estatística, produzida pelo Grupo Gay da Bahia, é um contraste total com os cerca de 50.000 brasileiros assassinados a cada ano. As políticas socialistas de desarmamento têm deixado a população brasileira à mercê de criminosos e assassinos. Os homossexuais, que muitas vezes vivem em áreas infestadas de prostituição e drogas, não são mais vulneráveis do que a população geral.

Além disso, a fonte da “elevada violência” contra os homossexuais é questionável. O Grupo Gay da Bahia foi fundado por Luiz Mott, um ativista gay cuja defesa da pedofilia é pública.
A carta frisa que o Estado brasileiro não deveria ter conexão religiosa. O governo brasileiro não tem religiões oficiais e não-oficiais, mas as agências da ONU por trás da carta estavam obviamente de olho nos sentimentos cristãos da maioria dos brasileiros. Por causa desses sentimentos e herança, os brasileiros rejeitam qualquer tipo de doutrinação homossexual nas escolas e a imposição da ideologia gay em sua sociedade.

Em sua conclusão, a carta exorta o governo brasileiro a adotar medidas abrangentes para combater a “homofobia”, inclusive prioridade e aceleração na votação e aprovação do PLC 122, o notório projeto de lei anti-“homofobia” produzido pelo PT.

O PLC 122 torna crimes “homofóbicos” atos e opiniões contra a homossexualidade, e sua aprovação ameaça trazer censura para líderes e membros que mencionarem versículos da Bíblia contra a sodomia até mesmo dentro dos templos. Até mesmo membros importantes do PT reconhecem tal ameaça.

O governo de Dilma Rousseff e de seu antecessor, o ex-presidente Lula, fez o possível para aprovar o PLC 122 e outras medidas homossexualistas, que foram paralisadas pelo esforço de católicos e evangélicos.

Certamente, o governo de Dilma recebe de braços abertos a pressão para fazer exatamente o que já vem querendo fazer há um longo tempo: impor a agenda gay na maioria dos brasileiros que insiste em ver a homossexualidade como uma anormalidade.

495 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE


495 anos da Reforma Protestante

"Sola fide (somente a fé); Sola Scriptura (somente a Escritura); Solus Christus (somente Cristo); Sola gratia (somente a graça); Soli Deo gloria (glória somente a Deus)." Martinho Lutero

Biblia - Reforma Protestante.jpg
31 de outubro de 1517, uma data que marcou para sempre a história do cristianismo e ficou conhecida como “o dia em que a Igreja se dividiu”. Mas outras divisões, por razões teológicas, já haviam acontecido na Igreja Cristã, bem antes do século 16.  Antes desta importante data, somente as lideranças eclesiásticas e os nobres (letrados) tinham acesso às Escrituras Sagradas, todo conteúdo, em Latim. Era muito difícil para um indivíduo comum ter acesso à Palavra, lê-la e interpretá-la.  A Bíblia era algo exclusivo de uma minoria e a fé era usada como instrumento de manipulação.

Muitos cristãos evangélicos (protestantes) e católicos da atualidade não sabem quem foi Martinho Lutero, e muitos daqueles que conhecem sua história acreditam que a reforma iniciada por ele serviu para dividir a Igreja ou que ele tenha tentado criar outra religião (foi exatamente esse discurso que a instituição Igreja usou para perseguir Lutero e seus simpatizantes). A verdade é que Martinho Lutero não tinha nenhuma pretensão de dividir a Igreja Cristã. Ele fazia parte do clero da Igreja Católica e tinha conhecimento de todo o seu poder e influência, política e econômica, e que, há séculos, ela usava a fé das pessoas para o crescimento ou manutenção desse poderio. Ele não se indignou contra a Igreja de Cristo, mas contra a mensagem que as lideranças da Igreja passavam a seus fiéis, baseada em dogmas e costumes que não eram coerentes com a autoridade máxima do cristianismo, a Palavra de Deus (Bíblia).

Essa indignação de Lutero veio à tona quando ele apresentou as suas 95 teses na catedral de Wittenberg e, após isso, na forma de protestos (daí o termo Protestante ou Protestantismo) espalharam-se por toda a Europa cristã. Lutero queria mudar a conduta da Igreja, fazer com que a principal fonte de inspiração para as suas práticas fossem os Evangelhos, mas, infelizmente, a Igreja milenar estava perdida em si mesma e jamais poderia tolerar teorias contrárias aos seus dogmas, ainda que fossem puramente bíblicos.

Lutero defendia, através de suas teses, que a “salvação é pela graça e pela fé” e que não se poderia obter o favor de Deus através da compra de indulgências ou de penitências. Nos primeiros anos, após a publicação das teses, Lutero foi duramente perseguido por lideranças religiosas e políticas. Em 1521, foi excomungado da Igreja e considerado um “fora da lei” pelo imperador do Sacro Império Romano. Mesmo em meio a tantas dificuldades, Lutero traduziu a Bíblia do Latim para o Alemão e mudou para sempre o cotidiano da sociedade na qual viveu. A partir daí a Bíblia seria traduzida para outros idiomas.

Martinho Lutero foi perseguido pela própria igreja à qual serviu e se dedicou por anos. Certamente sentiu medo da morte e da rejeição da sociedade, mas se negou a abrir mão daquilo que considerava fundamental à saúde espiritual da Igreja e à expansão do Evangelho no mundo, assim como milhares de cristãos perseguidos no mundo atual.

Que esse mesmo amor e fé, baseados na Palavra, que impulsionaram Lutero no passado e ainda hoje motivem cristãos do mundo inteiro a resistir à perseguição; que sejam o nosso combustível e incentivo para sermos verdadeiros cristãos.

Redação: Marcelo Peixoto
FONTE: Portas Abertas

terça-feira, 2 de outubro de 2012

ORAÇÃO "ESTADOS UNIDOS PARA JESUS"


Milhares de pessoas oram pelos EUA em comício “EUA para Jesus”
MARYCLAIRE DALE Associated Press
Milhares de cristãos conservadores se reuniram no sábado no Independence Mall na Filadélfia para orar pelo futuro dos Estados Unidos nas semanas antes da eleição presidencial.
Comício de oração EUA para Jesus

O empresário de televisão Pat Robertson e Tony Perkins, presidente do Conselho de Pesquisa da Família, foram os palestrantes principais do comício de oração “EUA para Jesus 2012”, que durou o dia inteiro.
Robertson, um ex-candidato à presidência pelo Partido Republicano, disse que esta eleição é importante, mas não mencionou nenhum grande partido político ou candidato por nome.
“Não me importo com o que a ACLU [entidade esquerdista anticristã de direitos civis] diga ou com o que qualquer ateu diga. Esta nação pertence a Jesus, e estamos aqui hoje para reafirmar a soberania dele”, disse Robertson, que está com 82 anos. Ele fundou a Coalizão Cristã e a Rede de Televisão Cristã (Christian Broadcasting Network) e foi candidato a presidente dos EUA em 1988.
Os organizadores planejam outro comício de oração em 20 de outubro em Washington, D.C., duas semanas antes do presidente Barack Obama enfrentar o republicano Mitt Romney na eleição presidencial.
Perkins pediu à multidão que orasse pelas autoridades eleitas, inclusive Obama.
“Oramos para que os olhos dele sejam abertos para a verdade”, disse Perkins.
Muitos dos organizadores do evento, porém, são críticos explícitos do presidente que pertence ao Partido Democrático.
Comício de oração EUA para Jesus

Steve Strang, o influente empresário pentecostal que publica a revista Charisma, que foi distribuída no comício, recentemente escreveu numa postagem de blog que os EUA estão sob a ameaça da “radical agenda homossexual”. Ele também disse que Obama “parece estar avançando algum tipo de socialismo europeu”.
Os palestrantes durante o sábado inteiro condenaram o aborto, o “casamento” gay e o controle populacional conforme são promovidos pela Federação Internacional de Planejamento Familiar. Músicas de rock cristão encheram o mall histórico enquanto os palestrantes desafiavam a multidão a vencer os sete pecados mortais: orgulho, ganância, lascívia, inveja, glutonaria, ira e preguiça.
O comício foi realizado fora do Independence Hall, onde a Declaração de Independência foi assinada. A Pensilvânia é também onde o evangelista George Whitefield pregou durante o primeira Grande Despertamento, o reavivamento cristão do século XVIII que se espalhou em todas as colônias americanas.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo da ABCNews: Thousands Pray for US at 'America for Jesus' Rally
OREMOS PARA QUE AS LIDERANÇAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS, INDEPENDENTEMENTE DE DENOMINAÇÃO, E OS CRISTÃOS EM GERAL SE UNAM PARA QUE, SEGUINDO ESTE EXEMPLO, PROMOVAM UMA ORAÇÃO 
BRASIL PARA JESUS

domingo, 30 de setembro de 2012

CONHEÇA A HISTÓRIA DE ABI*, CRISTÃO INDONÉSIO


Duas vezes expulso, por amor a Deus

A província de Aceh, na Indonésia, partilha dos princípios impostos no estatuto social da Sharia (lei islâmica). Os muçulmanos que se tornam seguidores de Cristo precisam agir cautelosamente, reunindo-se para orar em segredo. Um deles, Abi*, revelou sua história à Portas Abertas
Indonésia.jpg
                                                  (foto ilustrativa)

Todos na aldeia conheciam Abi como um muçulmano fiel. Nascido em 1952, em uma família respeitável, em Aceh, na Indonésia, Abi respirava Islã desde a infância e era obcecado em se tornar professor expert da religião algum dia.
"Entrei em uma escola islâmica quando eu era pequeno", contou Abi. "Aprendi a ler o Alcorão e viver de acordo com os ensinamentos do profeta Maomé. Na escola, eu era o líder de uma influente organização muçulmana de jovens. Por causa disso, minha família se tornou bastante famosa e eu estava orgulhoso.”
Após o colegial, ele se matriculou em uma academia islâmica de da'wah(pregação). Em uma das aulas, ele foi obrigado a estudar a Bíblia e encontrar erros. Ele parou em João 14.6, onde aprendeu que Jesus era o único caminho para o Pai nos céus (“Respondeu Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’.”).
"Eu fiquei confuso e chocado quando li aquele verso", disse Abi. "Porque eu sempre rezava ao Profeta (Maomé), para que eu pudesse entrar no céu. Eu não conseguia parar de ler a Bíblia. Depois de um tempo, eu estava comparando-a com o Alcorão, na minha busca pela verdade”.
"Um ano depois, eu decidi seguir Isa (Jesus). Fui batizado em uma igreja local, fora de Aceh; minha família não sabia sobre isso. Um pastor que não vivia em Aceh me ajudou a crescer na minha nova fé em Jesus", confessou ele.
Mas, Abi era casado com uma muçulmana, na época. Depois de dois anos em Sumatra, ele tentou retomar contato com sua esposa e três filhos em Aceh. Quando voltou para a comunidade onde nasceu, todos já estavam cientes de sua conversão. Abi foi expulso da aldeia.
"Eu não sei quem espalhou a notícia ou como minha família descobriu sobre minha conversão", explicou Abi. "Minha mulher ficou chocada; imediatamente, eu a transferi, juntamente com meus filhos, para outra região."

Sua esposa faleceu em 1979, por causa de uma doença. Preocupado com a educação dos filhos, Abi e as crianças mudaram-se para Java. Lá, ele encontrou emprego em uma organização missionária local, onde traduziu livros sobre Jesus e sua obra de salvação. Então, outra instituição ofereceu-lhe a oportunidade de traduzir a Bíblia para a língua local de Aceh. Mas havia um problema.
"Para executar este projeto, eu precisaria voltar para Aceh e ministrar para as pessoas de lá", declarou o cristão, que se casou novamente três anos após a morte de sua esposa. "Eu voltei para Aceh apenas para ser banido de novo, desta vez, para sempre. Meus amigos da faculdade leram os livros que traduzi e me denunciaram para as autoridades religiosas”.
"Assim, eu tentei levar a Palavra de Deus através do rádio. A missão enviou-me materiais e eu os traduzi para Aceh. Gravei em cassetes, que foram enviados a outro país para serem exibidos. Era mais seguro, e também mais eficaz, porque as pessoas, em Aceh, gostam de ouvir rádio", acrescentou.

Os ouvintes de Abi enviaram-lhe mensagens pelo rádio, pedindo Bíblias e outros livros cristãos. Sempre que os pedidos chegavam, Abi entrava em Aceh para entregar o material. "Após a minha segunda expulsão, eu estava proibido de entrar na cidade", disse. "Mas Jesus me ajudou a levar essas Bíblias para os crentes secretos em Aceh. Eu entrei e sai da província por vários anos."
Com todo o sucesso que alcançou, o ministério de rádio foi de curta duração. A transmissão de Abi foi interrompida por razões desconhecidas, mas ele continuou levando livros e também decidiu ser ministro por tempo integral. Foi exatamente na época, em 1999, em que deu esse passo tão importante, que seu único filho foi assassinado.
"Meu filho estava compartilhando o Evangelho com uma tribo local, em outra província", lembrou Abi, incapaz de conter as lágrimas. "Eu fiquei chocado. Foi o momento mais triste da minha vida; mas Deus me deu amigos que me ajudaram a passar por isso."
Muitos, na cidade de Aceh, conheceram ao Senhor através do ministério de Abi, que os levava até as igrejas locais para serem ensinados nos fundamentos da fé. "Eu não podia discipliná-los", explicou ele. "Porque ia de aldeia em aldeia, para evitar ser pego, e lhes dava Bíblias. Então, eu pensei em pedir ajuda às igrejas em Aceh, para que ensinassem os novos crentes."

Por causa do medo, a maioria dos pastores em Aceh não quis aceitá-los. As Igrejas poderiam ser acusadas de "cristianização", se levassem crentes de origem muçulmana aos cultos. Os novos cristãos, por sua vez, foram encaminhados aos tribunais da Sharia, onde foram pressionados a voltar ao islamismo.
Depois de mais de uma década de exílio, Abi encontrou uma maneira de se estabelecer em Aceh com sua família. Ele escolheu uma aldeia longe de sua terra natal, desconhecida de seus amigos da faculdade e vizinhos. Lá, ele abriu uma pequena loja e continuou seu ministério de distribuição.

Mesmo aos 60 anos, Abi continua a sustentar o sonho que o colocou em uma aventura quando era apenas um estudante universitário.

"Eu encontrei paz em Isa (Jesus). Nele, eu descobri as respostas para todas as minhas perguntas", disse Abi à Portas Abertas. "Oro para que, um dia, as pessoas que vivem em Aceh percebam que Deus é o único caminho, que Ele é a verdade que tanto procuram. Eu nunca vou deixar de espalhar as Boas Novas da salvação aos meus companheiros de Aceh. Jesus os ama e quer que eles venham a Ele".
Pedidos de oração

• Ore em favor de Abi, como ministro do Evangelho, e pela segurança de sua esposa na aldeia em que vivem.
• Interceda para que os parentes de Abi, em Java, se tornem cristãos também.
• Peça a Deus para que os trabalhadores cristãos em Aceh continuem a encontrar paz e coragem, apesar dos desafios de levar o amor de Deus sob o contexto de perseguição.
• Clame pelos crentes secretos em Aceh, para que eles possam participar de uma Igreja ou um grupo de oração e, assim, sejam nutridos na fé.
*A fim de proteger Abi e sua família, seu nome real, juntamente com outros detalhes de sua história, não poderão ser compartilhados
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

sábado, 29 de setembro de 2012

MARCO COMEMORATIVO



ESTAMOS PREVENDO QUE HOJE ATINGIREMOS A MARCA DE 2.500 ACESSOS. EM COMEMORAÇÃO, QUEREMOS DISTRIBUIR CINCO ASSINATURAS ANUAIS DA REVISTA PORTAS ABERTAS. ENVIE UM COMENTÁRIO COM SEU NOME E EMAIL. FAREMOS O SORTEIO NO PRÓXIMO SÁBADO ENTRE OS INTERESSADOS.


PARA CONTRIBUIR COM O MINISTÉRIO DA MISSIONÁRIA KELEM GASPAR:

BANCO DO BRASIL, AGÊNCIA 1436-2, CONTA Nº 6993-0 ou 
BANCO BRADESCO, AGÊNCIA 0697, CONTA 523.164-7


CONTINUA HOJE (SÁBADO) E AMANHÃ O CONGRESSO DA MOCIDADE NA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS VITÓRIA EM CRISTO (PR. SILAS MALAFAIA).

AMANHÃ, À NOITE, A PREGAÇÃO SERÁ DO PASTOR LUCINHO.

CRISTÃOS ATACADOS NA NIGÉRIA


Cristãos de Zinder são atacados em resposta ao filme anti-Islã

O Irã já declarou que não participará do Oscar 2013; no Brasil, autoridades proibiram a exibição do filme, considerado como ofensivo ao Profeta Maomé e as demais crenças islâmicas; na Líbia, o embaixador americano foi assassinado. Uma onda de violência por parte de mulçumanos fundamentalistas foi espalhada por diversos países. A oração é a maior ferramenta de proteção dos cristãos

Em reação ao filme produzido nos Estados Unidos sobre o Islã, manifestantes muçulmanos queimaram uma igreja em Zinder, segunda cidade do Níger, na sexta-feira (14). Após a oração Jumu'ah (uma oração congregacional (salah) que os muçulmanos mantêm toda sexta-feira, pouco depois do meio-dia), uma multidão de islâmicos protestou contra o filme pelas ruas da cidade. Segundo eles, o vídeo menospreza os princípios do Islã. A revolta popular se dá em resposta aos apelos de imãs para que o ressentimento causado pelo filme “Inocência dos Muçulmanos” seja amplamente repercutido.

Radicais muçulmanos consideram qualquer ação originada na América como "cristã". Desde que se descobriu que o filme foi produzido nos EUA, a comunidade cristã local em Zinder enfrenta a reivindicação muçulmana pelo o que foi considerado como uma deturpação do profeta Maomé. Certa vez, no centro da cidade, a multidão dividida em grupos de 200, 300 e 500 pessoas se dirigiu para as igrejas da cidade. Enquanto marchavam, gritavam slogans antiamericanos.
Várias igrejas foram gravemente danificadas, alvos da violência desenfreada que se seguiu. Congregações foram invadidas e também incendiadas. As igrejas da União das Igrejas Evangélicas Protestantes e templos das Assembleias de Deus foram severamente vandalizados.
Um número desconhecido de cristãos foi ferido no tumulto. Até o momento, a polícia conseguiu sufocar a revolta, a multidão se dispersou em grupos menores e se dirigiu às residências e empresas de cristãos. A casa de um pastor de uma Igreja Evangélica e lares de membros da Igreja Católica foram alvejados e seriamente danificados.
Na sequência dos acontecimentos, 40 suspeitos foram presos
Os ataques inesperados de represália por parte de muçulmanos, contra os cristãos de Níger, causaram inquietação e confusão. Os crentes locais acreditam que membros do Boko Haram, na Nigéria (ao sul do país), estão por trás das manifestações violentas. O governador de Zinder assegurou ao povo que faria de tudo para proteger a vida e as propriedades de seus cidadãos. Embora 99% dos nigerianos são muçulmanos, é um Estado declaradamente laico e sua Constituição garante a liberdade de religião.

Rumores de mais ataques a cristãos, previstos para a manhã de 16 de setembro, elevaram as tensões. Porém, domingo (16), quando a multidão tomou as ruas, a polícia teve todas as estradas principais barradas, incluindo aquelas que levam às igrejas. A calma foi restaurada em Zinder, mas os cristãos permanecem em alerta.
Cristãos no Níger necessitam desesperadamente de nossas orações; a situação continua bastante tensa em todo o país.
Pedidos de Oração
• Interceda para que os cristãos encontrem conforto e paz através de sua fé em Jesus.
• Peça a Deus para que os líderes da igreja transpareçam a liderança piedosa de Jesus, atuando como servos na crise atual.
• Agradeça ao Senhor pelo empenho demonstrado pelo governo em proteger os cristãos. Ore para que o governador do Estado de Zinder, por meio de sua força policial, seja capaz de conter a situação.
• Ore para que os responsáveis sejam levados à Justiça.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PASTOR YOUSEF AGRADECE AS ORAÇÕES


Pastor Yousef agradece as orações que o soltaram da prisão
“Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!” Salmos 115.1
O pastor Yousef Nadarkhani permaneceu na prisão por quase três anos; lá, sofreu ameaças, inclusive de ser executado, além de diversos outros maus tratos, unicamente por causa de sua fé. A imprensa internacional denunciou o abuso dos direitos humanos no Irã e mobilizou protestos em favor da vida de Yousef.

Durante todo esse tempo, muita coisa aconteceu e o pastor passou por diversas situações que o levariam a desistir de sua vida com Deus, não fosse a certeza e segurança de que o Senhor estava ao seu lado, o protegendo e cuidando de sua família. Ele nunca negou a Jesus e sua fé, coragem e amor foram honrados. 

No dia 8 de setembro, em um julgamento coberto de orações de cristãos espalhados por todo o mundo, ele foi solto e inocentado da acusação de apostasia. Na semana passada, foi publicada uma carta de sua autoria, em agradecimento a todos que intercederam por sua libertação. Confira abaixo:

“Eu glorifico e rendo graças ao Senhor de todo o meu coração. Sou grato por todas as bênçãos que Ele me deu durante toda a minha vida. Sou especialmente grato por Sua bondade e proteção divina durante a época da minha detenção.

Eu também quero expressar a minha gratidão para com aqueles que, em todo o mundo, têm trabalhado pela minha causa, ou devo dizer à causa que eu defendo. Quero expressar a minha gratidão a todos aqueles que me apoiaram, abertamente ou em completo sigilo. Todos vocês estão guardados em meu coração. Que o Senhor os abençoe e lhes dê a Sua Graça perfeita e soberana.

Na verdade, eu fui posto à prova, o teste de fé que, de acordo com as Escrituras, é “mais preciosa do que o ouro perecível”. Mas eu nunca me senti só; eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária, pois eu senti toda a energia e apoio daqueles que obedeceram a sua consciência e lutaram para a promoção da justiça e dos direitos de todos os seres humanos. Graças a estes esforços, tenho agora a enorme alegria de estar com minha esposa maravilhosa e meus filhos. Sou grato a essas pessoas, através das quais, Deus tem trabalhado. Tudo isso é muito encorajador.

Durante esse período, tive a oportunidade de experimentar, de forma maravilhosa, a Palavra que diz: "Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.” (2 Coríntios 1.5). O Senhor confortou a minha família e deu-lhes os meios para enfrentar essa situação tão difícil. Em sua graça, Ele providenciou suas necessidades espirituais e materiais, tirando de mim um peso muito grande.

Mesmo durante o julgamento, o Senhor se fez maravilhosamente presente, permitindo-me enfrentar os desafios que estavam à minha frente. Como está escrito na Bíblia: "Ele não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar.” (1 Coríntios 10:13).

Apesar de eu ter sido considerado culpado de apostasia, de acordo com uma leitura da Sharia, agradeço a Deus, que deu sabedoria aos líderes do país para quebrar esse julgamento, levando em conta outros fatores. É óbvio que os defensores do direito iraniano e os juristas têm realizado um esforço importante para fazer cumprir a legislação; eu quero agradecer a todos aqueles que defenderam os direitos humanos até o fim.

Estou feliz de viver em uma época em que podemos ter um olhar crítico e construtivo para o passado. Isto permitiu a escrita de textos universais visando a promoção dos direitos humanos. Hoje, somos devedores desses esforços prestados por pessoas queridas que já trabalharam em favor do respeito à dignidade humana e passaram para nós estas declarações universais tão significativas.

Eu também sou devedor daqueles que, fielmente, viveram a Palavra de Deus, para que a própria Palavra nos fizesse herdeiros de Cristo.

Antes de finalizar, quero pedir uma oração pelo estabelecimento de uma paz sem fim e universal, de modo que seja feita a vontade do Pai, assim na terra como no céu. Verdadeiramente, tudo passa, mas a Palavra de Deus, fonte de toda a paz, perdurará eternamente.

Que a graça e a misericórdia de Deus sejam multiplicadas sobre cada um. Amém!”

Yousef Nadarkhani

Toda glória e honra e louvor sejam dados ao Senhor Jesus!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O BRASIL CLAMA


Nióbio e recursos estratégicos e soberanos do Brasil na Reserva Raposa-Serra do Sol foi uma clara doação do Lula?

Sem palavras... - Foto: internet
Vocês sabiam que a maior jazida de ouro, além das de nióbio (metal estratégico), diamantes e outros elementos estão confirmadas no subsolo de Roraima, justamente na área da Reserva Raposa-Serra do Sol, que ocupa 42% da área daquele Estado. Essas riquezas são de conhecimento do governo brasileiro de longa data e também de outros países ávidos por esses recursos. 

Lula, apesar de saber disso, sob pressão internacional sancionou a reserva, apesar dos alertas da comunidade científica brasileira e das forças armadas nacionais, impedindo assim, legalmente, que o Brasil explore essas riquezas sob os aplausos dos EUA e Europa. Abrindo ainda mais a porta para muitas ONGs estrangeiras, e expulsando os rizicultores brasileiros de lá, onde detinham a maior produtividade do mundo nessa cultura.

"Embora aos olhos de alguns analistas afigure-se conspiratória a preocupação do estamento militar com a Amazônia, convém recordar que, em maio de 2005, um relatório da Abin redigido pelo Coronel Gelio Fregapani revelou que o Congresso norte-americano, por intermédio da Fundação Nacional para a Democracia dos EUA, doou US$ 85 milhões entre 1992 e 1994 ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI),(13) ONG cujas campanhas e ações judiciais tiveram papel decisivo na demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira com a Venezuela, por meio da Portaria no 534/05 - MJ.

Curiosamente, o subsolo das áreas indígenas na fronteira abriga o maior veio de ouro do mundo, uma grande jazida de diamantes e depósitos incalculáveis de nióbio e outros minerais de uso estratégico, riquezas que doravante será vedado ao Brasil explorar, tendo em vista a homologação da reserva por decreto em 15 de abril de 2005.

Também é curioso notar que, ao abraçar 42% do território roraimense, as reservas indígenas tenham bloqueado o acelerado o crescimento da rizicultura e de outras atividades agrícolas que, naquele Estado, encontram excepcionais condições de desenvolvimento: cada hectare de Roraima produz em média 7 ton. de arroz, contra a média nacional de 5,2 ton., ao passo que na soja a relação é de 3 ton. para 2,4 ton. - o que se explica em parte pelo fato de estar a região situada na linha do equador, recebendo 12 horas de sol intenso por dia.

Mais curioso ainda é constatar que essa competitividade tenha chamado a atenção da Casa Branca há quatro anos atrás: em agosto de 2003, técnicos do Departamento de Agricultura dos EUA percorreram Roraima para estimar o potencial da região, chefiados pelo Cônsul Ron Verdonk.

Muito mais curioso foi o relatório publicado pela ONU em março de 2007, acusando o País de violar os direitos dos índios e reclamando que "nem todos os pedidos de explicação foram respondidos pelo governo brasileiro".

Incrivelmente mais curioso foi o ultimado dado pela ONU ao Brasil cinco meses depois, exigindo que o Planalto expulse da reserva de Raposa Serra do Sol todos os rizicultores e demais não-índios que, ao ali residir, povoam e vivificam a faixa de fronteira do País.

Por fim, convém reparar que o Cimi e outras ONGs atuantes na Amazônia insistem em segregar os indígenas do restante da população brasileira - e não raro tentam atiçá-los ostensivamente contra as autoridades -, mitigando o tradicional esforço do Estado para assimilar e incorporar os silvícolas à comunidade nacional.

Aliás, as ingerências externas não se limitam a Roraima, mas se repetem em toda a Amazônia, sempre sob alegação de preservar o meio ambiente e proteger os povos indígenas. Durante palestra aos militares em 1998, o então Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Benedito Onofre Bezerra Leonel, observou que o narcotráfico, a degradação do meio ambiente e os abusos contra povos indígenas "deram origem a teses controvertidas como o dever de ingerência e a soberania limitada, que poderão ser usadas pelas grandes potências para justificar intervenções em países periféricos a pretexto de resguardar direitos humanos ou impedir desastres ecológicos".

A expressão "grandes potências" foi utilizada no plural porque não se pode atribuir somente aos EUA as intrusões exógenas na região, conforme se depreende de depoimento concedido pelo General Valdésio Figueiredo ao Congresso Nacional em 2001:

"Há pouco tempo, houve um acidente com um avião da Força Aérea, um Caravan, numa região próxima à dos pelotões de fronteira e depois o nosso pessoal do Esquadrão de Aviação foi auxiliá-los, para ver como resgatar os destroços do avião acidentado.

Lá, eles encontraram um acampamento, um acampamento onde estava hasteada a bandeira da União Européia. O pessoal da FAB foi lá e questionou por que a bandeira da UE e não a bandeira do Brasil, e uma senhora, provavelmente francesa pelo sotaque, disse a eles que não tinha nada que botar bandeira do Brasil, que o Brasil não faz nada ali. Então os oficias a obrigaram a hastear a Bandeira do Brasil e depois conversando, perguntaram como é que ela se sentia, originária de um país desenvolvido, numa região tão inóspita. Ela respondeu que se sentia muito bem, pois estava em casa, pois a Amazônia também é deles.

Depois eu já mandei uma patrulha com a Polícia Federal. Achei que o atrevimento foi muito grande e não podia ficar assim, mas não a encontraram, estava em trabalho de campo. Primeiro disseram que ela estava ali trabalhando pela ONG Médicos para o Mundo, em convênio com a FUNASA.

Se existisse convênio com a FUNASA eu tinha que voltar atrás e deixar, mas não há convênio nenhum e, na última ida lá, só encontraram brasileiros, não encontraram mais a francesa, porque eu mandei a PF junto para prendê-la, se estivesse com o passaporte irregular, pois a maior parte desse pessoal tem 'visto' de turista e está lá no meio dos índios, trabalhando e fazendo proselitismo ou fazendo pesquisas".

O fato acima narrado foi confirmado pela revista Isto É quase três anos depois - com provas fotográficas, inclusive.

Por enquanto, a presença das Forças Armadas dentro das reservas indígenas - sobretudo aquelas situadas na faixa de fronteira - está assegurada pelo Decreto no 4.412/02. Todavia, o Brasil subscreveu em setembro de 2007 a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da ONU por 192 votos a 15.

Em seu art. 30, a Declaração determina que "no se desarrollarán actividades militares en las tierras o territorios de los pueblos indígenas, a menos que lo justifique una amenaza importante para el interés público pertinente o que se hayan acordado libremente con los pueblos indígenas interesados, o que éstos lo hayan solicitado". As resoluções da Assembléia Geral da ONU não criam obrigações para os Estados signatários - são declarações de intenção -, mas a adesão do Brasil ao documento denotou certa fraqueza diante das pressões internacionais.

A mais recente dessas investidas foi barrada em maio de 2007, quando a implantação de um ambicioso projeto de "conservação" Amazônia, financiado pela USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional) e direcionado para cinco países da região - inclusive o Brasil -, provocou uma crise entre o Itamaraty e a instituição americana. Divulgado no site da USAID, a "Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica" recebeu sinal vermelho do Ministério de Relações Exteriores, que mandou suspender sua execução, prevista para julho.

A proposta, ainda em fase de planejamento e com aportes previstos no valor de US$ 65 milhões, é coordenada por cinco grandes consórcios internacionais formados por 26 ONGs ambientalistas e indigenistas, instituições de pesquisa e universidades dos EUA e dos países da região. Na ocasião, pesou em favor do veto brasileiro a atuação do general Maynard Santa Rosa, titular da Secretaria de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, que enviou a todos os ministérios responsáveis pela gestão da Região Norte um parecer recomendando a proibição do projeto no País.

Em um dos consórcios envolvidos no projeto da USAID, instituições privadas seriam encarregadas de "fortalecer as organizações indígenas" e demarcar áreas contíguas para os índios em terras do Brasil, Equador e Peru, sob a coordenação da Wildlife Conservation Society.

O projeto também previa o fortalecimento de ONGs ambientalistas notoriamente refratárias a grandes obras de infra-estrutura, como as hidrelétricas no Rio Madeira, a estrada que liga a Amazônia ao Pacífico, o gasoduto de Urucu, a pavimentação de rodovias e outras obras destinadas a ampliar a presença brasileira na região e aproveitar suas riquezas em benefício do País. Em entrevista concedida ao Correio Braziliense, o general Maynard Marques Santa Rosa justificou sua oposição ao projeto da USAID levantando acusações bastante graves contra dois governos do G-8:

"As ONGs trabalham livremente na Amazônia sem que possamos investigá-las. Acobertadas por essa proteção, defendem interesses ocultos das suas fontes de financiamento. Sabemos que existem ONGs prolíficas e com atuação humanística. Mas algumas ONGs são utilizadas como instrumentos de captação de informações por organismos de inteligência estrangeiros, atuam na espionagem. Sabe-se disso porque os serviços secretos do Reino Unido e dos EUA têm trabalhado na área. Temos informações seguras sobre isso".

Segundo o General Rui Monarca Silveira, Subchefe do Estado-Maior do Exército, a Força Terrestre vem

no centro General do Exército
Rui Monarca Silveira
ampliando, dentro de suas possibilidades orçamentárias, a presença militar na Amazônia, transferindo para lá guarnições do Sul e do Sudeste, em resposta à presença militar norte-americana nos arredores do nosso perímetro de defesa (ver mapa a seguir). A região conta com efetivos de 25 mil homens, tendo recebido recentemente três brigadas de infantaria: de Petrópolis (RJ) para Boa Vista (RR), de Santo Ângelo (RS) para Tefé (AM) e de Niterói (RJ) para São Gabriel da Cachoeira (AM).(24) As preocupações do estamento castrense parecem encontrar eco junto à sociedade, pois em maio de 2005, o IBOPE divulgou uma pesquisa segundo a qual, para 75% dos brasileiros, o País corre o risco de ser invadido por uma grande potência devido às suas imensas riquezas naturais."
Após esses dados cabais, só podemos concluir que a sanção da Reserva Raposa-Serra do Sol foi uma clara "doação" de recursos estratégicos brasileiros e da soberania do Brasil, às nações interessadas nos mesmos.

Será que isso foi negociado secretamente? Pelo perfil de nosso presidente, o que os srs. leitores acham?
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=4340

CONHEÇA MUITO MAIS SOBRE O NIÓBIO BRASILEIRO. Acesse: 
http://niobiomineriobrasileiro.blogspot.com.br