domingo, 30 de setembro de 2012

CONHEÇA A HISTÓRIA DE ABI*, CRISTÃO INDONÉSIO


Duas vezes expulso, por amor a Deus

A província de Aceh, na Indonésia, partilha dos princípios impostos no estatuto social da Sharia (lei islâmica). Os muçulmanos que se tornam seguidores de Cristo precisam agir cautelosamente, reunindo-se para orar em segredo. Um deles, Abi*, revelou sua história à Portas Abertas
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                                                  (foto ilustrativa)

Todos na aldeia conheciam Abi como um muçulmano fiel. Nascido em 1952, em uma família respeitável, em Aceh, na Indonésia, Abi respirava Islã desde a infância e era obcecado em se tornar professor expert da religião algum dia.
"Entrei em uma escola islâmica quando eu era pequeno", contou Abi. "Aprendi a ler o Alcorão e viver de acordo com os ensinamentos do profeta Maomé. Na escola, eu era o líder de uma influente organização muçulmana de jovens. Por causa disso, minha família se tornou bastante famosa e eu estava orgulhoso.”
Após o colegial, ele se matriculou em uma academia islâmica de da'wah(pregação). Em uma das aulas, ele foi obrigado a estudar a Bíblia e encontrar erros. Ele parou em João 14.6, onde aprendeu que Jesus era o único caminho para o Pai nos céus (“Respondeu Jesus: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim’.”).
"Eu fiquei confuso e chocado quando li aquele verso", disse Abi. "Porque eu sempre rezava ao Profeta (Maomé), para que eu pudesse entrar no céu. Eu não conseguia parar de ler a Bíblia. Depois de um tempo, eu estava comparando-a com o Alcorão, na minha busca pela verdade”.
"Um ano depois, eu decidi seguir Isa (Jesus). Fui batizado em uma igreja local, fora de Aceh; minha família não sabia sobre isso. Um pastor que não vivia em Aceh me ajudou a crescer na minha nova fé em Jesus", confessou ele.
Mas, Abi era casado com uma muçulmana, na época. Depois de dois anos em Sumatra, ele tentou retomar contato com sua esposa e três filhos em Aceh. Quando voltou para a comunidade onde nasceu, todos já estavam cientes de sua conversão. Abi foi expulso da aldeia.
"Eu não sei quem espalhou a notícia ou como minha família descobriu sobre minha conversão", explicou Abi. "Minha mulher ficou chocada; imediatamente, eu a transferi, juntamente com meus filhos, para outra região."

Sua esposa faleceu em 1979, por causa de uma doença. Preocupado com a educação dos filhos, Abi e as crianças mudaram-se para Java. Lá, ele encontrou emprego em uma organização missionária local, onde traduziu livros sobre Jesus e sua obra de salvação. Então, outra instituição ofereceu-lhe a oportunidade de traduzir a Bíblia para a língua local de Aceh. Mas havia um problema.
"Para executar este projeto, eu precisaria voltar para Aceh e ministrar para as pessoas de lá", declarou o cristão, que se casou novamente três anos após a morte de sua esposa. "Eu voltei para Aceh apenas para ser banido de novo, desta vez, para sempre. Meus amigos da faculdade leram os livros que traduzi e me denunciaram para as autoridades religiosas”.
"Assim, eu tentei levar a Palavra de Deus através do rádio. A missão enviou-me materiais e eu os traduzi para Aceh. Gravei em cassetes, que foram enviados a outro país para serem exibidos. Era mais seguro, e também mais eficaz, porque as pessoas, em Aceh, gostam de ouvir rádio", acrescentou.

Os ouvintes de Abi enviaram-lhe mensagens pelo rádio, pedindo Bíblias e outros livros cristãos. Sempre que os pedidos chegavam, Abi entrava em Aceh para entregar o material. "Após a minha segunda expulsão, eu estava proibido de entrar na cidade", disse. "Mas Jesus me ajudou a levar essas Bíblias para os crentes secretos em Aceh. Eu entrei e sai da província por vários anos."
Com todo o sucesso que alcançou, o ministério de rádio foi de curta duração. A transmissão de Abi foi interrompida por razões desconhecidas, mas ele continuou levando livros e também decidiu ser ministro por tempo integral. Foi exatamente na época, em 1999, em que deu esse passo tão importante, que seu único filho foi assassinado.
"Meu filho estava compartilhando o Evangelho com uma tribo local, em outra província", lembrou Abi, incapaz de conter as lágrimas. "Eu fiquei chocado. Foi o momento mais triste da minha vida; mas Deus me deu amigos que me ajudaram a passar por isso."
Muitos, na cidade de Aceh, conheceram ao Senhor através do ministério de Abi, que os levava até as igrejas locais para serem ensinados nos fundamentos da fé. "Eu não podia discipliná-los", explicou ele. "Porque ia de aldeia em aldeia, para evitar ser pego, e lhes dava Bíblias. Então, eu pensei em pedir ajuda às igrejas em Aceh, para que ensinassem os novos crentes."

Por causa do medo, a maioria dos pastores em Aceh não quis aceitá-los. As Igrejas poderiam ser acusadas de "cristianização", se levassem crentes de origem muçulmana aos cultos. Os novos cristãos, por sua vez, foram encaminhados aos tribunais da Sharia, onde foram pressionados a voltar ao islamismo.
Depois de mais de uma década de exílio, Abi encontrou uma maneira de se estabelecer em Aceh com sua família. Ele escolheu uma aldeia longe de sua terra natal, desconhecida de seus amigos da faculdade e vizinhos. Lá, ele abriu uma pequena loja e continuou seu ministério de distribuição.

Mesmo aos 60 anos, Abi continua a sustentar o sonho que o colocou em uma aventura quando era apenas um estudante universitário.

"Eu encontrei paz em Isa (Jesus). Nele, eu descobri as respostas para todas as minhas perguntas", disse Abi à Portas Abertas. "Oro para que, um dia, as pessoas que vivem em Aceh percebam que Deus é o único caminho, que Ele é a verdade que tanto procuram. Eu nunca vou deixar de espalhar as Boas Novas da salvação aos meus companheiros de Aceh. Jesus os ama e quer que eles venham a Ele".
Pedidos de oração

• Ore em favor de Abi, como ministro do Evangelho, e pela segurança de sua esposa na aldeia em que vivem.
• Interceda para que os parentes de Abi, em Java, se tornem cristãos também.
• Peça a Deus para que os trabalhadores cristãos em Aceh continuem a encontrar paz e coragem, apesar dos desafios de levar o amor de Deus sob o contexto de perseguição.
• Clame pelos crentes secretos em Aceh, para que eles possam participar de uma Igreja ou um grupo de oração e, assim, sejam nutridos na fé.
*A fim de proteger Abi e sua família, seu nome real, juntamente com outros detalhes de sua história, não poderão ser compartilhados
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

sábado, 29 de setembro de 2012

MARCO COMEMORATIVO



ESTAMOS PREVENDO QUE HOJE ATINGIREMOS A MARCA DE 2.500 ACESSOS. EM COMEMORAÇÃO, QUEREMOS DISTRIBUIR CINCO ASSINATURAS ANUAIS DA REVISTA PORTAS ABERTAS. ENVIE UM COMENTÁRIO COM SEU NOME E EMAIL. FAREMOS O SORTEIO NO PRÓXIMO SÁBADO ENTRE OS INTERESSADOS.


PARA CONTRIBUIR COM O MINISTÉRIO DA MISSIONÁRIA KELEM GASPAR:

BANCO DO BRASIL, AGÊNCIA 1436-2, CONTA Nº 6993-0 ou 
BANCO BRADESCO, AGÊNCIA 0697, CONTA 523.164-7


CONTINUA HOJE (SÁBADO) E AMANHÃ O CONGRESSO DA MOCIDADE NA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS VITÓRIA EM CRISTO (PR. SILAS MALAFAIA).

AMANHÃ, À NOITE, A PREGAÇÃO SERÁ DO PASTOR LUCINHO.

CRISTÃOS ATACADOS NA NIGÉRIA


Cristãos de Zinder são atacados em resposta ao filme anti-Islã

O Irã já declarou que não participará do Oscar 2013; no Brasil, autoridades proibiram a exibição do filme, considerado como ofensivo ao Profeta Maomé e as demais crenças islâmicas; na Líbia, o embaixador americano foi assassinado. Uma onda de violência por parte de mulçumanos fundamentalistas foi espalhada por diversos países. A oração é a maior ferramenta de proteção dos cristãos

Em reação ao filme produzido nos Estados Unidos sobre o Islã, manifestantes muçulmanos queimaram uma igreja em Zinder, segunda cidade do Níger, na sexta-feira (14). Após a oração Jumu'ah (uma oração congregacional (salah) que os muçulmanos mantêm toda sexta-feira, pouco depois do meio-dia), uma multidão de islâmicos protestou contra o filme pelas ruas da cidade. Segundo eles, o vídeo menospreza os princípios do Islã. A revolta popular se dá em resposta aos apelos de imãs para que o ressentimento causado pelo filme “Inocência dos Muçulmanos” seja amplamente repercutido.

Radicais muçulmanos consideram qualquer ação originada na América como "cristã". Desde que se descobriu que o filme foi produzido nos EUA, a comunidade cristã local em Zinder enfrenta a reivindicação muçulmana pelo o que foi considerado como uma deturpação do profeta Maomé. Certa vez, no centro da cidade, a multidão dividida em grupos de 200, 300 e 500 pessoas se dirigiu para as igrejas da cidade. Enquanto marchavam, gritavam slogans antiamericanos.
Várias igrejas foram gravemente danificadas, alvos da violência desenfreada que se seguiu. Congregações foram invadidas e também incendiadas. As igrejas da União das Igrejas Evangélicas Protestantes e templos das Assembleias de Deus foram severamente vandalizados.
Um número desconhecido de cristãos foi ferido no tumulto. Até o momento, a polícia conseguiu sufocar a revolta, a multidão se dispersou em grupos menores e se dirigiu às residências e empresas de cristãos. A casa de um pastor de uma Igreja Evangélica e lares de membros da Igreja Católica foram alvejados e seriamente danificados.
Na sequência dos acontecimentos, 40 suspeitos foram presos
Os ataques inesperados de represália por parte de muçulmanos, contra os cristãos de Níger, causaram inquietação e confusão. Os crentes locais acreditam que membros do Boko Haram, na Nigéria (ao sul do país), estão por trás das manifestações violentas. O governador de Zinder assegurou ao povo que faria de tudo para proteger a vida e as propriedades de seus cidadãos. Embora 99% dos nigerianos são muçulmanos, é um Estado declaradamente laico e sua Constituição garante a liberdade de religião.

Rumores de mais ataques a cristãos, previstos para a manhã de 16 de setembro, elevaram as tensões. Porém, domingo (16), quando a multidão tomou as ruas, a polícia teve todas as estradas principais barradas, incluindo aquelas que levam às igrejas. A calma foi restaurada em Zinder, mas os cristãos permanecem em alerta.
Cristãos no Níger necessitam desesperadamente de nossas orações; a situação continua bastante tensa em todo o país.
Pedidos de Oração
• Interceda para que os cristãos encontrem conforto e paz através de sua fé em Jesus.
• Peça a Deus para que os líderes da igreja transpareçam a liderança piedosa de Jesus, atuando como servos na crise atual.
• Agradeça ao Senhor pelo empenho demonstrado pelo governo em proteger os cristãos. Ore para que o governador do Estado de Zinder, por meio de sua força policial, seja capaz de conter a situação.
• Ore para que os responsáveis sejam levados à Justiça.
FontePortas Abertas Internacional
TraduçãoAna Luíza Vastag

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PASTOR YOUSEF AGRADECE AS ORAÇÕES


Pastor Yousef agradece as orações que o soltaram da prisão
“Não a nós, Senhor, nenhuma glória para nós, mas sim ao teu nome, por teu amor e por tua fidelidade!” Salmos 115.1
O pastor Yousef Nadarkhani permaneceu na prisão por quase três anos; lá, sofreu ameaças, inclusive de ser executado, além de diversos outros maus tratos, unicamente por causa de sua fé. A imprensa internacional denunciou o abuso dos direitos humanos no Irã e mobilizou protestos em favor da vida de Yousef.

Durante todo esse tempo, muita coisa aconteceu e o pastor passou por diversas situações que o levariam a desistir de sua vida com Deus, não fosse a certeza e segurança de que o Senhor estava ao seu lado, o protegendo e cuidando de sua família. Ele nunca negou a Jesus e sua fé, coragem e amor foram honrados. 

No dia 8 de setembro, em um julgamento coberto de orações de cristãos espalhados por todo o mundo, ele foi solto e inocentado da acusação de apostasia. Na semana passada, foi publicada uma carta de sua autoria, em agradecimento a todos que intercederam por sua libertação. Confira abaixo:

“Eu glorifico e rendo graças ao Senhor de todo o meu coração. Sou grato por todas as bênçãos que Ele me deu durante toda a minha vida. Sou especialmente grato por Sua bondade e proteção divina durante a época da minha detenção.

Eu também quero expressar a minha gratidão para com aqueles que, em todo o mundo, têm trabalhado pela minha causa, ou devo dizer à causa que eu defendo. Quero expressar a minha gratidão a todos aqueles que me apoiaram, abertamente ou em completo sigilo. Todos vocês estão guardados em meu coração. Que o Senhor os abençoe e lhes dê a Sua Graça perfeita e soberana.

Na verdade, eu fui posto à prova, o teste de fé que, de acordo com as Escrituras, é “mais preciosa do que o ouro perecível”. Mas eu nunca me senti só; eu estava o tempo todo consciente do fato de que não era uma luta solitária, pois eu senti toda a energia e apoio daqueles que obedeceram a sua consciência e lutaram para a promoção da justiça e dos direitos de todos os seres humanos. Graças a estes esforços, tenho agora a enorme alegria de estar com minha esposa maravilhosa e meus filhos. Sou grato a essas pessoas, através das quais, Deus tem trabalhado. Tudo isso é muito encorajador.

Durante esse período, tive a oportunidade de experimentar, de forma maravilhosa, a Palavra que diz: "Pois assim como os sofrimentos de Cristo transbordam sobre nós, também por meio de Cristo transborda a nossa consolação.” (2 Coríntios 1.5). O Senhor confortou a minha família e deu-lhes os meios para enfrentar essa situação tão difícil. Em sua graça, Ele providenciou suas necessidades espirituais e materiais, tirando de mim um peso muito grande.

Mesmo durante o julgamento, o Senhor se fez maravilhosamente presente, permitindo-me enfrentar os desafios que estavam à minha frente. Como está escrito na Bíblia: "Ele não permitirá que sejamos tentados além do que podemos suportar.” (1 Coríntios 10:13).

Apesar de eu ter sido considerado culpado de apostasia, de acordo com uma leitura da Sharia, agradeço a Deus, que deu sabedoria aos líderes do país para quebrar esse julgamento, levando em conta outros fatores. É óbvio que os defensores do direito iraniano e os juristas têm realizado um esforço importante para fazer cumprir a legislação; eu quero agradecer a todos aqueles que defenderam os direitos humanos até o fim.

Estou feliz de viver em uma época em que podemos ter um olhar crítico e construtivo para o passado. Isto permitiu a escrita de textos universais visando a promoção dos direitos humanos. Hoje, somos devedores desses esforços prestados por pessoas queridas que já trabalharam em favor do respeito à dignidade humana e passaram para nós estas declarações universais tão significativas.

Eu também sou devedor daqueles que, fielmente, viveram a Palavra de Deus, para que a própria Palavra nos fizesse herdeiros de Cristo.

Antes de finalizar, quero pedir uma oração pelo estabelecimento de uma paz sem fim e universal, de modo que seja feita a vontade do Pai, assim na terra como no céu. Verdadeiramente, tudo passa, mas a Palavra de Deus, fonte de toda a paz, perdurará eternamente.

Que a graça e a misericórdia de Deus sejam multiplicadas sobre cada um. Amém!”

Yousef Nadarkhani

Toda glória e honra e louvor sejam dados ao Senhor Jesus!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O BRASIL CLAMA


Nióbio e recursos estratégicos e soberanos do Brasil na Reserva Raposa-Serra do Sol foi uma clara doação do Lula?

Sem palavras... - Foto: internet
Vocês sabiam que a maior jazida de ouro, além das de nióbio (metal estratégico), diamantes e outros elementos estão confirmadas no subsolo de Roraima, justamente na área da Reserva Raposa-Serra do Sol, que ocupa 42% da área daquele Estado. Essas riquezas são de conhecimento do governo brasileiro de longa data e também de outros países ávidos por esses recursos. 

Lula, apesar de saber disso, sob pressão internacional sancionou a reserva, apesar dos alertas da comunidade científica brasileira e das forças armadas nacionais, impedindo assim, legalmente, que o Brasil explore essas riquezas sob os aplausos dos EUA e Europa. Abrindo ainda mais a porta para muitas ONGs estrangeiras, e expulsando os rizicultores brasileiros de lá, onde detinham a maior produtividade do mundo nessa cultura.

"Embora aos olhos de alguns analistas afigure-se conspiratória a preocupação do estamento militar com a Amazônia, convém recordar que, em maio de 2005, um relatório da Abin redigido pelo Coronel Gelio Fregapani revelou que o Congresso norte-americano, por intermédio da Fundação Nacional para a Democracia dos EUA, doou US$ 85 milhões entre 1992 e 1994 ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI),(13) ONG cujas campanhas e ações judiciais tiveram papel decisivo na demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira com a Venezuela, por meio da Portaria no 534/05 - MJ.

Curiosamente, o subsolo das áreas indígenas na fronteira abriga o maior veio de ouro do mundo, uma grande jazida de diamantes e depósitos incalculáveis de nióbio e outros minerais de uso estratégico, riquezas que doravante será vedado ao Brasil explorar, tendo em vista a homologação da reserva por decreto em 15 de abril de 2005.

Também é curioso notar que, ao abraçar 42% do território roraimense, as reservas indígenas tenham bloqueado o acelerado o crescimento da rizicultura e de outras atividades agrícolas que, naquele Estado, encontram excepcionais condições de desenvolvimento: cada hectare de Roraima produz em média 7 ton. de arroz, contra a média nacional de 5,2 ton., ao passo que na soja a relação é de 3 ton. para 2,4 ton. - o que se explica em parte pelo fato de estar a região situada na linha do equador, recebendo 12 horas de sol intenso por dia.

Mais curioso ainda é constatar que essa competitividade tenha chamado a atenção da Casa Branca há quatro anos atrás: em agosto de 2003, técnicos do Departamento de Agricultura dos EUA percorreram Roraima para estimar o potencial da região, chefiados pelo Cônsul Ron Verdonk.

Muito mais curioso foi o relatório publicado pela ONU em março de 2007, acusando o País de violar os direitos dos índios e reclamando que "nem todos os pedidos de explicação foram respondidos pelo governo brasileiro".

Incrivelmente mais curioso foi o ultimado dado pela ONU ao Brasil cinco meses depois, exigindo que o Planalto expulse da reserva de Raposa Serra do Sol todos os rizicultores e demais não-índios que, ao ali residir, povoam e vivificam a faixa de fronteira do País.

Por fim, convém reparar que o Cimi e outras ONGs atuantes na Amazônia insistem em segregar os indígenas do restante da população brasileira - e não raro tentam atiçá-los ostensivamente contra as autoridades -, mitigando o tradicional esforço do Estado para assimilar e incorporar os silvícolas à comunidade nacional.

Aliás, as ingerências externas não se limitam a Roraima, mas se repetem em toda a Amazônia, sempre sob alegação de preservar o meio ambiente e proteger os povos indígenas. Durante palestra aos militares em 1998, o então Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Benedito Onofre Bezerra Leonel, observou que o narcotráfico, a degradação do meio ambiente e os abusos contra povos indígenas "deram origem a teses controvertidas como o dever de ingerência e a soberania limitada, que poderão ser usadas pelas grandes potências para justificar intervenções em países periféricos a pretexto de resguardar direitos humanos ou impedir desastres ecológicos".

A expressão "grandes potências" foi utilizada no plural porque não se pode atribuir somente aos EUA as intrusões exógenas na região, conforme se depreende de depoimento concedido pelo General Valdésio Figueiredo ao Congresso Nacional em 2001:

"Há pouco tempo, houve um acidente com um avião da Força Aérea, um Caravan, numa região próxima à dos pelotões de fronteira e depois o nosso pessoal do Esquadrão de Aviação foi auxiliá-los, para ver como resgatar os destroços do avião acidentado.

Lá, eles encontraram um acampamento, um acampamento onde estava hasteada a bandeira da União Européia. O pessoal da FAB foi lá e questionou por que a bandeira da UE e não a bandeira do Brasil, e uma senhora, provavelmente francesa pelo sotaque, disse a eles que não tinha nada que botar bandeira do Brasil, que o Brasil não faz nada ali. Então os oficias a obrigaram a hastear a Bandeira do Brasil e depois conversando, perguntaram como é que ela se sentia, originária de um país desenvolvido, numa região tão inóspita. Ela respondeu que se sentia muito bem, pois estava em casa, pois a Amazônia também é deles.

Depois eu já mandei uma patrulha com a Polícia Federal. Achei que o atrevimento foi muito grande e não podia ficar assim, mas não a encontraram, estava em trabalho de campo. Primeiro disseram que ela estava ali trabalhando pela ONG Médicos para o Mundo, em convênio com a FUNASA.

Se existisse convênio com a FUNASA eu tinha que voltar atrás e deixar, mas não há convênio nenhum e, na última ida lá, só encontraram brasileiros, não encontraram mais a francesa, porque eu mandei a PF junto para prendê-la, se estivesse com o passaporte irregular, pois a maior parte desse pessoal tem 'visto' de turista e está lá no meio dos índios, trabalhando e fazendo proselitismo ou fazendo pesquisas".

O fato acima narrado foi confirmado pela revista Isto É quase três anos depois - com provas fotográficas, inclusive.

Por enquanto, a presença das Forças Armadas dentro das reservas indígenas - sobretudo aquelas situadas na faixa de fronteira - está assegurada pelo Decreto no 4.412/02. Todavia, o Brasil subscreveu em setembro de 2007 a Declaração Universal dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da ONU por 192 votos a 15.

Em seu art. 30, a Declaração determina que "no se desarrollarán actividades militares en las tierras o territorios de los pueblos indígenas, a menos que lo justifique una amenaza importante para el interés público pertinente o que se hayan acordado libremente con los pueblos indígenas interesados, o que éstos lo hayan solicitado". As resoluções da Assembléia Geral da ONU não criam obrigações para os Estados signatários - são declarações de intenção -, mas a adesão do Brasil ao documento denotou certa fraqueza diante das pressões internacionais.

A mais recente dessas investidas foi barrada em maio de 2007, quando a implantação de um ambicioso projeto de "conservação" Amazônia, financiado pela USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional) e direcionado para cinco países da região - inclusive o Brasil -, provocou uma crise entre o Itamaraty e a instituição americana. Divulgado no site da USAID, a "Iniciativa para Conservação da Bacia Amazônica" recebeu sinal vermelho do Ministério de Relações Exteriores, que mandou suspender sua execução, prevista para julho.

A proposta, ainda em fase de planejamento e com aportes previstos no valor de US$ 65 milhões, é coordenada por cinco grandes consórcios internacionais formados por 26 ONGs ambientalistas e indigenistas, instituições de pesquisa e universidades dos EUA e dos países da região. Na ocasião, pesou em favor do veto brasileiro a atuação do general Maynard Santa Rosa, titular da Secretaria de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, que enviou a todos os ministérios responsáveis pela gestão da Região Norte um parecer recomendando a proibição do projeto no País.

Em um dos consórcios envolvidos no projeto da USAID, instituições privadas seriam encarregadas de "fortalecer as organizações indígenas" e demarcar áreas contíguas para os índios em terras do Brasil, Equador e Peru, sob a coordenação da Wildlife Conservation Society.

O projeto também previa o fortalecimento de ONGs ambientalistas notoriamente refratárias a grandes obras de infra-estrutura, como as hidrelétricas no Rio Madeira, a estrada que liga a Amazônia ao Pacífico, o gasoduto de Urucu, a pavimentação de rodovias e outras obras destinadas a ampliar a presença brasileira na região e aproveitar suas riquezas em benefício do País. Em entrevista concedida ao Correio Braziliense, o general Maynard Marques Santa Rosa justificou sua oposição ao projeto da USAID levantando acusações bastante graves contra dois governos do G-8:

"As ONGs trabalham livremente na Amazônia sem que possamos investigá-las. Acobertadas por essa proteção, defendem interesses ocultos das suas fontes de financiamento. Sabemos que existem ONGs prolíficas e com atuação humanística. Mas algumas ONGs são utilizadas como instrumentos de captação de informações por organismos de inteligência estrangeiros, atuam na espionagem. Sabe-se disso porque os serviços secretos do Reino Unido e dos EUA têm trabalhado na área. Temos informações seguras sobre isso".

Segundo o General Rui Monarca Silveira, Subchefe do Estado-Maior do Exército, a Força Terrestre vem

no centro General do Exército
Rui Monarca Silveira
ampliando, dentro de suas possibilidades orçamentárias, a presença militar na Amazônia, transferindo para lá guarnições do Sul e do Sudeste, em resposta à presença militar norte-americana nos arredores do nosso perímetro de defesa (ver mapa a seguir). A região conta com efetivos de 25 mil homens, tendo recebido recentemente três brigadas de infantaria: de Petrópolis (RJ) para Boa Vista (RR), de Santo Ângelo (RS) para Tefé (AM) e de Niterói (RJ) para São Gabriel da Cachoeira (AM).(24) As preocupações do estamento castrense parecem encontrar eco junto à sociedade, pois em maio de 2005, o IBOPE divulgou uma pesquisa segundo a qual, para 75% dos brasileiros, o País corre o risco de ser invadido por uma grande potência devido às suas imensas riquezas naturais."
Após esses dados cabais, só podemos concluir que a sanção da Reserva Raposa-Serra do Sol foi uma clara "doação" de recursos estratégicos brasileiros e da soberania do Brasil, às nações interessadas nos mesmos.

Será que isso foi negociado secretamente? Pelo perfil de nosso presidente, o que os srs. leitores acham?
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=4340

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domingo, 23 de setembro de 2012

PERSEGUIÇÃO NA COREIA DO NORTE


Na Coreia do Norte, milhares de cristãos são postos em campos de concentração

Enquanto o governo da Coreia do Norte se recusa a reconhecer a existência de presos políticos, milhares de cristãos e outros Prisioneiros de consciência permanecem trancados em grandes campos de concentração que lembram o holocausto nazista

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Visto facilmente através de imagens de satélite, mas fortemente negado pelo governo, os campos de concentração norte-coreanos carregam o horror das prisões e torturas da época do Holocausto. Um livro, lançado no início desse mês, traça o perfil de Shin Dong-Hyuk, único homem que conseguiu escapar de um campo classificado como "zona de controle total". Depois de passar algumas semanas na lista dos mais vendidos, Escape from Camp 14 (Escapei do Campo 14, tradução livre) chamou a atenção internacional para a Coreia do Norte.

O país, frequentemente, enfrenta críticas de organizações de direitos humanos. A Portas Abertas EUA destaca a terrível situação em que vivem os crentes da Coreia do Norte: a isolada nação asiática ocupa a posição número um na Classificação de Países por Perseguição de 2012; de uma compilação de 50 países onde os crentes enfrentam mais perseguição religiosa. Estima-se um número entre quarenta e setenta mil cristãos que sofrem em campos de zona de controle total, onde as pessoas rotuladas como "pensadores errados" são enviadas para morrer.

Shin Dong-hyuk nasceu neste mesmo tipo de campo, em 1982. Em seu livro, ele admite que denunciou sua mãe e irmão aos guardas da prisão porque eles planejaram fugir sem ele. Como resultado, eles foram pendurados na frente de Shin e outros prisioneiros; ele próprio também foi torturado, como punição por seu "crime".

Shin disse ao jornalista americano Blaine Harden, autor de Escape from Camp 14, que ele “queria que as pessoas soubessem qual é o tipo de criança que vive nesses campos: extremamente leal aos guardas; que faria qualquer coisa para conseguir mais alimentos".

As condições nos campos de prisioneiros norte-coreanos são semelhantes aos campos sob o inesquecível regime de Hitler, Stalin e Mao. "Prisioneiros políticos" trabalham, essencialmente, até a morte; enquanto são submetidos a torturas físicas e psicológicas graves. A Portas Abertas revelou que a carga horária básica de trabalho são 18-20 horas por dia, com pouca ou nenhuma comida. Para complementar a ração que recebem para comer, os presos consumem qualquer coisa comestível, incluindo cobras, ratos, insetos, raízes e ervas.

Em abril, a Comissão Norte-Americana para os Direitos Humanos na Coreia do Norte lançou um relatório baseado em entrevistas com 60 ex-prisioneiros e guardas. O relatório de duzentas páginas descreve prisões localizadas principalmente nas regiões montanhosas do norte, rodeadas por arame farpado e cercas elétricas – cercas que Shin escalou na esperança de escapar, usando o corpo de seu melhor amigo como isolamento contra a corrente mortal.

Em 2009, a Coreia do Norte declarou ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas: "O termo ’preso político' não existe no vocabulário da DPRK (sigla em inglês que, traduzida, quer dizer República Democrática Popular da Coreia); acampamentos dos prisioneiros chamados ‘políticos’ não existem”. De acordo com o relatório de abril, ex-prisioneiros foram capazes de identificar seus locais de trabalho, áreas de execução e outros marcos usando imagens de satélite disponíveis no Google Earth.

Greg Scarlatoiu, diretor executivo do Comitê para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, disse que, enquanto a Coreia do Norte tenta esconder as realidades terríveis de Pyongyang, mais de trinta mil desertores norte-coreanos fugiram do país.

Ore em favor dos crentes presos na Coreia do Norte. Peça a Deus para sustentá-los e para que eles possam ser libertos. Clame por mudanças que só podem ser trazidas através do Evangelho.
MOTIVO DE ORAÇÃO: Domingo, 23 de setembro, Iêmen (8º país em perseguição aos cristãos): Ore para que os muçulmanos encontrem refúgio em Deus.
FonteMission Network News
TraduçãoAna Luíza Vastag

sábado, 22 de setembro de 2012

VOTO CONSCIENTE IV


Os últimos vídeos da série voto consciente


VÍDEO 08: QUESTIONE OS CANDIDATOS



VÍDEO 09: POLITICA, RELIGIÃO E FAMÍLIA


VÍDEO 10: FIQUE DE OLHO

VEJA OS OUTROS VÍDEOS DA SÉRIE:

POSTAGEM: VOTO CONSCIENTE I

VÍDEO 01 - PARTICIPE E VOTE                             
VÍDEO 02 - VOTE EM QUEM VOCÊ CONHECE

POSTAGEM: VOTO CONSCIENTE II

VÍDEO 03 - PREFEITOS E VEREADORES DEVEM PROMOVER O BEM COMUM
VÍDEO 04 - CANDIDATO DE QUEM?
VÍDEO 05 - CONFIRA A FICHA

POSTAGEM: VOTO CONSCIENTE III

VÍDEO 06 - NÃO VENDA O VOTO, NEM TROQUE POR FAVORES
VÍDEO 07 - VOTE COM CONSCIÊNCIA E LIBERDADE

VOTO NÃO TEM PREÇO. TEM CONSEQUÊNCIAS.
PENSE NISTO.

RADICAIS NIGERIANOS MATAM CINCO CRISTÃOS


Radicais nigerianos matam cinco em um ataque contra cristãos

Declarada oficialmente como uma nação islâmica, desde o início desse ano, a Nigéria tem sido palco de uma série de ataques contra famílias cristãs que vivem no país. Recentemente, supostos membros do grupo islâmico radical Boko Haram atacaram uma reunião cristã. Ore pela proteção dos servos do Senhor!
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No último domingo (16.09), cinco pessoas foram mortas a tiros em Zongo, Bauchi, quando homens armados atacaram alguns cristãos poucos minutos depois das seis horas da tarde. Outros nove irmãos ficaram feridos.
De acordo com o presidente da Juventude da Associação Cristã da Nigéria do Estado de Bauchi (YOWICAN, sigla em inglês), Simon Samuel, em entrevista por telefone, os pistoleiros eram, supostamente, membros do Boko Haram.
"Após invadirem a reunião e atirarem contra as pessoas que ali estavam, cinco cristãos foram mortos enquanto nove sofreram ferimentos graves.Eles vieram até a arena onde as vítimas divertiam-se com um jogo local de triciclos, chamado Keke NAPEP e atiraram sem ao menos titubearem. Vou sempre ao Hospital Tafawa Balewa University Teaching, onde os feridos são atendidos", disse ele.
Quando contatado, o porta-voz da polícia de Bauchi, Hassan Mohammed, disse que não estava ciente do incidente.
"Dois jornalistas me ligaram, mas eu ainda não tive a chance de confirmar os fatos. A imprensa e a polícia estão fazendo o mesmo trabalho, porque todos nós trabalhamos pela paz na Nigéria. Então, temos de obter todos os detalhes para não cometermos o crime de divulgar informações erradas", disse o delegado Mohammed.
LEIA A POSTAGEM: Nigèria: Mulumanos perseguem os cristãos
FonteDaily Times Nigeria
TraduçãoAna Luíza Vastag
Divulgação: Portas Abertas

NIGÉRIA: MUÇULMANOS PERSEGUEM OS CRISTÃOS


Não existe diálogo com Boko Haram, diz pastor nigeriano

Ayo Oritsejafor, pastor e presidente nacional da Associação Cristã da Nigéria, declarou à imprensa local que não há possibilidade de negociação com extremistas do Islã enquanto o sangue de inocentes continuar a ser derramado. Declarada oficialmente como uma nação islâmica, desde o início desse ano, a Nigéria tem sido palco de uma série de ataques contra famílias cristãs que vivem no país.
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Na última quarta-feira (22.08), o presidente nacional da Associação Cristã da Nigéria (CAN, sigla em inglês), pastor Ayo Oritsejafor, afirmou que não há base de diálogo entre o Governo Federal e a temida seita Boko Haram e repreendeu o Ministro de Estado das Relações Exteriores, Mohammed Nurudeen, por categorizar a Nigéria como nação islâmica, de maioria cristã, no mundo.

O presidente da CAN falou com jornalistas em Akure, capital do Estado de Ondo, após reunião da associação do Conselho Executivo Nacional (NEC) e disse que a única condição de conversa é que Boko Haram pare imediatamente os ataques aos cristãos. O pastor defendeu ainda que seria errado que o governo tentasse qualquer negociação com os extremistas enquanto a morte de inocentes continuasse a acontecer.

Em suas declarações à imprensa, disse: “O diálogo faz parte da vida, não chegaremos a lugar algum sem conversarmos. A guerra não pode resolver o problema, por isso deve existir base para negociações pacíficas. Porém, estou um pouco confuso sobre o diálogo que está sendo discutido. Antes que possamos falar em diálogo, tem de haver regras. Pessoas estão morrendo todos os dias, como resultado dos ataques do Boko Haram; mas o governo federal está optando por diálogo somente, isso é muito intrigante para mim”, disse.

"Boko Haram nunca escondeu suas exigências para que a paz reine na Nigéria. Membros radicais intimaram o presidente cristão Goodluck Jonathan para que renunciasse ou aceitasse o Islã como sua religião. O grupo se baseia em um fundamentalismo religioso que não condiz com a Constituição da Nigéria. A questão não é que alguns são contra o diálogo, mas sim, se houver diálogo com os insurgentes, Boko Haram deve primeiro suspender suas ações de violência. Desde o início, todo o conceito está errado”, completou.

O presidente alertou, no entanto, que esforços devem ser feitos para que ataques do grupo contra a população cheguem ao fim. Para ele, uma vez que é evidente que os radicais acreditam e agem baseados em uma ideologia religiosa extrema, há a necessidade de uma mudança na orientação dos membros do grupo. Isso, segundo Oritsejafor, poderia ser feito por líderes árabes que estão pregando e ensinando em várias mesquitas em todo o norte do país.

“Há um problema causado pela ideologia de alguns pregadores que ensinam ideias contra a unidade do país. A situação poderia ser amenizada se líderes relevantes ligassem para os xeques e imames respeitados pelos membros do Boko Haram e lhes pedisse para falar aos extremistas sobre a importância da paz e do progresso da nação", argumentou.

Oritsejafor também sugeriu apoio militar, dizendo que as agências de segurança do país devem trocar informações sobre ameaças e sugeriu que a formação e treinamento dos profissionais para que estes possam combater os terroristas no país.

País islâmico de maioria cristã
Ao citar depoimentos dos membros da Organização dos Países Islâmicos pela Nigéria, Ayo Oritsejafor se mostrou preocupado com a afirmação do ministro que considerou a Nigéria como uma nação islâmica. Segundo o pastor, tal colocação não é correta.

Ele explicou que nunca houve um censo da população em que muçulmanos e cristãos fossem declarados no país. Oritsejafor expressou decepção com a afirmação, dizendo que o ministro deve explicar aos nigerianos a fonte de sua informação.

“Eu não estou falando contra os muçulmanos, mas esses extremistas estão difamando a religião muçulmana, então algo deve ser feito, devem ser estabelecidas condições antes de o governo dialogar com eles”, defendeu.

Atualizações sobre o caso
Segundo a agência de notícias AngolaPress, na mesma quarta-feira (22), governadores de 19 Estados do Norte da Nigéria instalaram uma Comissão de Reconciliação, Paz e Segurança, em Abuja, a fim de abrir o diálogo com grupos identificados como provocadores da violência na região, dentre os quais, o extremista Boko Haram. O relatório com os resultados da comissão ainda não foi divulgado.

FonteNigerian Tribune e Leadership
TraduçãoAna Luíza Vastag
Divulgação: Portas Abertas

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

EGITO: INTOLERÂNCIA DE LÍDER MUÇULMANO


Egito: Líder muçulmano rasga Bíblia em protesto contra filme anti-Islã

Há mais de uma semana, o mundo assiste a diversos atos de violência vindos, principalmente, de rebeldes muçulmanos, em resposta à divulgação de um vídeo no Youtube, que desrespeitava e ofendia princípios do Islã. A tensão que se originou na Líbia, espalhou-se por muitos outros países. No Egito, a embaixada dos EUA foi atacada e um líder islâmico voltou-se contra os cristãos

Egito Líder muçulmano rasga Bíblia em protesto contra filme anti-Islã.jpg

A Agência Internacional de Notícias Assírias noticiou o protesto do clérigo muçulmano Abu Islam, que rasgou e queimou uma Bíblia em frente a milhares de islâmicos, no Egito. Sua ação foi recebida com aplausos de rebeldes contrários ao cristianismo. Antes de entrar em seu carro, Abu Islam voltou-se à multidão e avisou: "Da próxima vez, vou urinar sobre ela".

Em sua manifestação, o líder muçulmano declara, com o Alcorão (livro sagrado do Islã) em suas mãos: "Esse é o livro de verdade e de paz. O lugar certo para as palavras deste livro é sobre nossas cabeças, porque é a verdadeira inspiração". Segurando a Bíblia Sagrada, ele continua: "Este é o livro que aquele ‘cão’ Terry Jones acredita, assim como aqueles cristãos egípcios que vivem na América com ele. Hoje eu só posso destruí-lo."

Ele então, começa a rasgar a Bíblia e jogar pedaços das folhas sobre a multidão, em meio a gritos de "Ala é grande" e "Judeus, o exército de Maomé está vindo." Um homem de azul, ao lado de Abu Islam queima a Bíblia, elevando-a para todos verem.
O Dr. Mustafa Maraghy, professor de direito Islâmico na Universidade do Cairo, apresentou uma queixa contra o clérigo à Procuradoria Geral. A denúncia citou o verdadeiro nome do clérigo, que é Ahmed Abdullah e afirma que ele é o dono do canal de TV Nação Islâmica. O pedido do acadêmico é punição por desacato da religião, perturbação da segurança e a paz pública.
Maraghy, que é o presidente da Coalizão dos Cristãos Coptas, disse que rasgar e queimar um exemplar da Bíblia, sagrada para os cristãos do mundo todo, é um "ato vil e bárbaro". Ele acrescentou que não é permitido difamar religiões no Egito. "Os mesmos sentimentos que temos por causa do filme que insultou o profeta Maomé, sentimos por este ato criminoso", afirmou.
Prometeu ainda que a Coalizão Copta não irá ignorar tais atitudes, mas vai processar as pessoas responsáveis pelos atos ofensivos. A União da Juventude Copta apelou ao presidente do Egito, Moahamed Morsi, por uma intervenção imediata, a fim de conter quaisquer esforços para aumentar ainda mais a divisão e a violência entre muçulmanos e cristãos.

A Coalizão, que tem entre seus membros muçulmanos e coptas, emitiu um comunicado oficial condenando o filme "A Inocência dos Muçulmanos" (tradução livre), considerado ofensivo ao Islã. Magdy Saber, porta-voz da União da Juventude condenou o ato de Abu Islam. Ele exigiu que as autoridades tomem as medidas necessárias para evitar uma guerra santa entre os egípcios. "Se nós condenamos os cineastas que fizeram esse filme sobre Maomé e que não moram no Egito", disse ele, " também devemos condenar este ato vergonhoso aqui no Egito, ressaltando a necessidade de punir Abu Islam por suas ações irresponsáveis."

Em entrevista ao jornal local Mohit, Abu Islam negou ter queimado a Bíblia, dizendo: "Eu rasguei-a e atirei-a para os manifestantes pisarem nela com seus sapatos." Ele acrescentou: "Da próxima vez eu vou fazer o meu neto urinar sobre ela. Como diz o ditado, olho por olho e dente por dente. A culpa é de quem começou tudo".
Ao ser lembrado de que os produtores do filme não representam todos os coptas e nem o povo americano e, portanto, seu livro sagrado não deveria ser insultado como resposta, Abu Islam foi enfático: "Se alguém fez algo ruim, todo mundo leva a culpa. Será que todos os muçulmanos são responsáveis pela dor que Osama bin Laden causou? Deixe-os provar o mesmo que mundo islâmico teve de engolir".

"Até agora não ouvimos nenhuma condenação de qualquer organização muçulmana sobre o caso, como a nossa igreja fez sobre o filme anti-Islã,"disse o ativista copta Mark Ebeid. Ore pela paz no Egito ; para que os cristãos saibam lidar com esses conflitos com a mesma sabedoria e amor que Jesus nos ensinou e assim, a situação não piore ainda mais. 

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS NO SRI LANKA


Pastor e esposa são atacados por uma multidão, no Sri Lanka

No Sri Lanka, e em muitos outros países, basta cristãos serem acusados, sem provas, de forçar a conversão de alguém ao cristianismo para que estes sofram o ataque de uma multidão e, até mesmo, ameaças de prisão. Nesta situação, uma mulher foi acusada de ter sido paga por um pastor para se converter. Quando ela respondeu que tinha "se tornado cristã baseada na sua convicção e fé em Deus e não recebeu nada para isso", uma multidão enfurecida agrediu o pastor

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Recentemente, um pastor e sua esposa foram atacados em Deniyaya, Sri Lanka, ao retornar da casa de um membro da igreja.
Uma multidão de cerca de quarenta homens, juntamente com cinco monges budistas e uma autoridade do governo local, aproximou-se do casal, gritando: "Ataquem! Matem!"
O pastor foi agredido e acusado de pregar o cristianismo na área. Ele e sua esposa foram arrastados à casa da mulher que tinham acabado de visitar e a multidão exigiu que a cristã contasse se foi paga para se converter ao cristianismo.
Ela respondeu que havia se convertido ao evangelho por causa de Jesus, e não por ter sido paga para fazer isso. O pastor foi agredido novamente, sofreu ferimentos nas pernas e no tronco, mas, felizmente, ele e sua esposa conseguiram escapar.

Ore para que os agressores encontrem o amor e a paz de Cristo. Interceda pela cura e restauração física e psicológica do pastor e sua esposa.


VOTO CONSCIENTE III



CONTINUAMOS DIVULGANDO OS VÍDEOS SOBRE O VOTO CONSCIENTE



VÍDEO 6


VÍDEO 7


VAMOS ORAR

Sexta-feira, 21 de setembro, China (21º PAIS EM PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS)

Lembre-se de Alimjan Yimit, cristão preso desde janeiro de 2008 e está cumprindo uma pena de 15 anos. Ore pela misericórdia de Deus e por intervenção para ele e sua família.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

VOTO CONSCIENTE II


CONTINUAMOS DIVULGANDO OS VÍDEOS COM O ARCEBISPO DE SÃO PAULO SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2012


VÍDEO 3

VÍDEO 4

VÍDEO 5

ADVERTÊNCIA DO PASTOR MARTIM ALVES DA SILVA, PRESIDENTE DA IEADERN:

"Portanto, quero aconselhar aos meus amados irmãos, membros e congregados da nossa 
IEADERN, que na hora de exercerem o seu legítimo dever de votar procurem saber se o 
candidato que você está escolhendo tem os valores de família que estão de acordo com a 
Bíblia Sagrada ou se, por exemplo, ele defende o casamento entre pessoas do mesmo 
sexo."



"A decisão de escolher um candidato é individual. Porém, as consequências podem vir de forma que afete toda a coletividade." (Pr. Martim A. da Silva)

Le
mbrando, ainda, que o parlamentar (vereador, deputado, etc.) não é "dono" do mandato. Este pertence ao Partido Político. Então, vamos analisar qual é o posicionamento do Partido Político em relação a essas questões. 

Não vote em candidato que, sendo evangélico, está filiado a partido político que tem posição contrária aos fundamentos da família cristã.