sábado, 21 de julho de 2012

50 cristãos queimados vivos na casa de um pastor na Nigéria



MEUS IRMÃOS, VAMOS ORAR EM FAVOR DOS NOSSOS IRMÃOS DA NIGÉRIA. SOMENTE DEUS PARA APLACAR A FÚRIA DO INIMIGO.

50 cristãos queimados vivos na casa de um pastor na Nigéria

O país se transformou em um campo de extermínio; muçulmanos declaram “convertam-se ou morram”

Michael Carl
Cinquenta membros de uma igreja no norte da Nigéria foram queimados vivos na casa do pastor.
O ataque, realizado por homens armados, foi apenas o primeiro de uma onda de violência que se espalhou por 12 vilas e deixou mais de 100 mortos no estado nigeriano de Plateau, região que anteriormente estava fora da área de atuação do grupo islâmico terrorista Boko Haram e é a terra natal da etnia fula, majoritariamente islâmica.
Apesar disso, o Boko Haram assumiu responsabilidade pelos ataques e prometeu mais violência.
O porta-voz americano da Missão Portas Abertas, Jerry Dykstra, alerta que a recente onda de ataques está rapidamente se transformando em um funesto campo de batalha religioso, onde o Boko Haram declara que os cristãos devem se converter... ou morrer.
“A Nigéria está se transformando em um campo de extermínio para os cristãos. Centenas deles já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, explica Dykstra. “Ainda esta semana o grupo afirmou que todos os cristãos deveriam buscar o islamismo ou ‘nunca teriam paz novamente’. O objetivo deles é transformar toda a Nigéria em um país governado e dominado pela lei islâmica da sharia”.
Os líderes da Igreja de Cristo da Nigéria relatam que todas as igrejas da denominação foram totalmente queimadas durante a destruição em 12 cidades.
O estado de Plateau é a terra natal dos fulas, grupo nômade e majoritariamente muçulmano, originalmente apontados pelas autoridades de segurança nigerianas como responsáveis pelo ataque.
Segundo uma reportagem local, o consultor criminal nigeriano Innocent Chukwuni teria dito que a logística sugere que o Boko Haram não poderia ter agido sozinho.
“Não acredito que o Boko Haram teria condições de atacar essas vilas tão de repente. Não conseguiriam sem apoio e cooperação local”, ponderou Chukwoma, segundo a reportagem.
O porta-voz dos fulas negou responsabilidade e não respondeu sobre a possível aliança com o Boko Haram.
A analista da Heritage Foundation na África, Morgan Roach, não acredita no envolvimento do Boko Haram devido ao histórico de violência dos fulas.
“Ataques a povoados cristãos não são novidade no estado de Plateau, uma vez que se sabe que os fulas já atacaram comunidades cristãs no passado”, sustenta Roach.
Ela afirma que, como o estado de Plateau é fora do território do Boko Haram, ela tende a concordar com as autoridades nigerianas. Ela também acredita que as queimas de igrejas são um desvio dos métodos do grupo terrorista, tipicamente mais avançados.
“Caso eles sejam responsáveis, isso seria um desvio das suas táticas anteriores, que tendem a ser mais sofisticadas”, questiona Roach.
“Acredito que convém fazer duas perguntas: O Boko Haram está tentando tirar vantagem da instabilidade de Plateau e se aliar aos fulas? Talvez, mas é preciso mais provas”, opina. “Se for confirmada a ligação do incidente ao Boko Haram, seria um caso preocupante para a segurança do país”.
Mas Michael Rubin, analista de Oriente Médio e Terrorismo do Instituto Empresarial Americano, diz acreditar que o Boko Haram é responsável pelos ataques.
“Ninguém iria se surpreender se o campo de ação do Boko Haram estiver se expandindo. Os jihadistas não podem ser aplacados; são expansionistas”, declara.
Roach teme pelas consequências caso o Boko Haram esteja realmente avançando sobre Plateau e sobre o território fula.
“Será que eles estão buscando expandir sua influência para outras partes do território? Provavelmente", constata Roach. “Certamente iria ao encontro do seu objetivo maior de criar um estado muçulmano”.
Dykstra acredita que a maior prioridade da Nigéria é proteger seus cidadãos cristãos e reforçar a segurança nacional.
“O governo nigeriano precisa se posicionar e proteger os fieis cristãos”, defende. “O Departamento de Estado Americano precisa reconhecer que o que está acontecendo na Nigéria não é apenas devido à pobreza e à injustiça”.
Dykstra estava se referindo a uma reportagem da Reuters de 11 de julho sobre um relatório sobre a Nigéria elaborado pelo Conselho Mundial das Igrejas.
“A pobreza, a desigualdade e a injustiça estão ameaçando desencadear um conflito sectário na Nigéria, explicou uma força-tarefa cristã-muçulmana na quarta-feira”, dizia a Reuters, citando o relatório. “O relatório identificou dezenas de problemas distintos, cuja resolução poderia contribuir para a paz de maneira geral”.
Ainda citando o relatório do CMI, a Reuters prosseguia: “A disparidade de riqueza entre os estados produtores de petróleo do sul e os países pobres em recursos do norte é um dos principais fatores para as tensões regionais, como são também as disputas por terra, como a falta de terra de pasto reconhecida para os pastores de gado do grupo nômade fula”.
O relatório também cita o príncipe Bola Ajibola, ex-ministro da justiça, dizendo, “Na Nigéria, três coisas são entrelaçadas: religião, política e etnia; e as três são ofuscadas pela corrupção, a pobreza e a insegurança”.
Dykstra questiona as conclusões do relatório, inclusive a afirmação que joga a culpa em “missionários bem financiados tanto do islamismo quanto do cristianismo” por aumentar as tensões.
“É ridículo”, critica.
Dykstra ressalta também que os cristãos precisam orar pelos seus irmãos e irmãs perseguidos.
Rubin alerta que terríveis consequências irão se seguir se o governo da Nigéria não colocar um fim na guerra civil auto-anunciada Boko Haram.
“Se não for contra-atacado e derrotado, o Boko Haram pode transformar a Nigéria no maior estado falido do mundo”, lamenta.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND:“50 Christians burned to death in pastor's home

quarta-feira, 4 de julho de 2012

SOMÁLIA - 4º PAÍS EM PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS


Somália

Os poucos cristãos são fortemente perseguidos, e devem praticar sua fé em segredo. Alguns foram forçados a fugir para viver em outros países



A Igreja e a Perseguição Religiosa

A Igreja

Os primeiros missionários cristãos chegaram à Somália em 1881. Em quase um século de trabalho, eles conseguiram algumas centenas de convertidos, até que foram obrigados a se retirar do país em 1974.
O Cristianismo é uma religião minoritária na Somália: aproximadamente mil praticantes em uma população de mais de 9 milhões de pessoas.
A maioria dos cristãos somalis pertence à etnia minoritária bantu. Não há perspectiva de crescimento da igreja na Somália para os próximos anos, devido à constante instabilidade política e econômica em que vive o país e aos constantes ataques de grupos radicais islâmicos.

A Perseguição

A falta de lei no país (não há Constituição, por exemplo) abre espaço para o crescimento do extremismo religioso, que é o grande responsável pela perseguição aos cristãos somalis.
Há uma Carta de Direitos do governo de transição, mas não possui restrições ou proteções à liberdade religiosa. Duas regiões no país - Somalilândia e Puntlândia - adotaram o islamismo como a religião oficial. Em ambas as regiões, os muçulmanos não podem abandonar o islamismo, sob pena de morte. Ou seja, para os somalis, o ex-muçulmano é um infiel, que merece a morte.
Extremistas têm acusado organizações cristãs de ajuda humanitária de aproveitarem o caos no país para divulgar o evangelho. Tais acusações acabam atraindo a atenção da mídia e levando a ataques públicos contra os cristãos por parte dos jornais locais. Além disso, os partidos políticos muçulmanos têm publicado relatórios que detalham os programas evangelísticos e advertem severamente o povo somali a manter distância de tais atividades. Desde que se tornou independente, em 1960, a Somália sofre com grupos radicais, como o Movimento Nacional Somali (SNM), o Movimento Patriótico Somali (SPM), o Congresso Somali Unido (USC) e o mais conhecido deles, o Al Shabaab, grupo radical islâmico criado em 2004, que domina algumas áreas ao sul do país e tem como objetivo principal derrubar o governo de transição da Somália e instalar um governo teocrático baseado na Sharia (lei islâmica). O Al Shabaab é financiado pela Al Qaeda: além de causar instabilidade política no país, esses grupos coíbem e reprimem qualquer possibilidade de trabalho missionário ou de evangelismo no país.

História e Política

A Somália está localizada no extremo leste do continente africano, na região semiárida conhecida como Chifre da África. O território somali apresenta paisagens variadas, com regiões montanhosas ao norte, desertos e savanas na área central e uma região subtropical ao sul. A origem do nome do país é incerta, mas Somália significa “terra dos somalis”.
Há na Somália artes rupestres que datam do período paleolítico, de aproximadamente 9.000 anos antes de Cristo. As evidências mais antigas de cerimônias funerárias no Chifre da África foram encontradas em cemitério da Somália, datadas do ano 4000 a.C. Na antiguidade, os estados-cidades que formavam a Somália desenvolveram um comércio muito lucrativo com os principais impérios da época (Egito, Grécia, Pérsia, Roma), aos quais fornecia especiarias como mirra e incenso.
No século VII os árabes se instalaram na costa da Somália, com o intuito de desenvolver o seu comércio na região e pregar a religião islâmica. A rápida adesão ao Islã por parte da população somali influenciou para que a religião se expandisse com sucesso por todo o seu território. No século XIX, as cidades litorâneas da Somália foram incorporadas ao Império Turco-Otomano. No século XX, tornou-se colônia italiana juntamente com a Etiópia, denominada Somalilândia Italiana; durante a Segunda Guerra Mundial, parte do seu território foi ocupada pelos britânicos.
A Somália tornou-se independente em 1960, quando italianos e britânicos se retiraram e o território foi unificado. Desde sua independência, o país tem tido conflitos com a Etiópia pela posse da região de Ogaden (Estado da Etiópia).
A Guerra Fria acabou por beneficiar a Somália economicamente, pois o país recebia subsídios da União Soviética em um primeiro momento; mais tarde, passou a recebê-los dos Estados Unidos. Apesar disso, os conflitos internos e externos acabaram por devastar a nação e sua população.
Em 1991, uma sangrenta guerra civil derrubou a ditadura governante e lançou o país em total desgoverno, com mais de 20 clãs armados lutando entre si pelo poder. Em 1992, as Nações Unidas intervieram no conflito, a fim de fornecer ajuda humanitária aos necessitados.
Embora o caos e a luta entre os diversos clãs ainda persistam em quase todo o território somali, um governo de transição foi estabelecido em 2004 para promover o processo de paz, após a iniciativa do presidente de Djibuti, Ismael Omar Guelleh, de reunir mais de dois mil representantes somalis em seu país.
O Governo Federal de Transição está situado na capital, Mogadíscio. A cada cinco anos escolhe-se um novo presidente para o governo de transição. No entanto, seu inimigo, a União de Cortes Islâmicas, embora tecnicamente derrotado, continua lutando, com a ideia de instaurar o caos e impor a lei islâmica à sociedade.

População


A maioria da população pertence à etnia somali, que se divide em inúmeros clãs. No entanto, os quatro maiores clãs - dir, daarwood, hawiye e isxaaq - respondem por aproximadamente três quartos da população do país. Os outros clãs, considerados inferiores, agrupam 20% dos somalis localizados no sul e uma minoria pertencente à etnia banta.
O islamismo é a religião oficial da Somália e, com raras exceções, a maioria dos somalis segue a tradição sunita. Há alguns hindus entre os indianos que trabalham no país.
A Somália é uma das nações mais pobres do mundo. Após anos de guerra civil, a economia entrou em colapso e é controlada por uma minoria que explora o narcotráfico, a venda de armas e o comércio de alimentos. A maioria dos somalis vive da pecuária e da agricultura de subsistência, dependendo dos programas de ajuda humanitária.

Economia

A economia do país foi praticamente devastada devido aos vários anos de guerra civil. A agricultura e a pecuária são os setores mais importantes da economia e correspondem a cerca de 40% do PIB do país. Devido às guerras e à fome, a Somália tem uma das mais altas taxas de mortalidade infantil do mundo; o país está entre os oito mais pobres do mundo.

NOTÍCIA DA IGREJA PERSEGUIDA


Ataques simultâneos matam 15 membros em igrejas no Quênia

Quinze membros de igreja foram mortos e muitos feridos, em ataques a igrejas na cidade queniana de Garissa, perto da Somália, segundo relato da Cruz Vermelha do Quênia.

Segundo a polícia local, “Homens armados e utilizando granadas atacaram a duas igrejas do interior Africano”. O clima de hostilidade na região fronteiriça do Quênia tem sido de muita tensão e o grupo Al-Shabab e seus simpatizantes parecem ser os responsáveis por uma sequência de ataques com granadas e explosões de bombas, em todo o país – “embora nunca tenham admitido a realização de tal atentado em território queniano”, disse o correspondente da BBC Kevin Mwachiro, em Nairobi.

Ndolo da agência de notícias AFP afirma “abominamos estes atos de violência". O Conselho Supremo do Quênia também condenou os ataques às igrejas, dizendo que "todos os lugares de culto devem ser respeitados", segundo relatos da AFP.

A BBC declarou que os ataques aconteceram durante os sermões matinais nas igrejas. Cerca de 40 membros ficaram feridos, vários em estado grave. Homens armados dispararam tiros do lado de fora de uma das igrejas, e granadas foram jogadas dentro. Como a congregação entrou em pânico, muitos correram para escapar e ao fazer isto foram baleados do lado de fora. Pelo menos 10 pessoas morreram na hora.

Simultaneamente, uma igreja católica sofreu o mesmo tipo de ataque: duas granadas foram atiradas dentro da igreja. Testemunhas disseram à AFP que os corpos estavam espalhados nas igrejas e que estas ficaram manchadas de sangue; dezenas de feridos foram levados às pressas para o hospital. “É uma cena terrível, ver os corpos estendidos, dentro das igrejas”, disse o chefe de polícia Leo Nyongesa. “Você pode imaginar o que significa isso para uma cidade tão pequena?” disse Ndolo.

Garissa é a capital do Nordeste da província e encontra-se a 90 quilômetros da fronteira com a Somália. “É perto do campo de refugiados de Dadaab, onde homens armados sequestraram quatro trabalhadores e mataram um motorista nesta sexta-feira. Esses dois incidentes revelam a ineficácia das forças de segurança do Quênia”, disse o correspondente da BBC. “As tropas deveriam cuidar da segurança das fronteiras do Quênia, mas isso não parece estar acontecendo”, acrescenta.


Pedidos de oração

• Ore para que as autoridades quenianas consigam repelir as ações de Al-Shabab e seus simpatizantes e restabelecerem a segurança nas fronteiras do país. 

• Peça a Deus que dê sabedoria às lideranças cristãs, da região, para lidar com a situação de medo e revolta que toma conta da Igreja.
• Ore pelas famílias que perderam seus entes queridos, para que ao invés do ódio e sentimento de vingança, eles possam mostrar o perdão e amor de Deus a quem lhes feriu tão fortemente.
  • Ore pela Igreja Brasileira para que valorize os tempos de liberdade que Deus tem concedido.