quinta-feira, 27 de junho de 2013

O FIM DA DEFESA DO CASAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS


Luto nos EUA: O fim da Defesa do Casamento na lei federal dos EUA

Julio Severo
Em decisão histórica, o Supremo Tribunal dos EUA deu hoje (26 de junho de 2013) dois veredictos contra a família natural. Em resposta às exigências dos supremacistas gays, a Lei de Defesa do Casamento foi invalidada na proteção que dava ao casamento natural contra a ideologia do “casamento” gay. O Supremo Tribunal declarou que é inconstitucional a lei federal defender que “casamento é somente entre um homem e uma mulher.”
Gay festejando na frente do Supremo Tribunal dos EUA
O que virá depois? Uma decisão dizendo que é inconstitucional o casamento somente entre seres humanos, abrindo as portas para outras aberrações?
A outra decisão foi derrubar uma iniciativa, aprovada pelo povo da Califórnia, que impedia o supremacismo gay de desfigurar e mutilar o casamento natural com sua cópia pirata de casamento.
Barack Obama, presidente dos EUA, imediatamente expressou sua euforia com a vitória gay obtida no mais elevado tribunal dos EUA. Obama disse:
“A decisão contra a Lei de Defesa do Casamento é um avanço histórico para a igualdade do casamento.”
Obama também telefonou aos principais ativistas gays envolvidos na derrota do casamento natural na lei federal americana, parabenizando-os.

A alegria de Hollywood

Hollywood, que sempre esteve na vanguarda da promoção de aberrações comportamentais, reagiu com alegria à decisão do tribunal americano, conforme reportagem da Associated Press.
* “Dia histórico,” disse Leonardo DiCaprio.
* “Permanecemos no alto hoje. A lei de Defesa do Casamento foi derrubada. Muitos lutaram por muito tempo. Orgulhem-se: o preconceito agora é minoria,” disse Lady Gaga.
* “Hoje, celebramos,” disse Cyndi Lauper.
Em pronunciamento oficial, Obama disse:
“Aplaudo a decisão do Supremo Tribunal de derrubar a Lei de Defesa do Casamento, que era discriminação consagrada em lei. Tratava compromissadas duplas gays e lésbicas amorosas como uma classe separada e inferior de pessoas. O Supremo Tribunal corrigiu esse erro, e nosso país está em situação melhor por causa dessa decisão.”

Apostasia

Nada disso seria possível se a Igreja Americana não estivesse tão avançada em apostasia descarada — uma apostasia que está varrendo principalmente as igrejas protestantes históricas dos EUA. O Rev. Gary Hall, deão da Catedral Nacional de Washington, disse:
“As decisões de hoje avançam a igualdade no casamento civil, mas deveriam servir como uma chamada para os cristãos abraçarem a igualdade do casamento. Inúmeros cristãos fieis estão vivendo suas vidas em relacionamentos homossexuais compromissados, e temos visto os frutos de sua fidelidade em nossas famílias, nossas congregações e nossas comunidades. Se usarmos este momento histórico para ver com mais clareza como a fidelidade deles contribui para o bem comum, teremos condições melhores de caminhar com nossas irmãs e irmãos LGBT como um ato de fé cristã.”
Catedral Nacional de Washington
Em contraste, Billy Graham sempre cita uma declaração de sua esposa: “Se Deus não castigar os Estados Unidos, Ele terá de pedir perdão para Sodoma e Gomorra.”
Com a decisão de hoje do Supremo Tribunal dos EUA, já não dá para saber a diferença entre Sodoma e EUA.

O dono do Supremo Tribunal dos EUA

Quando li a manchete do noticiário americano hoje de manhã, fiquei chocado. Fiquei também muito triste com esse gigantesco passo de decadência.
Supremo Tribunal dos EUA
Minha esposa, que não tinha lido a notícia, havia também acordado muito triste e somente mais tarde me contou que teve um sonho, onde ela viu um prédio como um templo. Quando ela me descreveu o prédio, pude entender que era o prédio do Supremo Tribunal dos EUA. Mostrei a ela a foto desse prédio, e era realmente isso. Ela viu Satanás enorme ali dentro, sendo adorado pelos juízes americanos e outros que trabalham naquele lugar. Ela viu Satanás tão grande quanto o próprio templo do Supremo Tribunal, espumando ódio por todas as pessoas que adoram Jesus Cristo.
Ela viu os adoradores de Jesus, os quais tinham uma pequena sala para oração naquele prédio, muito tristes e temendo pelo que ainda poderá vir, pois Satanás, que ela viu como dono de todo o espaço no Supremo Tribunal, queria adotar mais medidas para perseguir os cristãos. A derrubada da Lei da Defesa do Casamento é só o primeiro passo do dono do Supremo Tribunal.

Angústia de líderes conservadores

Essa derrubada trouxe reações angustiadas da liderança conservadora dos EUA:
* “Sentimo-nos devastados que o Supremo Tribunal tenha sucumbido às pressões políticas votando para enfraquecer a instituição sagrada [do casamento]. Negligenciaram nossos filhos muitíssimo preciosos que precisam de uma mãe e um pai unidos em casamento para desenvolvimento saudável.” — Rev. William Owens, presidente da Coalizão de Pastores Afro-Americanos.
* “Estamos profundamente entristecidos com a decisão de hoje de não só permitir, mas incentivar o casamento de mesmo sexo em nosso país — um país que foi fundado em princípios bíblicos. Choramos pelo futuro dos EUA.” — Tim Wildmon, presidente da Associação da Família Americana.
A Lei de Defesa do Casamento havia sido aprovada na década de 1990 para deter o avanço dos militantes do “casamento” gay. A lei federal especificamente declarava que o casamento era somente entre um homem e uma mulher.
Com a derrubada dessa defesa exclusiva do casamento natural, agora toda defesa do casamento deverá incluir também as duplas gays.

As consequências para o Brasil e outros países

Como a decisão do Supremo Tribunal dos EUA afetará o Brasil e outros países?
Os EUA são hoje a única superpotência do mundo, e estão priorizando as questões homossexuais na sua sociedade e em suas políticas externas.
A prioridade do Departamento de Estado dos EUA, desde dois anos atrás, tem sido promover e defender os chamados direitos homossexuais.
Um grupo pró-família dos EUA produziu no ano passado um vídeo denunciando o imperialismo homossexual que vem especialmente através do governo americano. O vídeo, que está aqui (http://youtu.be/HbjAFUGQ3Xg), mostra que as nações que não se submetem ao imperialismo homossexual imposto pelos EUA acabam vítimas da truculência americana, perdendo ajuda necessária.
A política da chantagem americana para os países pobres hoje é aceitarem a agenda gay por um prato de comida ou remédios.
A pressão psicológica desse imperialismo vem principalmente de Hollywood, que é a maior máquina de propaganda do mundo, inteiramente a serviço da agenda gay.
A luta dos cristãos pró-família será agora mais difícil, pois ao igualar casamento natural com o “casamento” gay, os EUA estão agora liderando, como superpotência que são, o enfraquecimento da família natural em todos os países sob sua influência cultural e financeira.
Se lutarmos contra militantes gays que usam crianças de escolas públicas para promover propaganda homossexual, eles poderão facilmente se defender dizendo: “Estamos apenas defendendo a família. Esqueceu que até os EUA agora oficialmente dizem que ‘casamento’ gay é casamento normal? Somos iguais. Atacar a agenda gay agora é atacar a família.”
Bem-vindo ao mundo recriado conforme a imagem e semelhança do imperialismo homossexual patrocinado pelos EUA.
A decisão do Supremo Tribunal dos EUA hoje é motivo de farras anais para os que querem destruir a família natural, mas é luto para as famílias do mundo inteiro.
Com informações da Associated Press e Daily Mail.

terça-feira, 25 de junho de 2013

A CÂMARA DOS DEPUTADOS ACABA DE REJEITAR A PEC 37.
21H45M DO DIA 25 DE JUNHO DE 2013

sábado, 15 de junho de 2013

EXEMPLO QUE VEM DA RÚSSIA. ENQUANTO ISSO, NO BRASIL...

Maior organização pró-família do mundo manifesta apoio para lei russa anti-propaganda homossexual

Congresso Mundial de Famílias endossa lei russa que proíbe propaganda homossexual para menores de idade

86 por cento dos russos apoiam lei que proíbe propaganda homossexual para menores de idade; a lição negativa da decadência dos EUA
Gente, receio que as lições que os Estados Unidos têm para ensinar ao mundo sobre homossexualidade nestes dias sejam em grande parte negativas: Evite nossos erros. Não seja como nós. Não ajude a promoção das agendas sexuais radicais e agendas de entortamento sexual para os jovens. Não permita que suas escolas públicas se tornem “zonas pró-homossexualismo” para estudantes vulneráveis. Não trate as nocivas perversões sexuais e confusão sexual como “direitos civis” ou “direitos humanos,” etc.
Ativista gay à vontade perto de crianças nos EUA. Rússia não quer imitar os EUA
Quem pode culpar os russos por olharem para o que a militância homossexual está fazendo nos EUA e dizerem “Para mim não, obrigado!”? — Peter LaBarbera, presidente da AFTAH.

Congresso Mundial de Famílias Dá uma Perspectiva Pró-Família sobre Projeto de Lei que Proíbe Propaganda Homossexual para Menores

Hoje [11 de junho], a Duma da Rússia deu sua aprovação final para um projeto de lei que proíbe propaganda de “relacionamentos sexuais não tradicionais” dirigida aos jovens. O projeto aguarda ação da Câmara Alta do Parlamento russo (o Conselho da Federação) e a assinatura do presidente, mas essas são consideradas formalidades.
A União Europeia pressionou o governo russo para não aprovar o projeto, que proibirá propaganda homossexual que incentive conduta sexual promiscua entre menores de idade.
Em janeiro, a Duma inicialmente aprovou o projeto por uma votação de 388 a 1 com uma abstenção. Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Centro Russo de Estudo da Opinião Pública mostrou que 86% do povo russo apoiam a medida.
Entretanto, os eurocratas e a esquerda antifamília europeia estão fazendo ameaças barulhentas. Guido Westerwelle, ministro das relações exteriores da Alemanha que se considera gay, avisou que a promulgação da lei vai “complicar o relacionamento entre a Rússia e a Europa.” Catherine Ashton, uma socialista que é Chefe de Políticas Externas da UE, também avisou Moscou para não promulgar a lei.
A lei havia sido proposta pela Assembleia Legislativa da região de Novosibirsk Oblast. Dmitry Sablin do Partido Rússia Unida, que apoia fortemente a lei, oferece uma perspectiva histórica: “A Rússia é um país de milhares de anos, fundada em seus próprios valores tradicionais, cuja proteção é muito mais valiosa para mim do que petróleo e gasolina.”
Larry Jacobs, diretor-executivo do Congresso Mundial de Famílias, disse: “Por que o Ocidente pode promulgar leis que promovem a homossexualidade e direitos especiais para grupos LGBT e ainda por cima punir quem não concorda, mas a Rússia não pode proibir a propaganda homossexual dirigida para vulneráveis crianças que precisam ser protegidas das pressões dos adultos para se engajarem em condutas sexuais nocivas?”
Jacobs comentou: “No Estado de Washington, uma florista está sendo processada pelo promotor geral por recusar fornecer flores para uma cerimônia de ‘casamento de mesmo sexo.’ As tão chamadas leis de crime de ódio [anti-‘homofobia’] estão sendo usadas para punir quem discorda. Permitir que homossexuais atuem abertamente nas nossas forças armadas foi uma medida aprovada por um inepto Congresso. Agora o Pentágono está dizendo que o silêncio não é uma opção — que os militares serão obrigados a aceitar a conduta homossexual.”
Soldados exibindo abertamente sua homossexualidade nas forças armadas dos EUA perto de crianças pequenas
“Vários estados dos EUA já aprovaram leis que proíbem menores de idade (que querem evitar as condutas homossexuais) de procurarem terapia reparativa,” acrescentou Jacobs. Em seu discurso no 7º Congresso Mundial de Famílias em Sydney, na Austrália, de 15-18 de maio de 2013, a Dra. Miriam Grossman debateu sobre as leis que proíbem a terapia reparativa como outro exemplo do discurso “politicamente correto” que promove nocivas condutas e atividades sexuais para nossos jovens.
Jacobs perguntou: “Por que a lei russa que protege os jovens de nocivas e indesejadas influências adultas é chamada de violação de direitos civis por alguns, mas uma lei que proíbe o aconselhamento voluntário de jovens que estão buscando fazer escolhas de vida mais saudáveis não é tratada como violação de direitos civis?”
O diretor-executivo do CMF também comentou os riscos de saúde mais elevados quando se incentiva condutas homossexuais promíscuas entre jovens vulneráveis. De acordo com os Centros de Controle de Doenças dos EUA, os homens que têm sexo com homens (HSH) representam 2% da população dos EUA, mas foram responsáveis por 61% dos novos casos de AIDS em 2009. De acordo com os CCDs, outras doenças sexualmente transmissíveis são também predominantes entre homossexuais praticantes, assim como são a depressão e o suicídio.
Uma medida semelhante ao projeto de lei russo está aguardando aprovação na Ucrânia. Em 6 de maio, Pavel Parfentiev, embaixador do CMF para as instituições europeias, participou de um debate de mesa redonda no Parlamento da Ucrânia. A conferência adotou uma resolução que declarava: “Ataques à família, inclusive propaganda com o objetivo de diminuir a família ou o casamento entre um homem e uma mulher e valores tradicionais deveria ser considerada como ameaça à sociedade.”
A conferência também aprovou um Memorando para a Comissão de Veneza, redigida por ONGs russas e ucranianas (inclusive a Fundação da Família e Demografia), mostrando que os projetos de lei que proíbem a propaganda homossexual para jovens são plenamente compatíveis com as normas internacionais de direitos humanos.
Parceiros e grupos pró-família em mais de 80 países trabalham com o Congresso Mundial de Famílias em seu trabalho vital, defendendo a família natural e a santidade da vida humana. Os parceiros do CMF na Rússia incluem a Fundação de Família e Demografia, o Programa de Santidade do Papel das Mães e a Fundação São Basílio o Grande.
O 8º Congresso Mundial de Famílias será realizado em Moscou, no Kremlin, de 10-12 de setembro de 2014. Clique em www.worldcongress.ru para obter maiores informações.
Traduzido por Julio Severo do artigo de Americanos pela Verdade: World Congress of Families Endorses Russian Bill Banning Homosexual Propaganda to Minors

quinta-feira, 13 de junho de 2013

UM ALERTA AOS PAIS

O Garotinho que Virou Heroína

Michael Brown
Agora você já deve ter ouvido falar do novo desenho infantil chamado Shezow, que estrela um garoto de 12 anos chamado Guy “que utiliza um anel mágico para se transformar em uma menina que luta contra o crime”, vestindo “saia e capa lilases, luvas cor-de-rosa e botas brancas”. E para se transformar de menino para menina, ele diz as palavras mágicas: “Vai, garota!”
Shezow
Outro inofensivo programa de TV para as criancinhas? De forma alguma. Isso é mais outra tentativa de confundir as diferenças sexuais e celebrar a identidade transgênera. E nesse caso, o alvo é uma audiência bastante jovem: entre 2 e 11 anos.
Antes que você pense que sou simplesmente um fundamentalista de extrema-direita raivoso e teórico da conspiração (já fui chamado de coisa pior), permita-me lembrar a você que o maior catálogo de brinquedos da Suécia se tornou sexualmente neutro no ano passado. Sim, o Grupo Top Toy divulgou um catálogo de Natal em 2012 que retratava meninas brincando com armas de brinquedo e meninos brincando com bonecas vestidas de princesas e utilizando secadores de cabelo para secar o cabelo de meninas. (Veja as fotos neste link.)
Conforme noticiou Matthew Day, “No passado, essa empresa, que detêm franquia das redes Toys ‘R’ Us e BR-Toys, se complicou com regulamentos na Suécia que proibiam propagandas sexistas”.
“O agente do governo regulador de publicidade já havia criticado a empresa por produzir um comercial de TV que falava de ‘carros para meninos, princesas para meninas’”.
A empresa agora corrigiu o “erro”, segundo Jan Nyberg, diretor de vendas da Top Toy, explicando, “Com a nova forma de pensar sobre os sexos, não há nada que seja certo ou errado. Um brinquedo não é uma coisa só para meninos ou para meninas; um brinquedo é uma coisa para crianças”.
Aliás, “O país escandinavo lutou para fomentar a cultura da identidade de gênero, e qualquer propaganda considerada sexista irá enfrentar punições legais, ou até mesmo sofrer a ira dos suecos”.
Alinhado a isso, as escolas foram pressionadas a quebrar os estereótipos sexuais, um pronome de gênero neutro foi introduzido, pronunciado “hen” (em vez “han”, ele, e “hon”, ela), e os pais estão sendo encorajados a dar nomes masculinos às suas filhas e nomes femininos aos filhos. Não estou brincando não.
Nos EUA, já em 2006, o New York Times noticiou que “na escola Park Day School em Oakland [Califórnia], os professores aprendem um vocabulário neutro e são cobrados para enfileirar os estudantes pelo critério da cor do calçado em vez do sexo”. “Tomamos o cuidado de não criar uma situação em que os estudantes sejam tolhidos”, afirma Tom Little, diretor da escola. “Permitimos que os estudantes escolham livremente até encontrarem algo que lhes pareça bom”.
No ano passado na Alemanha, Nils Pickert, aclamado como o “pai do ano”, foi celebrado por “vestir roupas femininas (inclusive fazendo as unhas) para ajudar seu filho de 5 anos se sentir à vontade para usar vestidos e saias”.
E a revista alemã Emma noticiou que a história teve um “final feliz”, conforme explicou Pickert, “E o que o garotinho está fazendo agora? Pintando as unhas. Ele acha que fica bonito nas minhas unhas também. Ele simplesmente sorri quando outros meninos (e são quase sempre meninos) querem tirar sarro dele, e responde: ‘Vocês só não têm coragem de vestir saias e vestidos porque seus pais também não têm’. Esse é o nível de liberalidade ao qual ele já chegou. E tudo graças ao papai de saia”.
Solidariedade dos pais é uma coisa. Contribuir para a confusão de um garotinho é outra.
E há também o dia da “troca de sexos” (“gender-bender") nas escolas americanas, já desde o primário, em que as crianças são encorajadas a ir para a escola vestidas do sexo oposto.
Será muito forçado sugerir que esse tipo de atitudes e atividades contribuíram para a crescente confusão de gênero vista entre as crianças de hoje em dia? E será coincidência que, após anos de pressão de grupos transgêneros, a Sociedade Psiquiátrica Americana agora está removendo o “transtorno de identidade de gênero” do seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (DSM-5)?
E assim, em vez de ter compaixão pelas crianças e pelos adultos que sofrem com sua identidade de gênero e investir os recursos necessários para tentar entender a causa do seu sofrimento, e em vez de reconhecer que muitas crianças passam por todo tipo de fase e que os pais não deveriam estimulá-la, estamos sendo influenciados a abraçar o transgenerismo; ou melhor, celebrá-lo.
Para colocar em um contexto, algumas escolas utilizam a Escala de Homofobia de Riddle, batizada em homenagem ao Dr. Dorothy Riddle, que lista os quatro “Níveis Homofóbicos de Atitude” e quatro “Níveis Positivos de Atitude”.
Listados na categoria homofóbica estão: 1) repulsa, 2) pena, 3) tolerância e 4) aceitação. (Isso mesmo: “Tolerância" e “aceitação” agora são considerados homofóbicos). Listados na categoria positiva estão: 5) apoio, 6) admiração, 7) apreciação e 8) promoção. Em outras palavras, nossos filhos em idade escolar devem ter uma atitude de apoio, admiração, apreciação e cultivo em relação ao homossexualismo; senão serão homofóbicos.
Os ativistas LGBT simplesmente acrescentaram “transgênero” à mistura, a última causa a ser apoiada, admirada, apreciada, promovida e celebrada. Você pode dizer, “Shezow”?

Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo da revista Charisma: The Little Boy Who Is a “She-Lebrity”

quinta-feira, 6 de junho de 2013

PARADA DO ARCO-ÍRIS VIRA CHAPA-BRANCA

A parada do arco-íris vira chapa-branca e atrai ainda menos público. Faz sentido? Faz! Passeata pró-poder perde o charme da resistência. Ou: Quem beija na boca no Fantástico não é mais “minoria” sociológica

Pois é… Este ano era para arrebentar. Até ontem, os jornais falavam que eram esperadas 3,5 milhões de pessoas na Parada Gay de São Paulo. Apareceram, segundo os critérios técnicos adotados pelo Datafolha para medir concentração de público, 220 mil — 50 mil a menos do que em 2012. E olhem que se tentou, de todos os modos, usar a figura do pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, como o espantalho que é chamariz. Sabem como é, estava frio, garoando… A cobertura da imprensa, inclusive das TVs, fazia crer que o número aloprado divulgado pela organização do evento estava certo: 5 milhões de pessoas!!! Vale dizer: a turma multiplicou o público presente por quase… 23 vezes. Terá sido só o frio?
Sei não… Pode ter sido certo enfaro, não é? Até dos gays não sindicalizados podem estar um pouco cansados. A imprensa brasileira, a paulistana em especial, vive numa parada gay permanente. E sempre tratando a questão em tom militante. A “causa”, hoje, foi adotada pelo establishment. O Supremo, contrariando a Constituição, reconheceu a união civil. O CNJ, numa decisão escandalosamente inconstitucional, decidiu obrigar os cartórios a fazer casamento — Luiz Fux alegou um dito erro formal e recusou uma liminar contra a decisão. Os gays estão no horário nobre — já são até vilões de novela, numa sacada espertíssima de Walcyr Carrasco. Daniela Mercury, a lésbica estatizada da Bahia — recebeu R$ 120 mil do governo daquele estado para desfilar em São Paulo —, anunciou ontem no Fantástico o casamento com a sua “esposa”, com direito a beijo na boca — o primeiro beijo lésbico da Globo, acho. O último tabu, o beijo entre gays homens, deve estar por pouco. Estiveram ontem na parada o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito Fernando Haddad (PT-SP) e a ministra Marta Suplicy (PT), da Cultura — além, claro, do onipresente deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A parada tem dinheiro oficial, do contribuinte. “Ah, mas traz divisas para a cidade…” Que se financie, então, ora!
Sim, é verdade, o tempo não ajudou muito, mas jamais se fez uma mobilização como a deste ano em razão da presença de Feliciano na Comissão da Câmara. Nunca houve tantas convocações, imprecações, protestos etc. E, no entanto, há a chance de a coisa ter sido contraproducente. Sei não… É possível que o excesso de patrulha tenha começado a encher o saco. Comentei aqui ontem umareportagem publicada no Estadão em que supostos “especialistas” são capazes de estuprar a matemática em nome da militância. A “luta” gay começa a penetrar num terreno perigoso: primeiro, cobrava-se a aceitação — o que parece justo. Depois, a igualdade — sim, por que não? Na aludida reportagem, “especialistas” tentavam outra coisa: demonstrar a superioridade humanista da categoria no cotejo com os heterossexuais. Aí já é sandice.
Desproporção
Insisto: há uma óbvia desproporção entre a importância desse assunto na sociedade e a sua presença da imprensa. Volto ao caso da “Marcha para Jesus” havida no Rio há alguns dias. Pode ter reunido o dobro de pessoas da passeata. E a imprensa praticamente ignorou o assunto. Nos dois casos — subestimar um fato e superestimar outro —, o que se tem é militância. E nem sempre a sociedade faz o que querem os supostos donos da opinião pública, não é mesmo? 
Por Reinaldo Azevedo