terça-feira, 30 de julho de 2013

PAPA FAZ IMENSA CONCESSÃO À HERESIA GAY

"Dr. Scott Lively
Acabei de postar em meu site um artigo (em inglês) do Huffington sobre os comentários do Papa Francisco acerca da homossexualidade
Eu temia que algo assim fosse acontecer com o novo papa.

Papas anteriores mostraram misericórdia para homossexuais reconhecendo que a mera tentação ao pecado não é em si pecado, e defendiam pois tolerância para celibatários que lutam contra a atração de mesmo sexo. Mas Francisco parece ter cruzado uma fronteira teológica perigosa e ter reconhecido a homossexualidade como uma base legítima para definir a identidade das pessoas. Deus não quer que nos identifiquemos pelo nosso pecado, mas que “sejamos transformados pela renovação de nossas mentes.”
A teoria da orientação sexual é uma invenção do moderno movimento homossexual para avançar a crença falsa e antibíblica de que a homossexualidade é inata e imutável. Mas pior do que isso, essa teoria fornece a base conceitual essencial para a “Teologia Gay,” a heresia emergente de nossa época.
Embora os comentários do Papa Francisco possam parecer para alguns como coerentes com os comentários de seus antecessores imediatos, na medida em que reconhecem a teoria da orientação sexual, eles representam uma mudança sutil, mas significativa, para pior.
Aliás, interpreto esses comentários como a próxima etapa importante (depois da decisão de Alan Chambers de encerrar as atividades de Exodus Internacional e pedir desculpa por dizer que os homossexuais podem mudar) no colapso da resistência da igreja à “Teologia Gay” e o surgimento simultâneo da apostasia.
“Quando esses fatos começarem a surgir, exultai e levantai as vossas cabeças, pois está muito perto a vossa redenção!” (Lucas 21:28 KJA)
Olhe só para cima!
Dr. Scott Lively é autor do famoso livro “The Pink Swastika” (A Suástica Rosa), que desmascara a agenda gay.
Traduzido por Julio Severo de carta do Dr. LIvely para Julio Severo em 29 de julho de 2013.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

MISSÕES: FUGIR, FICAR OLHANDO OU FAZER ALGO


MISSÕES ÁFRICA


O QUE VAMOS FAZER DEPOIS DE VER ESTE VÍDEO




Não posso ficar calado diante do pouco que a igreja local tem feito em relação às missões. É uma afronta ao "Ide" de Jesus quando uma parcela tão pequena dos recursos arrecadados são aplicados no objetivo maior da Igreja - Evangelizar.

Os gastos exagerados ou extravagantes, acima do necessário para dar condições dignas de vida às lideranças, que poderiam ser aplicados em EVANGELIZAÇÃO e MISSÕES TRANSCULTURAIS, é um desperdício e não se coaduna com a Palavra de Deus.

Nenhuma organização poderá subsistir ou dizer que cumpre o seu objetivo se aplicar a maior parte dos seus recursos financeiros em atividades ou em gastos que não contribuem para o atingimento dos objetivos.

O que seria das grandes multinacionais, por exemplo, a Apple, se não canalizasse para a área de informática a maior parcela das suas aplicações, pesquisando, desenvolvendo novos produtos, etc.

O que seria da Petrobrás se não aplicasse a maior parte dos seus recursos nos negócios do petróleo?

Costuma-se dizer que a maior missão da Igreja é MISSÕES. Mas, na prática, isto não acontece.

Para se tornar realidade, a igreja deveria aplicar, penso eu, no mínimo, entre 30 e 40% do que arrecada em sua missão, em razão de existir aqui não terra.

Chega de líderes ricos de igrejas pobres. Chega de demonstração de vaidade. Por que uma liderança precisa de ter jatinho, ter SUVs ou outro carro de luxo? E, pior, quando são comprados com dinheiro do erário da igreja.

Chega de moradias luxuosas e de gastos excessivos por conta do erário da igreja. Defendo a dignidade do salário do obreiro, porém, na medida necessária.  O enriquecimento às custas da igreja, com certeza, extrapola, os ensinamentos bíblicos que aprendi.

É preciso despertarmos dessa letargia. A Igreja precisa de transparência, precisa de participação dos membros nas decisões do ciclo de administração (planejamento, organização, gerência e controle). Os membros não desejam continuar como lagartixas, apenas balançando a cabeça em sinal de aprovação de decisões já tomadas.

O que você vai fazer?

  

NOTÍCIAS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE E DA VISITA DO PAPA FRANCISCO

Papa Francisco reza com pastores e fiéis da Assembleia de Deus


Antes do evento de quinta-feira (25) em Varginha, no Complexo de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, o Papa Francisco fugiu mais uma vez do protocolo. Como o acesso ao campo fica em frente a um templo da Assembleia de Deus, ele decidiu entrar.
Convidou pastores e fiéis que estavam no local para declamarem juntos um “Pai Nosso”.  “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele (Francisco). Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós (cristãos) aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, explicou o pastor Elenilson Ribeiro.
O pastor Eliel Magalhães, da mesma igreja, explicou que o templo ficou aberto durante o evento para servir de apoio aos católicos que foram ver o Papa.
“A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o senhor. Nosso Pontífice não é o Papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro beber uma água”, esclareceu Magalhães.
O padre Márcio Queiroz, que acompanhou o pontífice na visita à favela, relatou que “Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, disse.
Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, ressaltou que “Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”. Curiosamente, as grandes redes de TV que cobriam o evento não deram destaque a esse encontro que não é novidade para Francisco.
Quando Jorge Bergoglio foi escolhido para ser o sumo pontífice, o evangelista Luis Palau afirmou: “Eu me encontrei com o agora Papa Francisco várias vezes durante nossas visitas a Argentina… ele é um grande amigo dos evangélicos. Sempre teve um grande respeito pelos evangélicos”. Em junho, seis pastores evangélicos pentecostais da Argentina visitaram o Papa Francisco em sua residência no Vaticano.
O encontro durou uma hora e meia, e os líderes evangélicos, disseram ser amigos desde que Bergoglio era o arcebispo de Buenos Aires. Ele se encontrava com os pastores seguidamente nas reuniões da Comunidade Renovada de católicos e evangélicos no Espírito Santo (CRESCER). Com informações Jornal Extra e Agência Brasil.

Evangélicos se unem a católicos na Jornada Mundial da Juventude

Vencendo barreiras, grupos religiosos se unem por causa em comum.
por Jarbas Aragão
Em países onde o cristianismo é minoria, não é difícil ver evangélicos e católicos se unindo, dividindo espaços e até congregando juntos. A missão Portas Abertas, e outras similares que lutam contra a perseguição de cristãos no mundo, já ajudou em campanhas pela libertação de católicos presos em nome de sua fé.
Fundada durante a Guerra Fria, a Portas Abertas tinha como principal objetivo contrabandear Bíblias. Aos poucos foi crescendo e hoje atua em quase todo o mundo, sendo conhecida por suas campanhas pelos direitos humanos daqueles homens e mulheres que sofrem perseguições e são presos e mortos por ousarem crer em Cristo.
Além de divulgar as histórias dessas pessoas, pedem orações em favor delas e coletam assinaturas de cristãos de todo o mundo, usando-as para pressionar as autoridades. São muitas as histórias de sucesso com essa estratégia.
Durante a Jornada Mundial da Juventude, neste final de semana, seus representantes no Brasil se uniram aos católicos. Não para ver o papa, mas seu objetivo é coletar assinaturas dos peregrinos para sua atual campanha que visa defender os cristãos perseguidos na Síria.
Integrantes do Underground, um ministério da PA voltado para os de jovens, carregavam cartazes e anunciam em alto-falante que precisavam de apoio para o abaixo-assinado que exige uma atuação mais enérgica do governo sírio na proteção aos cristãos.
Alyne Romeiro, coordenadora do Underground, explica: “Essa galera reunida quase toda é evangélica. Temos batistas, assembleianos, presbiterianos, congregacionais, mas também temos católicos envolvidos conosco na Portas Abertas”.
Diz ainda que se surpreendeu positivamente com a JMJ e com o “intercâmbio” desses grupos que no Brasil dificilmente andam juntos. “Os católicos estão se interessando muito pelo assunto, preenchem, assinam o documento e falam: quero apoiar os meus irmãos, também”, ressalta. Com informações Último Segundo.

VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR DA CAMPANHA EM DEFESA DA SÍRIA. ASSINE O ABAIXO-ASSINADO.
VISITE www.portasabertas.org.br
Assista: APOIE A SÍRIA, A IGREJA DE JOELHOS



A REVOLTA DOS DERROTADOS (ou JOAQUIM BARBOSA PODE RENUNCIAR)



Por Carlos Chagas

Serão desastrosas as conseqüências, se os mensaleiros conseguirem convencer a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal a iniciar o segundo tempo do julgamento do maior escândalo político nacional, dando o dito pelo não dito e o julgado por não julgado, na apreciação dos embargos apresentados até quinta-feira.

Primeiro porque será a desmoralização do Poder Judiciário, tendo em vista que os réus já foram condenados em última instância, em seguida a exaustivas investigações e amplas condições de defesa.

Depois, porque como reação a tamanha violência jurídica, Joaquim Barbosa poderá renunciar não apenas à presidência do Supremo, mas ao próprio exercício da função de ministro.

Esse rumor tomou conta de Brasília, ontem, na esteira de uma viagem que o magistrado faz a Costa Rica, de onde retornará amanhã. Se verdadeiro ou especulativo, saberemos na próxima semana, mas a verdade é que Joaquim Barbosa não parece capaz de aceitar humilhações sem reagir. Depois de anos de trabalho como relator do processo, enfrentando até colegas de tribunal, conseguiu fazer prevalecer a Justiça, nesse emblemático caso em condições de desmentir o mote de que no Brasil só os ladrões de galinha vão para a cadeia. Assistir de braços cruzados a negação de todo o esforço que ia redimindo as instituições democráticas, de jeito nenhum.

Em termos jurídicos, seria a falência da Justiça, como, aliás, todo mundo pensava antes da instauração do processo do mensalão. Em termos políticos, pior ainda: será a demonstração de que o PT pode tudo, a um passo de tornar-se partido único num regime onde prevalecem interesses de grupos encastelados no poder. Afinal, a condenação de companheiros de alto quilate, por corrupção, ia revelando as entranhas da legenda que um dia dispôs-se a recuperar o país, mas cedeu às imposições do fisiologismo.

Teria a mais alta corte nacional mecanismos para impedir esse vexame? Rejeitar liminarmente os embargos não dá, mas apreciá-los em conjunto pela simples reafirmação de sentenças exaustivamente exaradas, quem sabe? Declaratórios ou infringentes, os recursos compõem a conspiração dos derrotados.
DIVULGADO NO FACEBOOK, TRIBUNA DA IMPRENSA E OUTROS MEIOS

Poderemos perder um Ministro do STF, um Presidente do STF, porém, poderemos ganhar um Presidente da República.






DILMA PODE SANCIONAR PROJETO QUE LEGALIZA O ABORTO

Projeto que Dilma Rousseff está para sancionar legalizará o aborto no Brasil

PLC 3/2013: sua origem, tramitação e consequências

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Nas últimas semanas, pessoas de toda a parte do Brasil procuraram-me para que eu dissesse algo acerca do Projeto de Lei da Câmara 3/2013, aprovado pelo Senado e encaminhado à sanção presidencial, que "dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual".
Até agora mantive silêncio, porque tinha dúvidas sobre as conclusões e as estratégias de meus amigos pró-vida. Quero agora manifestar-me, embora de maneira apressada, para não pecar por omissão.
O projeto foi proposto na Câmara em 24 de fevereiro de 1999 pela deputada petista Iara Bernardi com o número PL 60/1999, logo após a edição pelo Ministério da Saúde da Norma Técnica "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência contra Mulheres e Adolescentes", conhecida como Norma Técnica do Aborto, em novembro de 1998.
O contexto em que o projeto foi apresentado é importante. Ele desejava obrigar "todos os hospitais públicos que tenham Pronto Socorro e Serviço de Ginecologia" (art. 4º, caput, versão original) a prestar auxílio às vítimas de violência sexual. Entre os "serviços", o mais importante era o aborto precoce, provocado pelo DIU ou pela "pílula do dia seguinte": "medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro" (art. 4º, IV, versão original). O projeto não falava do aborto mais tardio, previsto pela Norma Técnica até os cinco meses de gestação, pois isso tornaria inviável a aprovação do texto. No entanto, ao obrigar os hospitais que tenham Pronto Socorro e Ginecologia a dar assistência às vítimas de estupro, a consequência espontânea é que tais hospitais iriam servir-se da "Norma" do Ministério da Saúde para dar eficiência a esse "serviço".
A redação final do texto aprovado pela Câmara em 5 de março de 2013 e encaminhado ao Senado com o número PLC 3/2013 havia alguns agravantes:
1. O atendimento agora obriga não só os hospitais que tenham Pronto Socorro e Serviço de Ginecologia, mas "todos os hospitais integrantes da rede do SUS" (art. 3º, caput, versão final).
2. O aborto precoce foi chamado de "profilaxia da gravidez" (art. 3º, IV, versão final).
3. Todos os hospitais passam agora a ser obrigados a informar às gestantes o seu suposto direito ao (inexistente) aborto "legal": "informações às vítimas sobre os direitos legais e sobre todos os serviços sanitários disponíveis" (art. 3º VII, versão final).
A CNBB merece louvor por ter percebido a extrema gravidade dos itens 2 e 3 acima e por ter pedido à Presidência da República que vetasse tais incisos (IV e VII) do artigo 3º. De fato, tais incisos terão, se forem sancionados, um efeito catastrófico sobre as criancinhas geradas em uma violência sexual.
No entanto, parece que não foi dada atenção especial a um ponto que agora pretendo destacar. Vejamos:
Mesmo com os referidos incisos vetados, o PLC 3/2013 continua apresentando um sério perigo. Por quê? Porque tal proposta, convertida em lei, precisa de umaregulamentação. Normalmente a regulamentação é feita, após a promulgação da lei, pelo Poder Executivo, por meio de algum ato administrativo, como um decreto ou portaria.
No caso presente, regulamentar o PLC 3/2013 é desnecessário. Por quê? Porque o "tratamento dos agravos físicos e psíquicos decorrentes de violência sexual" (art. 1º da versão final) já está regulamentado. A regulamentação existe desde 1998, e sofreu um agravante com a nova edição de 2005 : é a conhecida Norma Técnica do Aborto, cujo nome oficial é "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes". Uma edição do ano 2012 dessa Norma, contendo, em apêndice, a Portaria do Ministério da Saúde 1508, de 2005 sobre a não necessidade de um boletim de ocorrência para comprovar a suposta violência sofrida. Em lugar do BO, há um formulário que parece ter sido feito para ajudar a gestante a falsificar um estupro (p. 119):
TERMO DE RELATO CIRCUNSTANCIADO
Eu,____________________________________________________, brasileira, _______anos, portadora do documento de identifica-
ção tipo ___________, nº________,declaro que no dia _____, do mês
_______________do ano de ________às ________, no endereço ____
______________________________________ (ou proximidades – indicar ponto de referência) __________________________________
____, bairro ____________, cidade __________________________,
fui vítima de crime de violência sexual, nas seguintes circunstâncias:_________________________________________
Alguém poderia argumentar — e é verdade — que o texto do PLC 3/2013 não faz referência explícita à Norma Técnica que introduziu o aborto nos hospitais públicos brasileiros. Mas a aplicação dela ao caso é espontânea. Com a lei parcialmente sancionada (sem os incisos já referidos), o Estado só teria duas opções:
- A primeira, totalmente fora de cogitação, seria editar uma outra Norma Técnica (ou um decreto ou portaria) não abortiva, ou seja, tratando somente da prevenção de DST, da assistência psicológica à vítima etc..., sem qualquer referência ao aborto. Mas isso é impensável em se tratando de um governo que sempre investiu pesadamente na promoção do aborto em nosso país e cujo Partido defende explicitamente a descriminalização de sua prática.
- A segunda opção seria fazer da Norma Técnica do Aborto na norma regulamentadora do PLC 3/2013. É o que espontaneamente deve acontecer.
Alguém poderia perguntar: se já existe uma Norma Técnica dispondo sobre a prática do aborto até cinco meses de gestação nos hospitais públicos, bastando para sua prática a simples palavra da gestante, que não pode ser obrigada a apresentar um Laudo do Instituto Médico Legal nem sequer um mero boletim de ocorrência para comprovar a violência sofrida, para que server o PLC 3/2013?
É que a Norma Técnica do Ministério da Saúde não tem força de lei. Ela instrui os hospitais a fazerem o aborto, mas não os obriga. O PLC 3/2013, se for sancionado, no todo ou em parte, tornar-se-á uma lei federal.
Mesmo portanto que os incisos IV e VII do artigo 3º sejam vetados, o PLC 3/2013, se sancionado, difundirá a Norma Técnica do Aborto para todos os hospitais do SUS. Nem todos estarão capacitados para fazerem o aborto, mas em todas as unidades hospitalares a "cartilha do aborto" estará presente e será conhecida por aqueles que forem prestar atendimento às vítimas de violência sexual. O que se pode prever com tudo isso é uma explosão da prática de aborto com o dinheiro público.
Esse tópico parece ter passado despercebido pela CNBB. Se tivesse captado isso (que não é claro à primeira vista), teria pedido o veto de todo o projeto à Presidência da República.
Fonte: Não Matar
Divulgação: www.juliosevero.com

O PAPA E O ABORTO NO BRASIL

O Papa e o Aborto no Brasil

Dilma Rousseff está para sancionar lei que legaliza o aborto, e o papa de nada sabe

Julio Severo
Um projeto de lei que protege vítimas de violência sexual foi sorrateiramente aprovado no Congresso Nacional recentemente. Não há problema em leis protegendo tais vítimas. Mas os grupos pró-aborto louvaram esse projeto porque efetivamente legalizará o aborto no Brasil. Ele reforçará outra lei que diz que para obter um aborto basta que uma mulher diga que foi vítima de estupro. Não há nenhuma necessidade de evidência médica e legal. Qualquer mulher pode obter um aborto alegando violência.
Papa Francisco e Dilma Rousseff
O projeto, do jeito que está, ajuda mais o aborto do que as vítimas de violência sexual. Agora, ele aguarda sanção oficial da presidente Dilma Rousseff, uma socialista ardorosa que, apesar de tudo, busca não antagonizar sua enorme população católica.
Grupos pró-vida em todo o Brasil estão pressionando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para convencer Dilma a não sancionar a lei pró-aborto. Mas a CNBB, tradicionalmente alinhada com muitos dos credos da Teologia da Libertação, está dividida acerca de uma oposição ao projeto.
Dilma reagirá conforme a mobilização popular que ela vir. Ela está vendo alguns pequenos grupos católicos e evangélicos se opondo. Ela está vendo a CNBB dividida. E nesse contexto urgente, em que o aborto pode ser legalizado a qualquer momento, o papa chega para visitar o Brasil!
Apenas uma única palavra do Papa Francisco pedindo que Dilma não sancione a lei pró-aborto seria mais do que suficiente para ela atender ao pedido dele. A palavra dele representa a vontade de milhões de católicos, e o Brasil é a nação mais católica do mundo.
Mas a CNBB em grande parte esquerdista não informou ao papa sobre a questão urgente. Líderes pró-vida estão tentando chegar até o papa para pedir sua ajuda, mas mesmo nesse caso, sob o susto de ficar sabendo da situação desesperada no Brasil, o papa acabaria ficando desorientado ao buscar informações adicionais diretamente da mais importante hierarquia católica do Brasil: a CNBB.
Dilma está com sua caneta na mão, pronta para assinar a lei pró-aborto, mas ela está esperando. Se o papa abrir a boca para se manifestar, os grupos pró-aborto sofrerão derrota inevitável. Se o papa deixar o Brasil sem abrir a boca, os grupos pró-vida terão muitas dificuldades para explicar sobre a urgência e importância da lei pró-aborto. Afinal, se é tão importante, por que o papa não se manifestou?
Dilma e o Brasil estão aguardando as específicas palavras pró-vida do papa sobre o projeto pró-aborto que ela está para sancionar em lei.
Se o papa deixar o Brasil sem tais palavras, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil terá sangue inocente em suas mãos.
Versão em inglês deste artigo: The Pope and Abortion in Brazil

quarta-feira, 24 de julho de 2013

PERCORRENDO AS RUÍNAS DAS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE - PERGAMO - parte I

PERGAMO (BERGAMA)


Apocalipse Capítulo 2, Versíulos 12-17

12E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:

13Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.

14Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.

15Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio.

16Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca.

17Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe.


Em abril p.p., empreendemos uma viagem (eu + esposa) à Turquia com o objetivo maior de percorrer os lugares da antiga Ásia Menor, aonde se situavam as sete igrejas do Apocalipse: Pergamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodicéia, Éfeso e Esmirna (visitamos nesta ordem).

Depois de alguns dias em Istambul e na Capadócia, chegamos ao aeroporto de Izmir (antiga Esmirna) no dia 23 de abril. De imediato, recebemos o veículo locado antecipadamente e partimos em direção à nossa primeira visita: Pergamo.

O percurso entre Izmir-Bergama é feito em auto-estrada com três/quatro pistas de rolamento, em cada sentido. Com a utilização de GPS não houve nenhuma dificuldade em percorrê-la.

Um detalhe: tínhamos locado, através da Rentalcars um Hyundai, pequeno, de menor custo, porém, no momento da retirada, a locadora que nos atendeu informou que não tinha veículos do tipo escolhido e, portanto, nos disponibilizaria um Pegueot 305, movido à diesel. Glória a Deus pela providência. Era um veículo maior, mais potente, mais confortável e mais econômico e sem pagar mais nada por isto.


Esse primeiro trecho tem, aproximadamente, 104 km.

Chegamos em Bergama, à tarde, nos alojamos e tivemos tempo suficiente para subirmos o morro (de carro) onde estão as ruínas da Acrópole, favorecidos pelo sol que, na estação da primavera, nos ilumina até às 20 horas ou mais um pouquinho.

A cidade de Bergama tem uma população estimada em 60 mil habitantes, porém, pela movimentação das ruas tem-se a impressão que é bem mais populosa.

Além da Acrópole tínhamos programado uma visita ao Asclépio (Asklepion) e a Basílica Vermelha, que foram realizadas no dia seguinte, pela manhã, antes de seguirmos para Tiatira, nossa próxima parada.

Quando descemos o morro da Acrópole para seguirmos ao Asclépio não esperávamos encontrar essa atração com o horário de visitas encerrado (até 17h). Retornamos, então, para o centro da cidade, onde estava ocorrendo umas festividades de natureza cívica, com a apresentação de colegiais, dançando e cantando, todos vestidos em trajes típicos, como poderá ser visto em algumas fotografias.

O sítio arqueológico da Acrópole é acessado através de uma estradinha asfaltada, muito estreita, que exige dos motoristas bastante precaução, porque sendo de mão dupla, a imprudência pode ser fatal.

Pagamos 15 TL (Liras Turcas) para visitar o Asklepion e 20 TL para a Akropol. Observamos que os tíquetes tinham o mesmo padrão utilizado nas atrações turísticas de Istambul (Toptaki, Santa Sofia, etc.) o que me fez entender que existia uma organização governamental que cuida do turismo em termos globais. 


Uma Lira Turca, em abril, equivalia a R$ 1,20, o que torna o valor cobrado um pouco dispendioso, considerando que iríamos visitar muitos outros lugares.

À entrada da Acrópole tem uma estrutura de apoio para lanches, compra de souvenirs e para atender as necessidades número 1 e 2, como dizem os meus netos.
Outra coisa, uma opção que só conhecemos quando chegamos no morro é a operação de um teleférico, que deve oferecer uma boa sensação de aventura.

A Acrópole, embora exija uma boa dose de esforço físico para percorrer toda a área, vale a pena. Existem painéis com informações históricas e, lá de cima, tem-se uma bonita vista de toda a região.
Segue uma parte da resenha fotográfica produzida:


ACRÓPOLE

                                              







sexta-feira, 19 de julho de 2013

VAMOS PROTESTAR


Transcrevo o comentário do Pastor Elinaldo Renovato de Lima, postado no Facebook.



"VAMOS PROTESTAR. Alguns irmãos entendem que nós, pastores, devemos apenas "pregar o evangelho" e não levantarmos a voz contra os PECADOS INSTITUCIONAIS E LEGALIZADOS, que atingem toda a nação. Para eles, é melhor ficarmos calados, e deixar que Deus faz tudo. A meu ver, isso é ficar na ZONA DE CONFORTO, para não ser mal visto. Vejam os comentários adicionais. 
"Peço que leiam até o fim esta postagem. Respeito opinião do prezado Pr. Damasceno. Inclusive concordo que não devemos aproveitar um debate saudável como esse para ataques pessoais. Não estamos lutando uns contra outros (Ef 6.12). Mas gostaria de lembrar que não foi Deus quem levantou Hitler, nem Obama, nem Lula ou Dilma. Vamos com calma. Se assim entendermos, vamos ficar calados e deixar as coisas acontecerem. Deus não nos chamou para sermos omissos. Os profetas do antigo TEstamento, todos, sem exceção, levantaram a voz contra os reis do seu tempo, quando eles não estavam fazendo a vontade do Senhor. E olhem que aqueles reis, em grande parte, foram levantados por Deus. Quando Davi pecou, o profeta Natã foi lá e deu a repreensão de Deus. Salomão foi levantado por Deus, mas caiu na idolatria, e foi repreendido severamente. Muitos reis de Israel foram repreendidos por profetas de Deus por sua má administração. Nabucodonosor foi usado por Deus para cumprir seus propósitos contra o povo eleito pelo desvio que tomaram, desobedecendo a Deus. Mas quando Nabucodonosor se engrandeceu, Deus o fez comer capim como boi. Belssazar resolveu profanar os vasos sagrados, e Deus escreveu na parede a mensagem contra ele, foi morto e seu reino dividido. No NOvo Testamento, vemos João Batista, homem de Deus, levantando a voz contra Herodes por causa de seus adultérios. Perdeu a cabeça, mas não ficou acovardado, dizendo que apenas deveriamos pregar a palavra. O presidente Obama sapateou sobre a palavra de Deus, dando total apoio ao casamento gay. Esse homem foi levantado por Deus? De forma alguma. Ele é um ANTICRISTO. Deus não iria levantar um personagem com esse caráter. O ex-presidente Lula também vestiu a camisa dos Gays; Fernando Enrique Cardoso tinha vestido antes. Esses homens foram levantados por Deus? De forma alguma. Podemos dizer que por PERMISSÃO DE DEUS, eles foram levantados pelo povo, que acreditou em suas promessas de um governo digno para a nação. Eles também são ANTICRISTOS. (Notem: não estou dizendo que nenhum é O ANTICRISTO. Nâo têm cacife para isto). Mas que são anticristos (com s). O que a Bíblia diz é que "Rm.13.1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Rm.13.2 Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Rm.13.3 Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Rm.13.4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal" (Romanos 13.1-4)."

quinta-feira, 18 de julho de 2013

IGREJA NA TURQUIA ENFRENTA ATAQUES

Igreja da Turquia enfrenta ataques

Durante o mês de julho, a Portas Abertas está promovendo uma campanha de oração pela Igreja no mundo muçulmano. A cada dia, um testemunho diferente, com pedidos de oração. Acompanhe
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"E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-la." Mateus 16.18
"Meu nome é Semih Sertek. Minha igreja foi atacada logo após um culto, no qual celebrávamos a Páscoa. Nós nos reunimos em Istambul, no bairro de Bahcelievler.

Alguém bateu com muita força na porta da igreja. Ficamos assustados. Quando abrimos a porta, entraram zombando de nós. Pedi àqueles homens que se retirassem, mas continuaram nos insultando. Ameaçaram me matar se eu não me convertesse ao islamismo. Eles me chutaram e me bateram. Eles estavam em três, tinham por volta de 20 anos e usavam trajes islâmicos.

Acredito que o ataque foi aleatório e que não era intencionalmente dirigido a mim. Eu fui o discipulador de três cristãos que foram brutalmente assassinados em Malatya, em 2007.

O ataque contra a minha igreja aumentou ainda mais os temores entre os líderes da Igreja na Turquia, pois muitos eventos parecidos ocorreram nos últimos tempos. Outro pastor, chamado Krikor Ağabaloğlu, disse: ‘Os ataques contra líderes cristãos pararam por um tempo, mas aos poucos estão voltando a acontecer’."

Pedidos de oração
  • Ore por proteção da liderança cristã da Igreja turca, que tem sido o principal alvo de ataques religiosos. 
  • Peça a Deus que encoraje os líderes cristãos do país, para que não se sintam intimidados pelas ameaças e perseguição que estão enfrentando.

Fonte: Portas Abertas Brasil
 
NOTA: Estivemos na Turquia em abril p.p. Em Istambul não encontramos nenhum cristão. A população é quase 100% muçulmana. Realmente, a situação para os cristãos é muito difícil. Depois de Istambul percorremos as cidades aonde estavam as sete igrejas da Ásia, referidas no Apocalipse.
Breve estaremos narrando essas visitas e divulgando as fotografias que foram produzidas.

SOMÁLIA - CRISTÃOS PERSEGUIDOS

Desafios de um cristão na Somália

Durante o mês de julho, a Portas Abertas está promovendo uma campanha de oração pela Igreja no mundo muçulmano. A cada dia, um testemunho diferente, com pedidos de oração.

INFORMISS continua divulgando os testemunhos e os pedidos de oração.
Dia 18.jpg

"No abrigo da tua presença os escondes das intrigas dos homens; na tua habitação os proteges das línguas acusadoras."
Salmos 31.20

Em algum lugar de Mogadíscio, capital da Somália, cristãos secretos chegam para uma reunião, um a um. Embora alguns deles tenham sua própria Bíblia, nenhum a deixa à mostra. Se alguém for pego com uma Bíblia, certamente enfrentará a morte.

Essa é uma oportunidade rara e muito apreciada, mas esses cristãos não podem ficar reunidos mais do que três horas. Cautelosos, a fim de não levantarem suspeitas, eles deixam o lugar da reunião individualmente, e com intervalo de tempo entre um e outro.

Entre eles estava a jovem Nishan. Após se converter em 1999, sua família ficou furiosa e a trancou num quarto escuro por treze dias, sem nem a alimentar. Sua irmã levava comida às escondidas, apesar do medo de ser descoberta pelos demais familiares. Depois disso, Nishan decidiu se tornar uma cristã secreta. Assim como outros cristãos secretos, ela frequenta a mesquita, mas suas orações são direcionadas a Isa al-Masih (Jesus, o Messias).

"Sabemos que qualquer um que seja suspeito de ser cristão será torturado e morto, então oramos secretamente. Temos orado ao lado de muçulmanos, de noite ou de dia. Apesar de todo o cuidado, muitos de nossos amigos foram mortos. Vivemos com medo!", disse Ahmed, outro cristão somali.

Pedidos de oração
  • Louve a Deus porque muitos cristãos, mesmo que secretamente, têm guardado sua fé em Cristo e não desistem de segui-lo.
  • Peça a Deus que dê proteção e estratégia a esses cristãos que se reúnem em igrejas clandestinas na Somália.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

FRANCESES VÃO ÀS RUAS EM DEFESA DO CASAMENTO TRADICIONAL. VIOLÊNCIA POLICIAL CONTRA OS MANIFESTANTES

França Acusada de Brutalidade Policial Contra Manifestantes do Casamento Tradicional

Dr. Stefano Gennarini
PARIS, França (C-FAM) Um advogado internacional entrou com denúncias contra a França no Conselho de Direitos Humanos da ONU por brutalizar manifestantes pacíficos. Vídeos mostram a polícia francesa batendo em manifestantes pró-casamento, usando gás lacrimogênio e cassetetes contra mulheres, homens, idosos e crianças.
Manifestação contra 'casamento' gay na França
O casamento e adoção homossexual se tornaram lei na França em 18 de maio. Mas um movimento contando milhões de cidadãos franceses está determinado a mudar isso. La Manif Pour Tous, que significa “manifestação para todos,” não está cedendo apesar das tentativas governamentais de intimidá-los e reprimi-los com violência.
Desde que a lei foi aprovada, La Manif vem seguindo o presidente francês Francois Hollande com manifestações exuberantes caracterizadas por jovens de face limpa, famílias e idosos que acreditam que as crianças têm direito a uma mãe e um pai.
As autoridades francesas decidiram que os manifestantes pró-família são uma ameaça pública. As tropas de choque aparecem em todos os lugares em que aparecem os manifestantes. Eles têm sido sujeitos a infundas verificações de identidade, prisões arbitrárias e detenções, bem como brutalidade policial por meio de agressões físicas e gás lacrimogênio. Entre os que sofreram violência policial estão Christine Boutin, ex-ministra do governo Sarkozy que sofreu um ataque de gás lacrimogênio, e Jean-Fredrick Poisson, membro da Assembleia Nacional da França.
Uma reportagem do jornal Le Figaro tem estimativas de mais de mil prisões e 500 detenções desde 26 de maio. Mais de 150 indivíduos entraram com denúncias por meio de diferentes mecanismos de reparação.
Em comparação, quando violentas badernas irromperam depois de uma vitória do time de futebol de Paris em maio, apenas 11 pessoas foram presas. Cerca de 300 foram presos numa manifestação La Manif no mesmo mês.
Muitos foram presos exclusivamente por estarem vestidos com uma camiseta com o lema de La Manif, um desenho com uma mãe e um pai com dois filhos. Quarenta e oito parlamentares exigiram que Holland terminasse as detenções e prisões arbitrárias.
De acordo com os organizadores, três aglomerações em massa de até um milhão de manifestantes ocorreram desde janeiro. Manoel Valls, ministro francês do Interior, justifica a presença das tropas de choque citando rápidos confrontos entre a tropa de choque e “algumas centenas” de manifestantes no final de algumas manifestações.
Mas os vídeos mostram as tropas de choque francesas agredindo pacíficos manifestantes e famílias com crianças e idosos ou deficientes cidadãos franceses cegados por gás lacrimogênio. Imagens da polícia à paisana indicam que eles estavam sob ordens de instigar violência e então reprimir os manifestantes de modo violento.


Um advogado de direitos humanos trouxe uma queixa contra a França na sessão mais recente do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Gregor Pupnick do Centro Europeu de Lei e Justiça (CELJ) lamenta que a França, um país que afirma ter um histórico exemplar de direitos humanos, seja o primeiro país europeu contra o qual o CELJ tem entrado com uma queixa na ONU. O CELJ realizou um debate da repressão a La Manif no Conselho da Europa nesta semana.
Um comício na segunda-feira protestou contra o julgamento de um manifestante pacífico, Nicolas Bernard-Busse, de 23 anos. Ele foi sentenciado a dois meses de prisão e mil euros. Nicolas se refugiou num restaurante depois que a polícia agrediu um grupo de manifestantes em 26 de maio. Ele foi acusado de esquivar-se da prisão, muito embora não tivesse sido alegada nenhuma causa contra ele.
Dezenas de casos iguais ao de Nicolas inundarão o sistema judicial francês nos próximos meses, e talvez anos. Os manifestantes dizem que não se importam quanto tempo leve para revogar a lei.
Axel, um líder de jovens, disse aos participantes num comício que foi violentamente disperso pela polícia: “É nossa vida interior, nossa paz, nosso amor que formam a maior força de resistência, e a isso, nada há que o governo possa fazer para se opor.”
Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: C-Fam