terça-feira, 31 de dezembro de 2013

FELIZ 2014. HOJE E NÃO AMANHÃ.

Desejo a todos um Ano Novo cheio das copiosas bênçãos de Deus sobre suas vidas e famílias. 
Que os seus projetos sejam concretizados.
Que haja mais saúde, paz e alegria na vida de cada um.
Que a honestidade, os valores éticos e morais possam prevalecer.
Que a justiça seja justa.
Que a miséria seja combatida e vencida.
Que haja mais transparência na vida cidadã.
Que o respeito ao próximo e à liberdade do outro sejam marcas e práticas e não apenas um discurso vazio.
Que a probidade administrativa vença a corrupção.
Que todos participem do processo eleitoral com consciência, votando em candidatos éticos que trabalhem em prol do bem comum.
Enfim, que nos amemos mutuamente. Por que o amor pode remover muros, derrubar barreiras.
Ame sua família, seus amigos e inimigos, seus colegas e seus amigos.
AME, AME E AME.

Lembre-se que amanhã pode ser tarde. Muito tarde.

HOJE E NÃO AMANHÃ

Ontem ?...Isso faz tempo!... 
Amanhã ?... Não nos cabe saber... 

Amanhã pode ser muito tarde 
Para você dizer que ama, 
Para você dizer que perdoa, 
Para você dizer que desculpa, 
Para você dizer que quer tentar de novo... 

Amanhã pode ser muito tarde 
Para você pedir perdão, 
Para você dizer: 
Desculpe-me, o erro foi meu!... 
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil; 
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso; 
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada; 
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida; 
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário; 
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços... 
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde! 

Não deixe para amanhã para dizer: 
Eu amo você! 
Estou com saudades de você! 
Perdoe-me! 
Desculpe-me! 
Esta flor é para você! 
Você está tão bem!... 

Não deixe para amanhã 
O seu sorriso, 
O seu abraço, 
O seu carinho, 
O seu trabalho, 
O seu sonho, 
A sua ajuda... 

Não deixe para amanhã para perguntar: 
Por que você está triste? 
O que há com você? 
Ei!...Venha cá, vamos conversar... 
Cadê o seu sorriso? 
Ainda tenho chance?... 
Já percebeu que eu existo? 
Por que não começamos de novo? 
Estou com você. Sabe que pode contar comigo? 
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra? 

Lembre-se: 
Amanhã pode ser tarde...muito tarde! 
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez! 
Só hoje é definitivo! 
Amanhã pode ser tarde... 

Mas se você achar que já é tarde
Lembre-se: JESUS é a solução.
Fale com Ele, pois para tudo Ele tem um propósito.

PERCORRENDO OS CAMINHOS DAS SETE IGREJAS DA ÁSIA: LAODICEIA


LAODICEIA

Carta à igreja de Laodiceia

Ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! 16 Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. 17 Dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu. 18 Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. 19 Eu repreendo e castigo a todos quantos amo. Portanto, sê zeloso, e arrepende-te. 20 Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. 21 Ao que vencer, dar-lhe-ei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Laodiceia (ou Laodikeia) era a quinta localidade que iríamos visitar. Após, restavam Éfeso e Esmirna.

Partimos de Filadélfia (Veja a postagem específica) pela Rodovia  D585 em direção à Pamukale, um dos pontos turísticos mais visitados na Turquia.

Poucos quilômetros antes de Pamukale encontramos a indicação de Laodikeia, deixamos a estrada principal e entramos numa via secundária e poucos quilômetros adiante vamos encontrar Laodiceia.

É um sítio arqueológico com um ponto de apoio, possuindo estacionamento, venda de lanches e souvenirs.

O percurso das ruínas é sinalizado, com placas informativas e com uma boa extensão. Percorrendo-se vagarosamente gasta-se, pelo menos, uma hora para visitá-la. As algumas áreas estavam com o acesso bloqueado, devido aos serviços de escavação e conservação em andamento.

A seguir, uma resenha fotográfica das ruínas de Laodiceia.









sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

RÚSSIA ESCOLHE VIDA. POR QUE O BRASIL NÃO SEGUE O EXEMPLO?

Rússia escolhe vida

Steven W. Mosher
Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin sancionou uma lei que proíbe anúncios comerciais de aborto. Alguns membros da Duma (o Congresso da Rússia) estão falando de ir mais longe e proibir o próprio procedimento do aborto. A Igreja Ortodoxa Russa, cujos membros estão se enchendo de convertidos e pessoas que estavam desviadas, está também mostrando seu peso na questão. Um prelado ortodoxo chamou o aborto de “rebelião contra Deus.” Eu mesmo não poderia ter expressado isso de forma melhor.

Essa é uma virada estupenda num país que há muito tempo é conhecido por seu índice de aborto tragicamente elevado. Até recentemente, em média a mulher russa poderia esperar ter sete abortos durante sua vida inteira. Até mesmo o jornal New York Times, que não é um bastião de sentimentos pró-vida, se sentiu compelido a reconhecer que o elevado índice de aborto da Rússia estava prejudicando a saúde e fertilidade das mulheres russas. Como o jornal comentou num editorial de 2003: “Agora o governo russo está tentando reduzir o índice de aborto. É uma meta admirável, considerando o preço muito alto que os abortos múltiplos têm causado na saúde e fertilidade das mulheres russas.” Sem mencionar o preço elevado que o aborto tem custado em vidas de bebês em gestação, e na população como um todo.
O aborto foi forçado no povo russo pelos bolcheviques (o Partido Comunista da Rússia sob a liderança de Lênin), que ao subirem ao poder em 1920 legalizaram o aborto até o momento do nascimento, sem nenhuma restrição. A meta deles era destruir a família incentivando as mulheres a fazer abortos, a não ficar em casa e a trabalhar fora. A Rússia foi o primeiro país do mundo a declarar guerra nos bebês em gestação desse jeito. É claro que com seus expurgos, execuções em massa e gulags a guerra atingiu os bebês em gestação de outras maneiras também.
Aliás, foram os primeiros bolcheviques que desenvolveram a máquina de sucção de aborto que ainda hoje as clínicas de aborto usam. De fato, eles desenvolveram duas versões. A primeira era a máquina de sucção elétrica de fazer aborto, usadas nas clínicas de abortos dos Estados Unidos e outros países. A segunda foi o aspirador manual a vácuo, uma máquina de aborto manual que é usada nos países menos desenvolvidos em lugares que não dispõem de energia elétrica.
O Instituto de Pesquisa Populacional, organização pró-vida com sede nos EUA, vem desempenhando um papel importante ajudando a Rússia a voltar a apoiar a vida. Participei da primeira Cúpula Demográfica na Universidade Social Estatal Russa em Moscou em maio de 2011. Conversamos com elevadas autoridades russas sobre a necessidade de proteger a vida. Não muito depois, uma lei foi aprovada proibindo o aborto de bebês de mais de 12 semanas. A lei também ordenava um período de 2 a 7 dias de espera para um aborto médico, e exigia que todos os que fazem anúncio de serviços de aborto incluíssem um aviso no sentido de que “o aborto é perigoso para a saúde da mulher.” Agora, evidentemente, o anúncio de qualquer tipo de aborto foi proibido.
Consideradas individualmente, cada uma das leis implantadas pelo governo russo tem um impacto demográfico relativamente pequeno. O governo russo, por exemplo, paga uma bonificação de $13.000 aos pais de cada bebê recém-nascido. Contudo, de acordo com o demógrafo Igor Beloborodov, essa bonificação só convenceu 8 por cento dos casais em idade reprodutiva a considerar ter outro filho.
O efeito cumulativo de todas as políticas pró-vida e pró-natalidade adotadas até agora está longe de ser importante. Embora haja ainda, de acordo com o Ministério da Saúde da Rússia, 1,7 abortos para cada nascimento vivo no país, essa proporção está diminuindo, pois o índice de natalidade está se elevando e o aborto está se tornando gradualmente menos comum.
Como resultado da adoção de políticas inteligentes para proteger a santidade da vida, o declínio da população da Rússia foi praticamente detido, e o país entrou num curso demográfico mais estável.
O inverno demográfico da Rússia ainda não acabou, mas há sinais de degelo de primavera.
Traduzido por Julio Severo do artigo do Instituto de Pesquisa Populacional: Russia Chooses Life

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

GLÓRIA A DEUS. ALELUIA. PLC 122 SEPULTADO.

PLC 122 sepultado: Maioria cristã do Brasil obtém vitória inesperada e surpreendente com sua persistência e mobilização

Julio Severo
Hoje é um dia de muita alegria e, quem puder, celebre com festas e louvores a Deus! Ontem (17 de dezembro de 2013), foi aprovado o apensamento do PLC 122 à reforma do código penal, sepultando o PLC 122 e todos os sonhos e maluquices de Marta Suplicy e outros radicais esquerdistas sexuais.
E quanto à promessa do senador petista Paulo Paim de aprovar o PLC 122 neste ano? Foi para o espaço. Virou pó.
Por isso, comemore. Celebre! Pule de alegria! Cante cânticos de regozijo na presença de Deus!
Durante anos, o PT usou todas as artimanhas para levar esse projeto à aprovação. Havia apoio em massa ao PLC 122, mas vindo exclusivamente das elites midiáticas e esquerdistas. O povo? Ele foi acusado pelo PT, através de um instituto de pesquisa esquerdista, de ser 99 por cento “homofóbico.”
Enquanto as manifestações da mídia comprada pediam insistentemente a aprovação do PLC 122, o povo telefonava para o Congresso pedindo sua rejeição. Assim, o povo venceu as vontades do governo, do PT, de outros partidos de esquerda, das elites midiáticas e do movimento homossexual.
O povo venceu também as forças religiosas hostis à luta em defesa da família. Um tabloide sensacionalista protestante argumentava que o PLC 122 não oferecia os perigos denunciados por alguns líderes evangélicos, inclusive Silas Malafaia, a quem o tabloide chamou maliciosamente de “servo de Belzebu.”
O tabloide, representando a mídia protestante esquerdista, afirmouque a ignorância “de alguns políticos evangélicos interessados no uso deste projeto para fins eleitoreiros e um ou outro comentário de um blogueiro sofrendo de esquizofrenia paranoide se transforma em pânico levando milhares de ovelhas idiotizadas à beira de um ataque de nervos.”
Mas a hostilidade aos defensores da família não veio apenas de tabloides de fofoca. Em 16 de dezembro, apenas um dia antes do sepultamento do PLC 122, o senador Paim publicou em seu site oficial um manifesto do CONIC pedindo, em nome de um alegado combate à violência contra a mulher, a aprovação do PLC 122.
O CONIC é o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, que em março deste ano repudiou publicamente a nomeação de Marco Feliciano à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. Fazem parte do CONIC a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Presbiteriana Unida — todas com alinhamento esquerdista.
O que o manifesto do CONIC a favor do PLC 122 no site do Paim significa?
Significa que, discordando da vontade da maioria cristã do Brasil e se alinhando com a maioria esquerdista do governo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Presbiteriana Unida estavam de pleno acordo com a vontade do governo de impor o PLC 122 sobre a população brasileira.
Graças a Deus, a vontade de Paim e do PT não prevaleceu!
Graças a Deus, a vontade do CONIC não prevaleceu!
Graças a Deus, não prosperou a vontade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e a Igreja Presbiteriana Unida.
GRAÇAS A DEUS, PREVALECEU A VONTADE DA MAIORIA CRISTÃ DO BRASIL!
Podemos dar louvores a Deus, fazer festas e comemorar a vitória desta batalha contra as forças seculares e religiosas, mas a guerra continua.

Dra. Damares Alves fala

Para compreendermos a vitória que obtivemos ontem, a Dra. Damares Alves, em texto exclusivo para o Blog Julio Severo, explica a importância da conquista que a maioria cristã brasileira alcançou pressionando incessantemente o Congresso Nacional.
A Dra. Damares, que neste ano de 2013 andou por todo o Brasil mobilizando a Igreja contra o PLC 122 e contra outros projetos absurdos, inclusive o projeto original da Reforma do Código Penal, desabafou emocionada: “Estou rouca, estou cansada. Só neste final de semana, foram cinco eventos em três estados diferentes, mas valeu a pena. Eu sei que a transformação e redenção do meu país passa pela Igreja Evangélica.” Ela disse ainda: “Esta vitória só foi possível também graças a todos os internautas e blogueiros cristãos e graças as redes sociais.”
A Dra. Damares explica como foi a grande vitória contra o PLC 122 e outros projetos:
Pela manha na Comissão Especial instituída para discutir o PLS 236/2012 que visa à Reforma do Código Penal, foi votado o parecer do relator que de maneira já esperada pronunciou um voto a favor da vida e da família.
Entenda: o relator, Senador Pedro Taques, na semana passada havia apresentado o voto final ao PLS 236/2012 e, após uma serie de reuniões e discussões nos últimos dias, foi votado e aprovado hoje o parecer final na Comissão Especial.
No voto, o senador afastou a possibilidade da descriminalização do aborto no Brasil. Ele manteve o texto do atual Código Penal, ou seja, o aborto provocado só não será punido em caso de estupro ou risco de vida para a gestante.
Essa foi uma vitória para todos os que lutam em defesa da vida.
O relator também não aceitou a diminuição da idade de 14 para 12 anos de idade para tipificar o estupro de vulneráveis, nem a descriminalização das drogas, nem a legalização das casas de prostituição e outros temas que tanto preocupavam os movimentos em defesa da família e a Igreja.
Contudo, a maior surpresa veio com a retirada, em todo o texto do PLS 236, dos termos “orientação sexual,” “gênero” e “identidade de gênero.”
Pedro Taques, um jurista de renome, argumentou que essas expressões são ambíguas e ainda não estão assimiladas na língua portuguesa e não são compreendidas pela população, o que dificultaria aplicação e fixação de penas pelos juízes ou até mesmo o indiciamento dos possíveis réus.
O movimento homossexual não esperava isso, pois no texto apresentado pelos juristas a discriminação por “orientação sexual,” “gênero” e “identidade de gênero” seria agravante para todos os crimes, inclusive para crimes de terrorismo, racismo, genocídio, tortura e crimes contra a humanidade.
Mas a vitória da família neste dia (17 de dezembro) no Senado não se limitou apenas ao projeto da reforma do código penal.
Estava na pauta para as 8h30min da manhã desta quarta feira na Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa o voto do senador Paulo Paim ao PLC 122/2006.
Ao contabilizar os votos, os líderes pró-família já sabiam que naquela comissão o PLC 122 seria aprovado.
Entretanto, o inesperado aconteceu no início da noite.
Foi votado e aprovado no Plenário Geral do Senado o Requerimento de autoria do senador evangélico Eduardo Lopes (PRB/RJ — suplente do senador Crivella) que pedia o apensamento do PLC 122/2006 ao Projeto de Reforma do Código Penal.
Há três semanas que se aguardava a votação desse requerimento, mas havia uma pressão para que a votação não acontecesse e se fosse colocado em pauta, a pressão para ser rejeitado era maior ainda.
Na quarta-feira da semana passada até altas horas da noite o embate nos bastidores do Plenário do Senado era visível. De um lado, senadores conversando com pastores, padres e líderes de movimentos em defesa da família que faziam lobby para que o requerimento fosse aprovado. Do outro lado, estavam os militantes do movimento homossexual abordando os senadores, chegando a dizer aos parlamentares que votar o PLC 122/2206 era para eles uma questão de honra, pois a sigla PLC 122 era mais que um projeto legislativo; era o símbolo de luta.
Mas para surpresa de todos, o requerimento foi colocado na pauta e aprovado na noite, ou seja, poucas horas antes da votação do PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
Mas é bom lembrar que os senadores não fizeram nenhum favor às famílias. Eles apenas acertaram desta vez. O inciso II do artigo 374 do Regimento Interno do Senado Federal é claro em afirmar que se existe um projeto que visa reformar qualquer código, todos os demais projetos que se referem à matéria do código que esta sendo reformado devem ser apensadas no PL da reforma. (Leiam o que diz este inciso.)
Assim, desde a chegada da Reforma do Código Penal no Senado, o PLC 122/2006 já deveria ter sido apensado. Houve neste tempo todo uma briga desnecessária.
Depois da aprovação hoje do requerimento, os senadores a favor do ativismo gay ficaram insatisfeitos e pediram até mesmo verificação de quórum, mas não conseguiram derrubar a sessão nem a votação do requerimento.
Agora o PLC 122/2006 passa a ser mais um projeto de lei, entre os inúmeros, apensado ao PLS 236/2012. Ou seja, o PLC 122 praticamente não existe mais.
Mas cabe aqui outra explicação: O PLC 122/2006 tinha como objetivo a alteração da Lei de Racismo, acrescentando os termos “orientação sexual,” “gênero” e “identidade de gênero.” E o PLC 236/2012, da Reforma do Código Penal, tem como objetivo em seu artigo 530 a revogação da lei de racismo.
Vejam a incoerência: na mesma Casa Legislativa um projeto de lei tem como objetivo revogar uma lei e outro alterar uma lei que será revogada.
Então o PLC 122/2006 era de fato inócuo no sentido de que ele ia reformar algo que estaria revogado.
É claro que a luta não acabou. O PLC 122/2006 foi apensado e agora o tema pode ser trazido para dentro da Reforma do Código Penal em outras comissões.
Mas esta vitória de hoje mostra que as mobilizações deram certo e a união dos movimentos pró-família foi decisiva para isso.
Todos são unanimes em reconhecer o esforço do Senador Magno Malta, que, atento há anos, não deixou o PLC 122 ser aprovado. Por anos a Igreja só pôde contar com ele. Um único senador contra todos.
Parecia uma guerra perdida. Era Golias o gigante e um único Davi pequenino.
Nos últimos meses, o senador acabou contando também com a atuação brilhante do Senador Eduardo Lopes e os dois juntos chegaram hoje a esta importante vitória.
Não se pode ainda deixar de citar a contribuição dos senadores Gim Argello, do Distrito Federal, e do Senador Sergio Petecão, do Acre.
A mobilização não pode parar.
Já no inicio do ano que vem a Reforma do Código Penal volta a ser discutida e toda atenção será necessária. O povo que venceu hoje continuará vencendo se demonstrar mais persistência.