terça-feira, 29 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 30 - OMÃ


Omã
Tendo os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e o Iêmen como vizinhos, Omã é uma nação montanhosa localizada na Península Arábica. Uma área estratégica do Estreito de Omuz, que forma um "portão de acesso" ao Golfo Pérsico, também pertence ao território omani.
O isolamento natural que o país tem por causa da região montanhosa próxima ao Golfo de Omã transformou-o em uma das mais distintas culturas da região do Golfo Pérsico.
Na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, Omã ocupa o 39º lugar, tendo caído mais de 10 posições em relação ao ano anterior, que esteve em 27º lugar. Isso não quer dizer que o país esteja mais tolerante ao cristianismo, mas que outros países anteriores a ele perseguiram mais e muito além do que o pequeno Omã poderia alcançar. Os cristãos omanis e os convertidos do islamismo (em particular) enfrentam perseguições em várias esferas da vida.
Já os cristãos expatriados estão concentrados nas principais áreas urbanas do país (Sohar, Muscat, e Slalah). Essas cidades são cosmopolitas e, portanto, mais abertas à diversidade. Assim, os expatriados enfrentam menos restrições que os convertidos ex-muçulmanos.
Os dois fatores de perseguição aos cristãos são o extremismo islâmico e uma tirania ditatorial que não respeita a vontade e as necessidades do povo.
O Islã é a religião do Estado, e a legislação é baseada principalmente na lei islâmica. Todos os currículos das escolas públicas incluem instrução islâmica. Testemunhar outra fé não é um crime, mas não é respeitado pelo país que pressupõe que todos os cidadãos são muçulmanos. O próprio conceito de mudança de fé para um cidadão de Omã é uma heresia. Um convertido enfrenta problemas nos âmbitos pessoal e familiar. Além disso, existe o Código Legal que proíbe o pai ou a mãe de deter a custódia de seus filhos se deixarem o Islã.
Esse ano, trabalhadores estrangeiros foram deportados por suas atividades sociais e cristãs. Apesar disso, não houve incidentes de violência decorrentes da fé em Cristo. 
Perspectivas de futuro

O futuro dos cristãos em Omã é moldado por fatores sociais, políticos e regionais. Olhando para as situações de vários países do Oriente Médio e do Golfo, a agitação social é uma verdadeira bomba-relógio. Omã não é exceção. Se a agitação social acontecer no futuro, o regime pode enfraquecer - o que pode, de fato, levar a uma maior islamização das instituições políticas do país e uma aplicação mais rigorosa da lei Sharia. Há relatos de que a saúde do sultão Qaboos bin Said al Said está se deteriorando. Acredita-se que ele seja a pessoa por trás da segurança e da estabilidade do país. Assim, se ele se ausentar, o país pode cair nas mãos de extremistas. A Arábia Saudita e o Irã têm tentado estreitar relações com Muscat para que, futuramente, exerçam uma influência muçulmana extremista sobre Omã.

Além disso, a situação no Iêmen pode vir a afetar o país. Por outro lado, também existe uma tendência positiva no país:  O governo tenta desenvolver a cultura da harmonia religiosa e trabalha para promover o diálogo e a compreensão entre muçulmanos e cristãos na premissa de que "Não há paz entre as nações sem paz entre as religiões; e não há paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões".
A partir do que está acontecendo, os dois seguintes cenários são possíveis em médio prazo: Em primeiro lugar, se a saúde do sultão piorar e ele morrer, o país poderá ser radicalizado, e como resultado, os cristãos terão de enfrentar problemas. Se o sultão continua no poder, e a tolerância e o diálogo entre a comunidade continuar, os cristãos, pelo menos, serão mantidos em segurança e relativa liberdade para servir e honrar a Jesus.
Última atualização em 7/1/2015





domingo, 27 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 29 - MALÁSIA


Malásia
Com 55 pontos, a Malásia se classifica na 37ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa 2015.  Em 2014, a Malásia classificou-se em 40º lugar com  49 pontos. Embora o país faça parte da Classificação há apenas quatro edições,  sua pontuação foi aumentando gradativamente,  em parte devido a um aumento da violência, mas, principalmente, por ver crescer a perseguição em outras esferas, como a familiar, além do extremismo islâmico.
Observadores do país falam sobre a islamização rápida e crescente. Exemplos disso são as tentativas de introdução do direito penal da lei Sharia (Hudud), forçado jejum sobre as minorias religiosas durante o Ramadã. Essas ações implicam na introdução de um índice de planos para a criação dos tribunais islâmicos em pé de igualdade com os tribunais civis e o tratamento de casos de custódia de filhos em casamentos mistos e, por último, mas não menos importante, a decisão da Suprema Corte em negar que um jornal católico utilize a palavra "Alá" para Deus, pois pode "confundir os muçulmanos e levá-los à conversões".
O Extremismo islâmico não se limita ao governo, mas também a famílias e comunidades, bem como grupos islâmicos radicais, que perseguem especialmente convertidos.
Exemplo de violência relacionada com a fé foi o bombardeio a uma igreja católica em janeiro de 2014 e a vandalização de oito sepulturas cristãs, em fevereiro de 2014. Mais de dez igrejas cristãs foram notificadas pelas autoridades para fechar suas instalações, alegando que se reuniam em estruturas não dedicadas para fins religiosos. Vários cristãos convertidos foram levados para um centro de reeducação e enfrentaram o abuso físico e mental.
Ao saber sobre esses locais, e o que acontecia aos cristãos ali, vários convertidos preferiram se esconder ou mesmo até mesmo deixar o país. Apesara de negar a existência desses lugares, muitos cristãos que de lá conseguiram sair relatam casos de tortura, espancamentos e uso de choque elétrico a fim de que o cristão negue sua crença e fé. Os que têm sofrido grande perseguição nesses centros de reeducação são os convertidos do islamismo, a fim de que retornem à antiga religião. 
Em novembro de 2014, ocorreram planos para colocar tribunais islâmicos em pé de igualdade com os tribunais civis. Este plano tem sido discutido há, aparentemente, desde 2011, mas agora parece que foram tomadas medidas para realmente implementá-lo. Um funcionário de alto escalão islâmico e muito influente, afirmou publicamente que as Bíblias devem ser queimadas, pois confundem crianças que estão recebendo educação muçulmana. Em vez de ser repreendido ou acusado por estimular a violência, sua declaração foi justificada como sendo a sua "opinião particular, defendendo a santidade do Islã". Não é à toa que os cristãos estão cada vez mais preocupados.
Última atualização em 7/1/2015




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 28 - TUNÍSIA


Tunísia
Os relatos de incidentes violentos registrados em 2014 na Tunísia foram bem menores, mas o nível de pressão sobre os cristãos aumentou muito. A nova constituição do país representa um passo importante para assegurar a estabilidade, mas continua a proteger o islã, em detrimento de outras religiões.
A Constituição da Tunísia foi promulgada em janeiro de 2014 e, mesmo não sendo adotada a lei islâmica (Sharia), muitos dos artigos são fundamentados nela. Mesmo com mudanças nos cenários político e social, muitos grupos, ligados ao extremismo radical islâmico, têm perseguido e até agredido a minoria cristã no país. Outros grupos religiosos, como a comunidade judaica, também sofrem essa perseguição.
No entanto, ainda não se sabe se essa nova Constituição será na prática uma melhoria para a posição dos cristãos no país. É provável que a liberdade religiosa seja apenas concedida às igrejas registradas, e nenhuma das comunidades de cristãos convertidos de origem muçulmana tem registro. Em termos gerais, ao Estado é dado muito poder de regular a sociedade tunisiana. O que resta é esperar que o governo seja capaz de definir o âmbito e conteúdo das disposições constitucionais para a liberdade religiosa.
Além disso, movimentos fanáticos continuam a causar muito medo. Por um lado, os salafistas são muito visíveis, e surgem em um contexto de crescente intolerância contra os cristãos.  Por outro lado, as células jihadistas armadas já estão reforçadas nas regiões fronteiriças do país, o que causa muita ansiedade também entre os cristãos.
Contudo, a pequena comunidade cristã continua firme em sua fé e crescendo no amor de Cristo.
Níveis de violência contra os cristãos

Dentre os fatos ocorridos relacionados à perseguição aos cristãos podemos citar o caso de um cristão ser raptado por sua fé, vários casos de cristãs que sofreram algum tipo de assédio sexual (incluindo pelo menos um caso conhecido de casamento forçado durante este período de inquérito), e muitos casos de cristãos sendo fisicamente prejudicados e ter sua moradia e lojas vandalizadas. Além disso, muitos deles tiveram de deixar suas casas e alguns até fugiram do país.
Última atualização em 7/1/2015






terça-feira, 22 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 27 - ARGÉLIA



Argélia
Em geral, a situação dos cristãos no país continua tão difícil quanto antes, tendo até piorado nos últimos anos. O que é explicado, principalmente, pelo fato de que grupos radicais islâmicos exercerem mais influência sobre os governos nacionais e locais.
Desde o ano passado, a opressão dos cristãos tem sido constante. Os líderes da Igreja indicam que há um aumento na perseguição aos cristãos. Igrejas independentes têm seus registros negados. A igreja argelina é composta por membros muito jovens na fé (a maioria compõe a primeira geração de cristãos no país) e enfrenta muitas formas de discriminação por parte do Estado e por membros da família. Prisão de mulheres e pressão dos anciãos das aldeias ou incentivos para que cônjuges não cristãos peçam o divórcio do convertido é comum.
Como o Islã está se tornando cada vez mais visível ao governo da Argélia, a liberdade dos cristãos torna-se mais restrita a cada dia. O aumento da pressão de movimentos islâmicos no governo e na sociedade, em combinação com a pressão dos membros da família por cristãos convertidos de origem muçulmana, explica a alta pontuação da Argélia na Classificação da Perseguição Religiosa. Desenvolvimentos negativos superam alguns desenvolvimentos positivos (como o reconhecimento formal da Igreja Protestante da Argélia, após 35 anos de esforços), embora o quadro geral mostre um país onde o tratamento dirigido aos cristãos está piorando.
Grupos islâmicos, encorajados pela Primavera Árabe em outros países do norte africano, estão aumentando a pressão sobre um governo que já trabalha com partidos islâmicos. No entanto, apesar desta cooperação, a Frente Islâmica de Salvação (FIS), ainda é proibida. Além de mais pessoas vigiarem as atividades dos cristãos e outras minorias não muçulmanas, como as pequenas comunidades judaicas. Como se não fosse suficiente, os grupos radicais islâmicos patrocinam o crime organizado, trazendo ainda mais temor e medo aos cristãos.
Níveis de violência

Apesar de alguns pontos positivos, as tendências globais em matéria de liberdade religiosa são negativas. Apesar do fato de que não cristãos terem sido mortos ou presos, ameaças a igrejas e organizações de mídia cristãs ainda ocorrem, e matérias de jornais controlados pelo Estado, denigrem a imagem e falam negativamente sobre os cristãos
. O número de incidentes relatados aumentou ligeiramente em relação ao ano passado. Além de inúmeros casos de abuso físico ou emocional no âmbito familiar, a igreja em Ouargla (parte árabe da Argélia) foi atacada em novembro de 2013 por uma multidão que tentou destruir a entrada e jogou pneus em chamas sobre a parede da igreja.
Última atualização em 7/1/2015





domingo, 20 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 26 - TANZÂNIA


Tanzânia
A situação dos cristãos vem piorando a cada ano na Tanzânia, o que inclui não só a situação dos cristãos convertidos de origem muçulmana, mas também a de outros cristãos que vivem na ilha de Zanzibar, bem como nas áreas costeiras da Tanzânia continental. Isso se deve ao alto nível de violência em 2014.
Um pesquisador de campo da Portas Abertas relatou vários casos graves de ataques a cristãos de todo o país. Várias igrejas foram invadidas durante os cultos o que levou a três mortes e feridos graves. Os ataques foram nas congregações em Arusha e Mwanza Zanzibar. O pesquisador também indicou que outras igrejas, um albergue luterano e outros prédios cristãos, também estavam entre os bombardeados por muçulmanos radicais.
Como o ocorrido em 2013, vários cristãos - incluindo um líder religioso - foram forçados a deixar suas casas ou tiveram de se esconder depois de receber ameaças relacionadas com a fé. Delatar a violência às autoridades ou expor à mídia o que está acontecendo aos cristãos também se tornou um desafio. Vários líderes religiosos foram seriamente ameaçados por falar da violência praticada contra os cristãos por grupos muçulmanos extremistas. 
A maioria da população da Tanzânia é cristã. No entanto, nos últimos anos, o islamismo político tornou-se mais proeminente, começando no arquipélago de Zanzibar - um pequeno grupo de ilhas pertencentes à Tanzânia. O grupo radical islâmico usa Zanzibar como um trampolim para promover seu crescimento no país.
Vários grupos muçulmanos extremistas tentam estabelecer um Estado islâmico que inclui Zanzibar e uma parte significativa do território continental da Tanzânia ao longo da costa. Neste novo candidato a Estado muçulmano, não haveria lugar para os cristãos ou pessoas com outras crenças religiosas. Parece que a ideia deste Estado islâmico está ganhando popularidade entre os muçulmanos, mesmo no continente.
Existem mais de 250 tribos na Tanzânia e muitas delas seguem crenças e práticas tradicionais. Como resultado, cristãos convertidos de tribos indígenas podem enfrentar a pressão de suas famílias para que retornem às práticas tradicionais.
Última atualização em 7/1/2015


sábado, 19 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 25 - COMORES

Comores
Apesar da queda constante na Classificação da Perseguição Religiosa nos últimos anos, o relatório deste ano indica que Comores (um arquipélago contendo as ilhas Grande Comores, Anjouan e Moheli) está retrocedendo no que se refere à liberdade religiosa. Vale lembrar que o país já pertenceu à lista dos 10 países que mais perseguem cristãos no mundo, do início da década de 90 até 1998. Porém, nos últimos anos, Comores voltou a crescer na perseguição aos cristãos e à Igreja, afetando, sobretudo os ex-muçulmanos convertidos do islamismo.
Isso se deve ao fato do principal fator de perseguição no país ser o extremismo islâmico, que utiliza da legislação vigente contra o cristianismo. Desde 2009, o islã é considerado a religião do Estado, o que restringe severamente a existência de outras religiões. Além disso, o radicalismo islâmico ganhou adeptos e simpatizantes entre grupos de jovens muçulmanos, líderes religiosos não cristãos e funcionários do governo, causando ainda mais temor e ansiedade entre os cristãos.
A dinâmica de perseguição em Comores indica uma prevalência muito limitada de violência relacionada com a fé. No entanto, um pesquisador de campo da Portas Abertas informou que pelo menos alguns cristãos foram agredidos em público devido a sua fé cristã, posteriormente, causando-lhes danos físicos e emocionais. Além disso, sugere-se que a vigilância liderada pelo governo aos cristãos e suas atividades também aumentou - levando a uma intensificação dos interrogatórios e restrições de viagens de cidadãos que se acredita serem cristãos. O mesmo pesquisador também relatou que os cristãos estão enfrentando problemas no exército. De acordo com o relatório, "Por lei, se alguém se afasta do islã, fatalmente será dispensado do exército e pode até ser condenado à corte marcial." Como resultado, os cristãos no exército têm de manter sua fé em sigilo o quanto for possível.
Última atualização em 7/1/2015


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

OFERTA ESTRANHA NO ALTAR

Oferta Estranha no Altar

Pastoral às Igrejas Evangélicas

Quando Nadabe e Abiú se aproximaram do altar com braseiros profanos foram consumidos pelo “fogo santo” (Lv 10.1,2). Santidade é uma coisa muito séria na antiga aliança. A linhagem do sacerdote, suas vestes e aparatos, os utensílios o fogo tudo deveria ser percebido como pedagogia para lembrar a santidade de Yahweh e do seu povo.

Sobre isso, Jesus ensinou que o altar santificava a oferta (Mt 23.19). Embora não tenha proposto aos seus discípulos algum rito sacrificial, Jesus sugeriu que os que tivessem posses dividissem com os pobres. Alguns o fizeram voluntariamente (Zaqueu, Barnabé e outros anônimos). Um não foi capaz (o jovem rico) e outros simularam terem sido movidos pelo Espírito Santo a fazê-lo (Ananias e Safira). Ofertas em espécie passaram na bolsa que Judas carregava para suprir a confraria de Jesus e abençoar outros. Jesus praticava o que ensinava: recebia com uma mão, dava com a outra e não fazia propaganda.

Doar dinheiro fez parte do culto cristão desde os primórdios. Os discípulos de Jesus precisam observar a santidade desse gesto e conservar os bons costumes no trato com dinheiro. Igreja é coisa séria. Dinheiro é coisa séria. Igreja é coisa santa. Dinheiro na igreja é coisa santa. Não pode haver fogo estranho nem oferta estranha. Preserve-se o bom nome e a credibilidade de qualquer pessoa ou instituição que pretenda usar ou proclamar o nome de Jesus por meio da administração correta do dinheiro recebido.

No Brasil, as instituições religiosas desfrutam de imunidade tributária por contarem com o instituto da boa-fé. Presume-se que toda instituição religiosa tem boas intenções, busca o bem comum e age com ética e transparência. Os valores recebidos pelos religiosos são contabilmente chamados de prebenda, e devem ser suficientes para uma vida digna, porém modesta. Empresários tem seu pró-labore, sua parte no lucro das empresas. Acionistas das grandes corporações recebem seus dividendos. Instituições religiosas não visam nem distribuem lucros.

Líderes e os seguidores da religião devem zelar pela seriedade e transparência na prestação de contas. Devem estar conscientes de que o Ministério Público tem poderes constitucionais para fiscalizar as contas das instituições religiosas, mesmo que elas funcionem com regulamentação própria estabelecida por seus estatutos sociais. Os dirigentes são passíveis de responsabilização cível e criminal de suas ações. A lei vale para todos.

A procedência dos recursos financeiros da igreja cristã deve ser legítima, honesta. A doação deve ser espontânea, sem coação ou constrangimento. O doador não deve ter outro interesse que o da participação generosa. O recebedor não deve ter outro interesse que o emprego dos recursos nas finalidades estritas da entidade religiosa, visando o bem comum e, jamais, o enriquecimento dos seus líderes.

Igrejas genuinamente cristãs não devem aceitar dinheiro de origem ilícita. Não há como tornar santo dinheiro que proceda de tráfico de drogas, roubo, furto, extorsão, jogatina, propina. Não se promete o voto dos fiéis a partido político ou candidato a troco de favores ou dinheiro.

O fogo do altar queimará, jamais lavará dinheiro ilícito. Deus julgará quem não santificar o seu nome. As instituições julgarão quem cometer ilicitudes.

Que as obras de fé sejam boas para que se preserve a boa fé das instituições religiosas.

Pr. José Carlos da Silva

Pastor da PIB de Brasília e membro do Conselho Gestor da Aliança

Publicado pela Aliança Evangélica Brasileira

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 24 - JORDÂNIA



Jordânia
A liberdade religiosa na Jordânia não teve mudanças significativas ao longo dos anos. Ex-muçulmanos sofrem forte perseguição por terem abandonado o islamismo para seguir a Jesus. As tensões entre elementos islâmicos moderados e radicais têm aumentado sob a influência das revoltas árabes e da guerra civil na Síria.
A sociedade jordaniana é multiétnica – um fenômeno que também se reflete pela monarquia. O país abriga grandes grupos de refugiados, em sua maioria proveniente do Iraque e da Síria, o que leva à pressão econômica, política e religiosa e é um fator de potencial desestabilização.
Por muito tempo, a Jordânia tem sido um dos países mais liberais da região em termos de liberdade de religião. No entanto, a situação parece estar se agravando para os cristãos – especialmente para os ex-muçulmanos. O número de cristãos tem diminuído já há meio século. Aqueles que evangelizam muçulmanos ou apoiam quem já se converteu do islã para o cristianismo também vivem sob grande pressão.
Em 2014, a Portas Abertas recebeu relatos sobre cristãos que foram mortos, presos, agredidos, raptados e forçados a fugir por razões relacionadas à sua fé. Para os cristãos, o crescente poder do islamismo radical é um importante sinal de alerta. O desenvolvimento da guerra civil na Síria pode influenciar consideravelmente a situação da Jordânia, já que existe a possibilidade de avanço do Estado islâmico em direção ao país.

Última atualização em 7/1/2015


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

NOTÍCIAS DA OBRA MISSIONÁRIA. PROJETO CAMPOS BRANCOS (Miss. KELEM GASPAR)

PROJETO CAMPOS BRANCOS

Missionária KELEM GASPAR

MARACANÃ - PARÁ

“A obra missionária nasce difícil, se torna impossível e depois é feita”

A paz do Senhor Jesus, 

Estou lhe escrevendo para lhes colocar a par daquilo que está sendo feito aqui nas selvas Amazônicas. Apesar da crise e das dificuldades, estamos avançando.

  • Estamos com nove moças na base missionária, elas estão divididas em três grupos e alcançando três áreas de difícil acesso.( Mina, Prauari e km 38) Deus tem salvado almas e isso nos alegra e impulsiona a continuar.
  • Duas jovens ( Julia e Vanessa)recém formadas no curso de missões, foram morar no centro da ilha de Derrubada para de lá, alcançarem três comunidades não alcançadas. Um tremendo desafio!
  • Gisele está na comunidade do Borralho e trinta crianças e adolescentes estão sendo alcançadas para Cristo em meio a uma pobreza extrema. (Creche Missionária Peniel 4)
  • A missionária Nalvinha está trabalhando incansavelmente na Peniel 2, famílias inteiras estão sendo alcançadas para Cristo. Uma verdadeira benção!
  • A missionária Nete está no Peru, trabalhando na Peniel 3, no Rio Purus, em plena selva fronteiriça. Sem luz, sem água, sem internet, sem nada. Só movidos pelo amor.
  • Aqui na Peniel 1, cento e vinte crianças continuam sendo alcançadas para Cristo, continuamos alimentando, discipulando e cuidando delas sem nenhuma ajuda publica.
  • Nosso projeto de evangelizar através do curso de música, está uma benção. Adolescentes carentes, vem de longe, a pé, para aprender a tocar flauta e para receber a palavra de Deus.
  • Estamos formando a primeira turma do curso de missões juvenil, onde crianças e adolescentes passam o sábado aqui no projeto, aprendendo a palavra de Deus e a servi-lo em sua obra.
Temos avançado em meio aos mais pobres e menos alcançados da terra, precisamos de uma dose extra de fé todo dia. Não só pelos desafios financeiros, mas pelos espirituais também porque o diabo odeia missões e luta contra nós com todas as suas armas diariamente.

Ás vezes é tão difícil...os gigantes são tão amedrontadores, os desafios tão grandes que só resta nos jogar aos pés de Cristo e chorar, e nesses momentos de choro e solidão, nos lembramos que quem nos chamou é aquele que se assenta sobre o trono, lava seus pés no mar e voa sobre as asas dos querubins. Quem nos chamou é Grande! Vitorioso! Vive! E essa certeza nos faz seguir em frente.

O milagre ás vezes só acontece aos 45 do segundo tempo! É só continuar crendo mesmo quando todas as circunstancias são contrárias.

Ontem, recebemos uma doação de roupas e calçados usados aqui na base missionária e fiquei assistindo enquanto as jovens missionárias da base, muito alegres, experimentavam aquelas roupas e calçados, tentando encontrar alguma peça que servisse. Uma delas é pedagoga, outra é formada em letras, uma delas é bióloga, outra passou em um concurso publico federal em primeiro lugar no seu estado...todas essas moças, abriram mão de seus projetos pessoais, desistiram de tudo, para servir só a Deus entre os mais pobres da terra.  Elas estão aqui morando em casas de barro, cozinhando no carvão, padecendo algumas lutas e incontáveis necessidades . Mas nenhuma delas desiste! Nossa recompensa está no céu. Nós desejamos o céu, amamos o céu e queremos ir morar no céu.

Nesse fim de semana, encontramos um menino de dez anos, em um de nossos cultos nos ramais, vestido de menina. Ele não é homossexual. Ele simplesmente não tem roupa e usa a das irmãs...Temos dividido tudo o que tem chegado até nós com essas famílias. Procuramos ajudar com o que podemos, seguindo o exemplo de nosso Cristo, Ele resolvia problemas por onde passava. Nós precisamos ser assim também.

....
Motivos de oração:
  1. Por uma moto Biz para auxiliar os trabalhos nos ramais. (por enquanto temos uma própria e outra emprestada).
  2. Por dois violões para os trabalhos de evangelização
  3. Por mantenedores para as alunas Flávia, Gisele e Elene. ( elas precisam de meio salário mínimo cada uma para se manterem na obra)
  4. Por mais intercessores e mantenedores para o Projeto Campos Brancos
  5. Por cada uma das obreiras e por cada criança e adolescente atendidos.
  6. Por recursos para construir mais duas salas de aula na ilha de Derrubada.( Já estamos terminando uma).
  7. Por um computador ( o nosso, de tão velho, não funciona mais!)
JESUS É O FUNDADOR E O PATROCINADOR DESSA OBRA! A VOCE QUE TEM NOS AJUDADO, MUITO OBRIGADA! VOCÊ ESTÁ NOS AJUDANDO A RESGATAR ALMAS PRECIOSAS DAS GARRAS DE SATANÁS.
Mande sua oferta para:
Banco do Brasil, Ag 1436-2, cc 6993-0.
Bradesco, Ag 0697-1, cc 0523.164-7.
CEF, Ag 4684, Op 013, cp 7622-0.
Titularidade: kelem Gaspar
Missionariakelem.blogspot.com
(091) 996321640
MISSGASPAR@IG.COM.BR

Você sabia que com R$ 300,00/mês você pode prover o sustento de uma missionária?
Três mantenedores (R$ 100,00/mês) ou seis (R$ 50,00/mês) também podem prover.
VISITE O BLOG PARA CONHECER MAIS SOBRE O PROJETO CAMPOS BRANCOS.

Na próxima semana estarei pessoalmente visitando o Projeto. No retorno, farei um relato sobre o que vamos testemunhar. Ore por nós.

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 23 - BRUNEI




Brunei
Com uma pontuação de 58 pontos, Brunei classifica-se na 27ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa em 2015, em comparação com a 24ª colocação em 2014.  Nos últimos anos, a situação dos cristãos em Brunei apresentou poucas mudanças, mas deteriorou com o país se islamizando cada vez mais. Brunei tem estado presente na Classificação da Perseguição Religiosa por vários anos, oscilando entre 20º e 30º lugares.
Por decreto, o contato com os cristãos de outros países, a importação de Bíblias e a celebração pública de Natal são proibidos. Pastores e obreiros cristãos são considerados "inimigos". Entrando em uma aldeia tribal serão monitoradas por espiões do governo e da polícia.
Em 1º  de maio de 2014, a lei Sharia foi estendida à lei penal e será introduzida em três etapas. A primeira etapa inclui as multas por comportamento indecente ou não comparecimento às orações da sexta. A segunda fase vai incluir a punição corporal por roubo e outros crimes. A fase final, a ser introduzida em 2015, fará valer a pena capital para crimes como adultério. Incluída na primeira fase está um decreto em que os cristãos que testemunharem sobre a sua fé pode ser, multado, preso ou condenado a ambos. Vários termos (como "Allah" para "Deus") são reservados exclusivamente para os muçulmanos.
As novas penas islâmicas serão introduzidas com o tempo, no mínimo em um ou dois anos, e incluirão, por fim, graves punições corporais como: açoites por adultério, corte de membros por roubo e morte por apedrejamento no caso de estupro e sodomia.
A primeira fase inclui leis por infrações de comer e beber em público durante o mês de jejum do islã, o que é punível com multas e prisões.
Partes da lei também se aplicam a não muçulmanos. Em fevereiro, peritos da Sharia do Ministério de Assuntos Religiosos anunciaram que os não muçulmanos poderiam ser punidos por usar vestimentas indecentes que "desonram o islã". O infrator pode ser preso por até seis meses, receber multa máxima de mil e seiscentos dólares ou ambos. Mesmo agora, já é obrigatório às mulheres de todas as religiões, incluindo as cristãs, usarem o hijab (cobertura para a cabeça) caso trabalhem para o governo ou estejam participando de eventos oficiais. Entretanto, com o código penal da sharia em vigor, uma violação contra essas instruções religiosas será criminalizada.
No passado, os líderes da Igreja afirmavam receber um monitoramento pesado por parte do governo, ao que se espera que o novo código penal acrescente pressão, ansiedade e medo aos cristãos, que constituem 8.7% da população.
Outra restrição que visa os cristãos convertidos de origem muçulmana inclui uma lei que proíbe que pais muçulmanos deixem que não muçulmanos cuidem de seus filhos. O ato é punível com termo de prisão de até cinco anos, multa de até US$ 15.600 (aproximadamente 60 mil reais) ou ambos.
O novo código penal também cita que os não muçulmanos não podem mais compartilhar sua fé com os muçulmanos e ateus. Os infratores correm o risco de serem multados em até US$ 15.600 (aproximadamente 60 mil reais), cumprirem até cinco anos de prisão ou ambos.

Última atualização em 7/1/2015




terça-feira, 15 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 22 - TERRITÓRIOS PALESTINOS


 Territórios Palestinos
Ao longo de 2014, a pressão sobre a comunidade cristã aumentou; especialmente em Gaza. O número de cristãos tem diminuído e a influência do islamismo radical está crescendo. De fato, a principal fonte de perseguição nos Territórios Palestinianos é o extremismo islâmico.
De modo geral, a perseguição acontece por todos os Territórios, embora haja visivelmente mais pressão em Gaza do que na Cisjordânia por causa da presença de movimentos extremistas islâmicos ativos. Em parte como resultado de sua influência, o Hamas toma medidas fortes de “islamização” da região de tempos em tempos.
A dinâmica da perseguição aos cristãos nos Territórios Palestinos é complexa. Os cristãos vivem no meio do fogo cruzado do conflito Israel-Palestina; sua etnia implica muitas restrições do lado israelense e sua religião os coloca em uma posição minoritária dentro da comunidade palestina.
Cristãos de origem muçulmana são os mais fortemente perseguidos, seguidos por todos os cristãos locais (cristãos protestantes históricos e não tradicionais) que vivem em Gaza. Os cristãos expatriados não enfrentam perseguição, apenas algumas restrições.

Em 2014, a Portas Abertas recebeu a informação de um número um pouco menor de incidentes violentos anticristãos em relação ao ano anterior. No entanto, isso não significa necessariamente que houve menos violência contra os cristãos, já que pouquíssimos casos são relatados. Em Gaza, a pressão psicológica para que os cristãos se convertam ao islã está sempre presente. Muitos fugiram de Gaza e se mudaram para a Cisjordânia como resultado das ameaças para que renunciassem à sua fé cristã.


Não é esperado que a situação dos cristãos melhore no futuro próximo. A radicalização islâmica dentro da sociedade palestina, tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza gera preocupação sobre o desenvolvimento da Igreja em ambas as áreas.