terça-feira, 11 de março de 2014

POR QUE MUITOS BLOGUEIROS E TEÓLOGOS NÃO FALAM NADA SOBRE O PECADO DA PRÁTICA HOMOSSEXUAL?

Por que muitos blogueiros e teólogos não falam nada sobre o pecado da prática homossexual?

Silvio Costa
Comentário de Julio Severo: Recomendo este artigo do GospelPrime, no qual tomei a liberdade de substituir apenas um termo: Evangelho da Prosperidade por Teologia da Missão Integral. Essa substituição foi necessária porque no contexto do artigo, sobre a enfermidade da igreja brasileira e sua apatia e falta de disposição de confrontar a agenda e pecado homossexual, a teologia que mais predispõe a Igreja Evangélica a adotar essa apatia é, de longe, a Teologia da Missão Integral (TMI). Quando o assunto é entreguismo e esquerdismo, o principal culpado é a TMI, não a Teologia da Prosperidade. Quando Marco Feliciano estava sendo massacrado pelas esquerdas um ano atrás, os “apóstolos” da TMI estavam assinando um manifesto contra Feliciano. Teólogos e líderes da TMI foram impiedosos com ele, apenas porque ele se destaca por sólidas posturas contra o aborto e a homossexualidade. Nos níveis mais agressivos, teólogos protestantes que abraçam a irmã mais radical da TMI, a Teologia da Libertação, não sentem vergonha de dar espaço para proeminentes ativistas gays. Em 2006, o maior seminário teológico da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil teve como palestrante Luiz Mott, que é acusado de defender a pedofilia. Um dos professores desse seminário pró-Teologia da Libertação, um conhecido defensor da causa gay, também assinou o manifesto contra Feliciano. Todos eles se sentem muito à vontade com a TMI. De forma oposta, eles hostilizam a chamada Teologia da Prosperidade e seus expoentes, inclusive Silas Malafaia, que é um ferrenho lutador contra o aborto e a agenda gay. Aliás, nesse importante combate cultural, Malafaia vale por todos os “apóstolos” da TMI juntos e um pouco mais. Explico em mais detalhes sobre essa polêmica aqui: “A maior ameaça à Igreja Evangélica do Brasil.” O perfil geral dos adeptos da TMI é então entreguismo ou hostilidade ao conservadorismo. Um dos promotores virtuais dessa teologia é conhecido como não hostil ao PLC 122 e hostil a Malafaia, chamando-o de “servo de Belzebu.” O perfil geral dos adeptos da chamada Teologia da Prosperidade é oposição firme à agenda gay e ao aborto, cujo exemplo maior é o próprio Malafaia. Quero frisar que me oponho completamente à inclusão do nome de Edir Macedo no texto do GospelPrime. Macedo é uma tremenda e vergonhosa exceção no mundo neopentecostal, pelo fato de que ele é um grande e imoral apoiador do aborto e cessacionismo, conforme minha denúncia pública aqui: “Bispo Macedo: a favor do aborto e contra profecia.” Eis o artigo do GospelPrime:


Tenho analisado textos de escritores, blogueiros, teólogos e colunistas cristãos internet afora e pasmem, poucos manifestam posição na apresentação integral das Escrituras. Percebo uma crescente proposta de secularização da igreja, uma deteriorização de temor sem precedentes e o pior, uma tentativa de relativizar e até invalidar colocações cabais que a bíblia faz sobre o pecado. Tudo isso porque os modernos, descolados, inteligentes e diplomados “defensores do evangelho” tomam posições opostas a tudo o que conhecemos sobre o cristianismo sal da terra e luz do mundo. Estão de mãos dadas com o mundo, apoiando a movimentos liberais e tornando-se libertinos ao se calarem (e quem cala consente). Como forma de tentarem justificar suas insensatas posições de defesa ao que é abominável põe-se a atacar o que acham serem os bodes dentro do aprisco gospel, principalmente os pastores e políticos que estão na mídia.
Essa igreja nacional não está enferma só pelos descabimentos midiáticos de umaTeologia da Missão Integral ou por aparentes políticas utópicas, recheadas de ideais teocráticos (o que eu particularmente acho absurdo como proposta política). Está moribunda também pela existência de crentes membros da igreja de Laodicéia, mornos que não tomam posições diante do evangelho completo, porque sabem que ao fazê-lo perderão elogios rasgados, não serão mais acalentados pelos adeptos da “fé rosa” e nem mais compartilhados pelos milhares de leitores de seus textos pomposos. Percebe-se em suas composições textuais extremas subjetividades, ausência de pauta bíblica, achismos, apelação à polêmicas, generalizações, permutas ideológicas e daí bandeiras nada cristãs.
Se vocês acham razões para apontar pecados e descalabros das personificações evangélicas deste país por meio de uns poucos pastores e políticos, que mais parecem showmans que ministros do Evangelho, ao menos também poderiam defender as posições claras das Escrituras ou nos demonstrar quais são as reais posições de vocês – mostrem-nos o zelo pela verdade, por todo conselho de Deus, além de serem arquétipos da crítica a personalidades evangélicas. Se quiserem – pois dá IBOPE,continuem a crucificar o Malafaia, a expurgar o Feliciano, a desdenhar da Marisa Lobo, a insultar o Júlio Severo; façam piadas do Macedo, dêem risadas sobre o chororô do Valdomiro, sentenciem o David Miranda (eu não recomendo que dispensem esses tratamentos a ninguém). Mas por favor, manifestem vossa posição sobre o que é pecado, inclusive o homossexualismo. Apresentem a vossos leitores com amor tudo o que a bíblia diz sem meios e rodeios. Isso é posicionamento sobre o que a Palavra de Deus expressa e tem suas conseqüências, vocês topam?
É tempo de combatermos dentro do mundo cristão esse evangelho humanista que está forjando um deus moralmente manifesto na via única do amor; uma divindade reduzida à pura compreensão, complacente com toda a sorte de escolhas, prazeres e entendimentos do ser humano – esse não é o Deus que se revela na Bíblia. Preferem se levantar contra pastores e igrejas contribuindo com o descrédito aos evangélicos. Quem tem feito isso no Brasil? Os mesmo autores que ocupam 95% de suas produções intelectuais para se lançarem contra os poucos que tiveram coragem de se levantar nesse país pra gritar – aqui ainda é uma democracia! São os mesmos que não tendo coragem para admitir abertamente, acolhem de bom grado a teologia inclusiva, pois opinam e defendem pontos por demandas sociais e minorias, mesmo que para isso tenham que neutralizar a hamartiologia explícita das escrituras – tentam demolir um pilar doutrinário inteiro, menos é claro, os pontos que lhes convém para continuarem condenando e atacando aqueles que sem qualquer consideração rotularam de radicais, extremistas e fundamentalistas. Essa gente exige dos outros um amor que os próprios não manifestam.
Não aceitamos essa eisegese que torna espúria a manifestação escriturística da justiça de Deus, frente a qual todo homem terá contas a prestar. Percebe-se intolerância nos discursos e nas atitudes de quem mais pede tolerância. Exigem respeito, mas te ofendem se você simplesmente não concordar com suas posições contrárias ao Evangelho. Todo homem e mulher que não se arrependerem, confessarem e abandonarem suas práticas de mentiras, vícios, adultérios, fornicação, adultério, homossexualismo, lesbianismo, pedofilia, glutonarias, hipocrisia, ira, soberba e tantos outros pecados que as escrituras condenam irão para o inferno final – o lago de fogo e enxofre.
Essa pregação inclusiva, que se diz evangélica é a promulgação dos estatutos futuros do reino do Anticristo nessa terra e é uma negação das posições mais explícitas da bíblia contra as aberrações de conduta produzidas pelo pecado. Esse teologismo-gay à moda brasileira sob influências de esquerda e declínio espiritual europeu tende a crescer e a manifestar quem é a favor ou contra a pregação do verdadeiro e completo Evangelho. A discussão e o entendimento sobre homofobia no Brasil é pertinente e precisa avançar até ao ponto do respeito civil ser mútuo e que as leis não imponham privilégios a poucos, mas que garantam direitos e proteção iguais aos cidadãos brasileiros, independente de opção sexual, filosófica ou religiosa – é para isso que serve a dita laicidade do Estado. Mas, em matéria de bíblia a história é outra, e apelo aos leitores do texto à fixarem-se nesta linha. A Bíblia condena o homossexualismo e não há teologia inclusiva, integral, semântica ou exegese que prove o contrário disso. A boa notícias é que Deus nos ama do jeito que somos a fim de nos transformar à Sua Vontade!
Fonte: GospelPrime
Divulgação: www.juliosevero.com

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