terça-feira, 10 de setembro de 2013

A PENA DE MORTE EM UGANDA E O ATIVISMO HOMOSSEXUAL

A pena de morte em Uganda

Scott Lively
Segundo os dados oficiais, 22 jovens foram executados com base na lei do homossexualismo em Uganda. A lei em questão obrigava que todos os homens e meninos do país estivessem dispostos a se submeter à sedução homossexual do seu governante, o Rei Mwanga. Quando os ugandenses começaram a se converter ao Cristianismo no século XIX, um grupo de católicos, liderados por Charles Lwanga, se recusou a permitir que fossem sodomizados pelo rei. Enfurecido, o Rei Mwanga os amarrou, obrigou a fazer um percurso de 60 km a pé, depois os assou vivos em um forno. A data de sua execução foi 3 de junho de 1886, que hoje é um feriado nacional, comemorando a rejeição de Uganda ao homossexualismo e seu comprometimento aos valores cristãos.

Mwanga, o rei homossexual de Uganda do século XIX

Não deveria ser surpresa, portanto, que os atuais ugandenses não estejam satisfeitos com ativistas homossexuais da Europa e dos EUA, que trabalham agressivamente para re-homossexualizar a nação. Os cidadãos de Uganda relatam que um número cada vez maior de estrangeiros homossexuais chegam ao país para transformar homens pobres e desesperados dos guetos em criados pessoais, e que algumas meninas de escolas públicas recebem dinheiro para recrutar outras para o lesbianismo. Interesses estrangeiros têm exercido enorme pressão no governo de Uganda para fazer com que suas leis façam concessões desonrosas com relação à moralidade sexual, com frequência utilizando seu controle sobre as ajudas financeiras como moeda de troca.
Na última década, um crescente movimento pró-família começou a insistir que o Parlamento fizesse algo com relação a esse problema. Neste ano, o Parlamento respondeu ao apelo. Infelizmente, a lei que eles estão debatendo representa uma hipercorreção, incluindo, por exemplo, a pena de morte para algumas formas de “homossexualismo agravado” (como a que espalha AIDS intencionalmente).
Como um cristão advogado e defensor dos direitos humanos internacionais que trabalhou junto com o movimento pró-família ugandense, tenho um interesse especial nesse assunto. No meu ponto de vista, o homossexualismo (aliás, toda relação sexual fora do casamento) deveria ser ativamente desestimulada pela sociedade, mas somente com a agressividade necessária para evitar a normalização de estilos de vida sexuais alternativos, e com vista a preservar as liberdades dos que desejam manter seus estilos de vida pessoais em privado. A cultura centrada no casamento serviu à humanidade de maneira muito favorável durante os séculos em que o homossexualismo era desaprovado, mas tolerado como uma subcultura nos EUA, na Inglaterra e em outros lugares. Ela certamente se manteve tão bem nas décadas posteriores à revolução sexual, que abriu a Caixa de Pandora e liberou tanto a promiscuidade heterossexual desenfreada quanto o “orgulho gay” pelo mundo.
Em março de 2009, tive o privilegio de falar no plenário do parlamento de Uganda quando a lei anti-homossexual estava sendo considerada. Recomendei que eles inspirassem o projeto de lei em algumas leis americanas que tratam do alcoolismo e do abuso de drogas. Citei minha experiência, antes da minha conversão a Cristo, de ter sido preso por dirigir bêbado. Deram-me a opção de fazer terapia, que acabou sendo uma das melhores decisões da minha vida. Também citei a política de algumas jurisdições americanas com relação à maconha. A criminalização da droga previne que seus usuários a promovam, e desestimula os não usuários de começarem, mesmo que a imposição da lei em si seja branda ou mesmo ausente. Além disso, insisti que promovessem ativamente o modelo de casamento nas escolas como forma de prevenção contra as mensagens anti-família que inundavam o país por meio da mídia ocidental.
Todas as minhas sugestões foram ignoradas (apesar de eu estar sendo acusado de propor a lei na forma como está por algumas fontes importantes de informação e pela blogosfera gay). Mesmo assim, aprovo a coragem do povo ugandense. Desde a década passada, Uganda tem sido um dos poucos países do mundo a resistir firmemente ao enorme poder e à implacável pressão do lobby gay internacional, enquanto que outras nações em desenvolvimento, como a África do Sul e o Brasil, têm sido sistematicamente homossexualizadas. Essa é uma das razões pelas quais a taxa de AIDS de Uganda caiu da maior para a menor taxa em toda a África no mesmo período.
Vou deixar bem claro. Não apoio o projeto de lei anti-homossexual na forma como está escrito. Ele não enfatiza a reabilitação em detrimento da punição, e a punição que ele determina é inaceitavelmente hostil. No entanto, se as seções ofensivas forem suficientemente modificadas, o projeto de lei poderia representar um passo animador na direção certa. Como uma das primeiras leis deste século a reconhecer que a destruição da agenda gay justifica uma ação do governo, ela merece apoio de todos os cristãos e outros defensores da cultura da família em todo o mundo.
Enquanto isso, apesar da histeria da mídia esquerdista, é importante lembrar que não existe pena de morte para homossexuais em Uganda, mas apenas um projeto sendo debatido, que esperamos que seja modificado antes de passar. Os únicos ugandenses que foram executados por suas crenças e ações com relação ao homossexualismo foram cristãos.
Traduzido por: Luis Gustavo Gentil do original do Defend the Family: “The Death Penalty in Uganda 

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