DIA 18
SHAIKHS QUE FALAM MARATHI
DIA 18
UMA BÍBLIA DE NÓS MESMOS
Bangladesh (43º)
Na Classificação da Perseguição Religiosa 2015, Bangladesh assume a 43ª posição, cinco acima em relação a 2014, quando ficou em 48º lugar. O aumento é, em parte, devido a um aumento do nível de violência igualmente distribuído entre esferas da perseguição.
O país insiste em se considerar uma nação laica e sua Constituição garante liberdade a todas as religiões. Em tese, apesar de não ter leis de blasfêmia ou projetos anticonversão, a mesma Constituição estabelece o islamismo como religião oficial e o governo cede constantemente às pressões muçulmanas que exigem a instauração da lei Sharia.
À medida que a minoria cristã cresce, enfrenta mais e mais restrições e desafios. Isso não é impulsionado pelo governo, o que também é demonstrado pelo fato de que o presidente em julho 2014 nomeou uma cristã como sua secretária pessoal. A pressão é conduzida por grupos extremistas islâmicos, líderes religiosos budistas locais e famílias (que pressionam os novos convertidos a voltarem à religião original).
A competição entre os grandes partidos políticos do país também é um fator importante, já que o governo pode ceder a pressões de grupos de pressão islâmicos, a tomar as ruas. Isso também se reflete no fato de que o governo, em 2013 aprovou uma lei para proibir a política baseada na religião, que se destina especificamente a extremistas muçulmanos. Embora isso possa beneficiar as minorias religiosas como cristãos e dar-lhes um pouco de espaço para respirar, grupos islâmicos boicotaram o projeto de lei e protestaram em diferentes formas.
Violência contra os cristãos
A perseguição em Bangladesh tornou-se mais violenta nos últimos anos. Em janeiro de 2014, Monika Mridha e seu filho Sushil, cristãos, foram mortos a tiros. Embora os motivos sejam obscuros, as suspeitas apontam para vizinhos muçulmanos que supostamente estavam querendo reivindicar o seu pedaço de terra. Seis igrejas cristãs e uma escola foram destruídas; uma igreja teve que fechar e se mudar por causa de falsas acusações de um vizinho. Quatro convertidos do budismo foram sequestrados, pelo menos dezenove foram agredidos fisicamente por suas famílias e por membros da comunidade e tiveram de ser hospitalizados. Vários cristãos tiveram que se esconder devido às ameaças.
A perseguição em Bangladesh tornou-se mais violenta nos últimos anos. Em janeiro de 2014, Monika Mridha e seu filho Sushil, cristãos, foram mortos a tiros. Embora os motivos sejam obscuros, as suspeitas apontam para vizinhos muçulmanos que supostamente estavam querendo reivindicar o seu pedaço de terra. Seis igrejas cristãs e uma escola foram destruídas; uma igreja teve que fechar e se mudar por causa de falsas acusações de um vizinho. Quatro convertidos do budismo foram sequestrados, pelo menos dezenove foram agredidos fisicamente por suas famílias e por membros da comunidade e tiveram de ser hospitalizados. Vários cristãos tiveram que se esconder devido às ameaças.
O futuro do cristianismo em BangladeshApesar de todos os esforços, o governo não terá êxito no combate a grupos radicais islâmicos. E não é por temor de perder apoio da maioria da sociedade, mas por também enfrentar o desafio de enfrentar radicais islâmicos internacionais e a evasão de cidadãos de Bangladesh, recrutados pelo Estado Islâmico para lutar na Síria e no Iraque. Em setembro de 2014, a polícia prendeu dois jovens recrutas tentando sair do país para a Síria. Algumas semanas antes, em uma mensagem de vídeo, a Al Qaeda havia anunciado a criação de uma sucursal do sul da Ásia, incluindo Bangladesh.
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