Apesar de ocupar o penúltimo lugar na
Classificação da Perseguição Religiosa, a situação dos cristãos nos Emirados
Árabes Unidos (EAU) continua a mesma. Como nos anos anteriores, os
cristãos estão enfrentando perseguição em diferentes esferas da vida são
perseguidos em todas as regiões, principalmente excluídos do discurso e debate
públicos.
O islamismo domina a vida privada,
pública, bem como o discurso político dos EAU.
Consequentemente, todos os cidadãos
são definidos como muçulmanos. A lei do país não reconhece a conversão do
islamismo para o cristianismo, e a pena legal é a morte. Para evitar a morte, o
estigma social ou outras penalidades, os convertidos podem ser pressionados a
voltar ao islamismo, esconder a sua fé ou viajar para outro país onde a sua
conversão é permitida.
Além disso, o governo não permite
qualquer tipo de educação formal ou informal, que inclui outros que não
ensinamentos religiosos muçulmanos. O evangelismo é proibido, mas os grupos não
muçulmanos podem adorar livremente em igrejas ou nos lares.
A Primavera Árabe não afetou os EAU,
e o governo continuou sem muita resistência e protestos. A ascensão do Estado
Islâmico sunita na região é questão que traz preocupação a quase todos os
países do Oriente Médio e do Golfo. Há relatos de que os cidadãos dos Emirados
Árabes Unidos aderiram ao grupo radical islâmico. Por outro lado, o país também
aderiu à coligação contra o Estado Islâmico.
Especialistas ainda observam se o
sentimento anticristão propagado pelos sunitas radicais após a ascensão do
Estado Islâmico pode afetar a posição dos cristãos no país. Embora a situação
dos cristãos continue difícil, o cristianismo nos Emirados Árabes Unidos será
tolerado até certo ponto, ainda por algum tempo.
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