Kuwait
A posição dos cristãos no Kuwait não
se alterou significativamente durante o ano passado. Tendo obtido uma pontuação
de 50 pontos na Classificação da Perseguição Religiosa, o país configura como
último colocado. A situação dos cristãos convertidos de origem muçulmana foi
especificamente a preocupação com o período do relatório (1 de novembro de 2013
a 31 de outubro de 2014).
A Constituição do Kuwait declara que
o Estado protege a liberdade de crença. No entanto, ela também coloca algumas
limitações: a prática da religião não deve entrar em conflito com a ordem
pública ou à moral e estar de acordo com os costumes estabelecidos (em sua
maioria pelo islamismo).
O extremismo islâmico é a principal
fonte da perseguição aos cristãos no Kuwait. Segundo a Constituição, o
islamismo é a religião do Estado e lei islâmica (Sharia) é uma importante fonte
de legislação. O governo exige que o ensino religioso islâmico seja ministrado
a todos os alunos de escolas públicas e privadas. Ensinar o cristianismo é
proibido, mesmo para os grupos cristãos reconhecidamente registrados.
Um número significativo de
kuwaitianos é tolerante para com os residentes não muçulmanos; no entanto, há
um grupo de muçulmanos radicais que não quer mais a presença de cristãos no
país. A ascensão do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque parece ter uma
ressonância entre alguns kuwaitianos. Segundo relatos, há cidadãos kuwaitianos
lutando ao lado do EI. O país proibiu quaisquer partidos políticos formais. A
liberdade de expressão, liberdade de imprensa e liberdade de associação também
são severamente restringidas, o que dificulta ainda mais reuniões e cultos
cristãos.
Além disso, o governo do Kuwait é
reconhecidamente um dos mais restritivos da região. O país é governado por uma
família real que, muitas vezes, ignora a vontade e decisão do parlamento. Isso
explica porque o país é avesso a qualquer grupo organizado que possa ameaçar
sua hegemonia.
A situação no Oriente Médio e na
região do Golfo tornou-se mais imprevisível do que nunca. O aumento do
radicalismo sunita na forma de Estado Islâmico tem sido uma questão divergente
não só para os cristãos na região, mas tornou-se também um dos desafios a serem
enfrentados pelos líderes da região.
Países de maioria sunita, incluindo o
Kuwait estão em alerta. Internamente, há relatos de que há atritos e separações
dentro da família al-Sabah, no poder. Se isso, eventualmente, leva à
instabilidade social, os cristãos passam a viver em fogo cruzado. A ascensão do
radicalismo sunita na Síria e no Iraque também pode ter uma influência
significativa em toda a sociedade, onde o islamismo radical já se tornou um
desafio - e isso vai colocar ainda mais pressão sobre os cristãos.
Finalmente, nos próximos anos,
enquanto o Kuwait mantiver a sua abertura à economia mundial, os cristãos irão
sempre migrar para o país, independentemente da pressão existente. Isso pode
eventualmente ajudar o Kuwait e a sociedade a aceitarem a diversidade e
desenvolver uma compreensão mútua de uma maneira melhor.
Última atualização em 7/1/2015
COM ESTA POSTAGEM TERMINAMOS A CAMPANHA "40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA", REPRODUZIDA DA AGÊNCIA "PORTAS ABERTAS".
AGRADEÇO PELA VIDA DOS LEITORES/SEGUIDORES DO BLOG QUE TIVERAM A OPORTUNIDADE DE CONHECER UM POUCO SOBRE A IGREJA PERSEGUIDA E SOBRE OS CRISTÃOS QUE VIVEM NOS PAÍSES AONDE A PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA E MAIS PRESENTE E INTENSA.
QUE ESTES 40 DIAS DE PUBLICAÇÃO TENHAM SERVIDO PARA UM DESPERTAMENTO ESPIRITUAL E PARA QUE PROSSIGAMOS A INTERCEDER CONSTANTE E DIARIAMENTE PELOS NOSSOS IRMÃOS PERSEGUIDOS.
DEUS VOS ABENÇOE E RECOMPENSE.
Envie um email para porpino@hotmail.com dizendo "Eu participei da Campanha - 40 Dias de Oração pela Igreja Perseguida" e concorra a um livro. Prazo: até 15.11.2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário