A Constituição afegã afirma que o
islamismo é a religião oficial do país, mas os seguidores de outras religiões
têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente,
desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). O
cristianismo ainda é considerado uma religião ocidental e visto como algo
hostil à cultura afegã, à sociedade e ao islã.
Não existem templos oficiais de
igrejas; os cristãos não podem se reunir em público, nem mesmo os expatriados;
os cristãos convertidos mantêm sua fé em segredo, uma vez que quem compartilha
sobre sua fé enfrenta violência e ameaças de morte.
Cidadãos do sexo masculino (com idade
acima de 18 anos) e do sexo feminino (acima de 16 anos) – de mente sã, que
tenham se convertido a outra religião que não o islã – têm até três dias para
se retratarem de sua conversão, ou estarão sujeitos à morte por apedrejamento,
à privação de todos os bens e posses e à anulação de seu casamento. O mesmo
acontece quando o indivíduo é acusado do crime de blasfêmia. A conversão de um
muçulmano a outra religião é considerada apostasia, sendo punível com a morte
em algumas interpretações da lei islâmica no país.
Mesmo assim, muitos cristãos permanecem
firmes em meio à forte perseguição e, apesar de todos os perigos, o
cristianismo continua a crescer.
"Eu não posso negar o nome do meu
Salvador. A minha vida está a serviço apenas de Jesus Cristo, e se eu morrer
irei para o céu, que é onde ele está. Estou 100% pronto para morrer”, diz um cristão afegão.
Última
atualização em 22/1/2015
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