Maldivas
Nas Maldivas, todos os cidadãos devem
ser muçulmanos e qualquer outra religião é proibida. Os cristãos são
discriminados pelo governo e pela sociedade. Não é permitido construir igrejas
ou importar materiais religiosos
Apesar de ter caído do 7º para o 11º
lugar na Classificação da Perseguição Religiosa em 2015, nada mudou
substancialmente para a pequena comunidade cristã no país, tanto para o grupo
de expatriados, como para os cristãos nativos. Pelo contrário, o discurso
islâmico de opressão continua em ascensão. Os maldivos que se convertem ao
cristianismo perdem a sua cidadania. Ser um cidadão maldivo significa ser
muçulmano. Então, oficialmente, não existem cristãos maldivos, apenas cristãos
expatriados.
O Estado se considera um protetor do
Islã e a lei proíbe a conversão para outras crenças; aqueles que assim agem
perdem sua cidadania. Há um extenso controle social sobre todos os indivíduos e
comunidades. Consequentemente, não há reuniões em igreja ou prédios, e os
poucos cristãos maldivos escondem sua fé com medo de ser descobertos. A
perseguição por parte da família e da comunidade ainda é muito grande.
Porém o nível de violência física não
é alto. Sabendo das consequências de ser seguidora de Cristo, a Igreja maldiva
se reúne de forma subterrânea. A pressão, psicológica e moral, é praticada
dentro de casa e na comunidade de forma tão eficaz, que nenhuma outra violência
se faz necessária para parar o crescimento da comunidade cristã. Alguns
cristãos secretos que foram descobertos tiveram de fugir para o exterior.
O governo atual reiterou seu papel
como protetor e defensor do Islã e dos valores islâmicos.
“’Jesus, dê-me forças para suportar
tudo em seu nome’. Essa é minha oração diária. E por que não devo estar feliz?
Eu encontrei a paz por meio de Jesus Cristo. Ele é real e eu acredito nele”, diz um cristão secreto
maldivo.
Última atualização em 7/1/2015
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