terça-feira, 13 de março de 2012

Elisa, a menina prometida por Deus



O texto de Julio Severo sobre a unção de Elias é especial para mim. Eu tentava engravidar durante 7 anos, porém sem sucesso. Foi durante a leitura do artigo sobre a unção de Elias que Deus falou que eu teria um bebê com a unção de Elias. Engravidei e observo em minha filha Elisa características da ousadia. Então louvo a Deus pelo fato de que a vida e o ministério de Julio Severo foram instrumentos para me abençoar”.
Testemunho relatado por Cris Braga, que trabalha em aconselhamento e evangelização de homossexuais
Um dia, eu teria um filho. Deus revelou-me o propósito dele em me conceder um filho quando eu tinha quatro anos de casada. A grande questão era: eu não queria filhos! Antes do casamento, meu marido e eu havíamos concordado em não ter filhos, e essa era nossa vontade. Portanto, a revelação de Deus foi um choque para mim. Eu reagi com perplexidade e ira contra a vontade de Deus. “Vou continuar evitando uma gravidez!” pensei.
Gravidez: resistência, esterilidade e a bênção de Deus
Em sua infinita misericórdia, Deus não me tratou segundo a minha ignorância. E iniciou um processo de disciplina amorosa. No início, ele não falou diretamente comigo sobre o assunto; ele enviou seus servos para falarem. Um diácono passou cerca de um ano inteiro me falando sobre as bênçãos de ser mãe, dos filhos como herança e benção do Senhor… Isso estava me incomodando bastante, mas era necessário para mudar meus conceitos equivocados sobre a maternidade.
Com 7 anos de casada, senti em meu corpo alterações físicas que pareciam uma gravidez. Assustada, procurei a emergência de uma maternidade. O médico disse que eu estava grávida e depois solicitou uma ultrassonografia. Fui para casa confusa e sem compreender onde meu método contraceptivo falhara e qual seria a reação de meu marido.
A primeira reação dele foi de surpresa e depois resignação. Deus mexeu com as nossas estruturas de pensamento e passamos e desejar a gravidez, porém acabamos descobrindo que no lugar do bebê havia um mioma. Tristes pela enfermidade, mas certos de que Deus estava no controle, decidimos seguir a orientação médica. Pedi ao médico que removesse meu útero, numa operação de histerectomia, já que eu não estava grávida e não queria engravidar. O médico recusou e passei apenas por uma cirurgia para retirada do mioma.
Um ano depois, passei a tentar uma gravidez. Mês após mês esperávamos, e nada. Eu já estava sofrendo pelo fato de não conseguir engravidar. Considerava-me estéril. Meu marido já tinha feito os exames e sabíamos que ele não sofria de esterilidade. Agora, era eu que queria muito ter um filho e chorava arrependida por ter rejeitado a promessa de Deus. Foi aí que Deus falou comigo sobre o assunto, lembrando-me de que o bebê era projeto dele. E ele iria mostrar a glória dele no nascimento do bebê em meio a grandes dificuldades.
Precisei voltar ao médico para novos exames.
No consultório, tive um grande susto. Eu estava com quatro miomas. O que o médico decidiria agora? Em meio a dúvidas e incertezas, clamei a Deus por cura sobrenatural. O médico desta vez decidiu não operar e resolveu investigar por que eu não engravidava. Não havia problema algum, disse ele. “E os miomas?” perguntei. A resposta foi que eles não eram o impedimento.
Minha decepção era evidente. Se os miomas não eram o impedimento, por que eu não engravidava? Emocionalmente fragilizada, só o que me confortava era que eu sabia que Deus queria que eu tivesse um filho. Mas por que Ele não cumpria o prometido?
Depois de meses de angústia, recebi o texto “A volta do profeta Elias: o que a unção de Elias representa para as famílias e para o mundo político nestes últimos dias”, de Julio Severo. Durante a leitura, o Espírito Santo me tocou que a criança que me fora prometida nasceria debaixo da unção de Elias. Seria uma criança decidida, comprometida com o Senhor, e usada para testemunhar de Deus, com ousadia mesmo quando fosse para dizer o que as pessoas não desejassem ouvir de Deus. Cri que Deus estava completando promessas acerca do bebê prometido e decidi mudar o nome escolhido. Se fosse menino, não mais seria Calebe, mas sim Elias. Se fosse menina, brinquei com as letras do nome Elias, optando por Elisa.
Foi só neste ponto que Deus enviou minha filha! Depois de tanto tempo, finalmente engravidei. E o Espírito Santo me conduziu a ungir minha barriga diariamente. Foi uma gravidez muito difícil e de muita luta espiritual, mas Deus mostrou que pode quebrantar um coração endurecido e transformá-lo em um coração de mãe amorosa. Mostrou que mesmo um útero com as paredes tomadas por miomas além de outros quatro miomas espremendo o bebê não são impedimentos para a realização da vontade soberana de Iavé.
Elisa nasceu no dia 12 de maio de 2008. Ela está com 3 anos e 9 meses e vejo nela características da unção de Elias. Ela mostra convicção no que quer. Sei que Deus cumprirá no tempo certo as profecias que liberou acerca da vida dela, pois, mesmo que pareça distante e improvável, ele é fiel.
É por este motivo que tenho um carinho todo especial pelo texto que fala sobre a unção de Elias. Ele foi usado por Deus como instrumento para revelar sua vontade sobre a vida de minha filha Elisa.
Testemunho pessoal de Cris Braga enviado em 12 de março de 2012.

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