segunda-feira, 10 de novembro de 2014

MISSIONÁRIA KELEM GASPAR - NOTÍCIAS DO CAMPO MISSIONÁRIO

PROJETO MARACANÃ E OUTROS 

Relatório da Missionária Kelem Gaspar

Sua contribuição tem nos ajudado a seguir adiante todos esses trabalhos, então, resolvi fazer um pequeno resumo para você conhecer melhor seu investimento missionário. Sua contribuição é muito valiosa porque ainda temos pouquíssimos mantenedores, mas estamos avançando porque a mão do Senhor tem estado conosco.
APRESENTAÇÃO:
O projeto missionário Campos Brancos iniciou suas atividades no ano de 2005 na zona rural de Maracanã, interior do estado do Pará. Nosso objetivo é alcançar os povos de comunidades rurais, ribeirinhas, quilombolas e indígenas com o Evangelho de Cristo através de projetos de: alfabetização, evangelização, discipulado, subsistência, formação e envio de obreiros. 
Nossos Projetos:

CRECHE ESCOLA MISSIONARIA PENIEL
Atendemos a cem crianças da comunidade rural gratuitamente, aqui as crianças recebem alimentação, reforço escolar, evangelização e um sólido discipulado. Algumas das famílias dessas crianças também são assistidas pelo projeto. É um trabalho feito pela fé, sem nenhuma ajuda pública ou privada. 

PENIEL II
Observamos a necessidade de estender o trabalho da creche até a Ilha do Derrubado, uma comunidade ribeirinha carente e com muitas crianças precisando de suporte na área espiritual e educacional. Estamos mantendo, pela fé, um casal em tempo integral nesse projeto.

ESCOLA DE MISSÕES PAKAU ORO MON
Recebemos anualmente moças que foram chamadas por Deus para um trabalho missionário em tempo integral. Elas moram em casas de barro, trabalham na horta, dão aula na creche, ajudam na implantação da Igreja na comunidade e fazem o curso de missões no fim de semana. Algumas ainda precisam de mantenedores. 
    
PROJETO JESUS EM MINHA CASA  E CAPELANIA
As alunas do Curso de missões e toda a equipe do projeto desenvolvem um trabalho missionário que evangeliza cada família durante três meses e estamos iniciando o projeto de  assistência aos doentes através da capelania hospitalar.

PROJETO BEIRA MAR
Este ano alcançamos uma comunidade ribeirinha que ainda não tinha ouvido falar de Jesus, estamos mantendo lá um casal em tempo integral, eles ainda moram em uma humilde casinha de barro, mas já nos alegramos com os primeiros frutos desse trabalho, até esse momento, quase dez pessoas já fizeram sua decisão por Cristo. 
 
PROJETO RIO PURUS
Nosso projeto Missionário entre os indígenas e ribeirinhos do Rio Purus tem avançado. Embora seja um trabalho difícil devido a distancia e os custos, nós continuamos porque sabemos da importância de compartilhar o Evangelho de Cristo em regiões inóspitas, frequentemente esquecidas.

PEDIDOS DE ORAÇÃO:
-Por intercessores porque a luta espiritual é imensa.
-Por mantenedores mensais que nos ajudem a manter os projetos funcionando e nos dê condições de avançar.
-Por recursos para a merenda dos alunos da creche e socorro as famílias que tem nos procurado.
-Por mantenedores para as alunas do curso de missões e para as missionárias que trabalham no base.
-Por material de higiene, material de limpeza, livros missiológicos e teológicos.
- Por um transporte para podermos alcançar os lugares mais distantes. 
Temos orado e jejuado por sua vida!
Muito obrigada por nos ajudar a tornar tudo isso possível!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

URNAS ELETRÔNICAS. TSE A VERDADEIRA AMEAÇA À DEMOCRACIA. LEIA. DIVULGUE. PARTICIPE.

Esqueçam rixas partidárias: a verdadeira ameaça à democracia é o TSE

"Os maiores interessados na segurança das eleições, como os partidos e os candidatos, nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados."
Isso foi o que o TSE disse à Folha de São Paulo, no último dia 25 de outubro, véspera do segundo turno, reafirmando "a segurança de todos os sistemas da urna eletrônica".
Parece fazer sentido, não? Partidos desconfiam uns dos outros, portanto, competem para tornar o processo mais transparente. Se nenhum partido reclama, é porque a coisa está bem.
Seria ótimo, se não fosse falso.
Todos esses casos ocorreram antes de a matéria da Folha sair.
Esses exemplos contradizem diretamente a afirmação do TSE de que partidos e candidatos "nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados". Esta afirmação éfactualmente incorreta.
Dado que foi a própria autoridade eleitoral quem recebeu esses inúmeros pedidos, é impossível ao órgão alegar que os desconhecia. Logo, a incorretude da afirmação não pode ter sido acidental.
Afirmar algo como verdadeiro sabendo que é falso é a própria definição do verbo "mentir".
Engrossando a lista dos que já questionaram os sistemas, o PSDB também entrou, no último dia 30 de outubro, com um pedido de auditoria do processo eleitoral junto ao órgão, derrubando de vez a versão do TSE.
Se essa suposta ausência de questionamentos era usada como argumento para "demonstrar" a segurança do sistema, e sabemos que ela é objetivamente falsa, que outros argumentos restam?
E como confiar que o mesmo órgão que mente sobre o que sabemos dirá a verdade sobre o que não podemos ver, já que o software é secreto?

O que diz a ciência

O Brasil usa um tipo de urna eletrônica chamada DRE, do inglês Direct Recording Electronic: urnas deste tipo registram o voto de maneira exclusivamente eletrônica.
Por não criarem evidência física do voto, todas as urnas do tipo DRE, não importa o fabricante ou modelo, estão sujeitas a fraudes em larga escala que podem ser feitassem deixar vestígios. Não há com o que comparar o resultado, então é impossível saber se ele está correto ou não.
Desde que este tipo de equipamento foi introduzido em vários lugares do mundo, pesquisadores encontraram tantos problemas e falhas de segurança, que todos os países, exceto o Brasil, abandonaram seu uso. Na Alemanha, urnas DRE são inconstitucionais.
É consenso científico: nenhuma urna DRE é capaz de proteger a integridade e o sigilo do voto.
O Brasil, porém, segue usando-as, e o TSE continua afirmando que são seguras.
Será que, por um milagre, as urnas DRE brasileiras são seguras, ao contrário das outras?
Infelizmente, não. Em 2012, Diego Aranha, então professor da UnB (atualmente, professor da UNICAMP), encontroufalhas gravíssimas de segurança na urna eletrônica. Essas falhas, confirmadas pelo Ministério Público Federal, dão brecha à violação do sigilo do voto e à adulteração do resultado final.
As vulnerabilidades foram encontradas pelo pesquisador em testes organizados pelo próprio TSE. Os resultados foram esmiuçados em relatório enviado ao órgão e em publicação científica internacional revisada por pares.
Novos testes, que serviriam para confirmar se as falhas haviam sido corrigidas, foram suspensos pelo TSE este ano.
Juntando os fatos, temos que:
  • Urnas DRE, quaisquer que sejam, são comprovadamente inseguras;
  • Urnas DRE especificamente brasileiras também são comprovadamente inseguras;
  • O TSE sabe disso, pois recebeu relatório técnico sobre as falhas e tem acesso à literatura científica, que é pública;
  • O TSE continua dizendo que as urnas são seguras, sem apresentar nenhuma evidência.
Este é, então, mais um caso em que o órgão deliberadamente afirma como verdadeiro algo que sabe ser falso.

Fora de controle

A raiz do problema é que, para todos os fins práticos, o TSE não está sujeito a nenhum tipo de controle democrático.
Não há três poderes fiscalizando-se mutuamente. O TSE, em matéria de eleições, concentra todos os poderes em si: Executivo, Legislativo e Judiciário.
O mesmo órgão especifica o equipamento, desenvolve o software, regulamenta o processo em resoluções, executa a logística das eleições e julga denúncias de crime eleitoral e pedidos de auditoria.
conflito de interesses é claro: qualquer crítica ao processo eleitoral será julgada pelo próprio responsável por ele. Como podemos esperar qualquer tipo de imparcialidade?
Este conflito não é hipotético:
Em 2006, João Lyra, então candidato pelo PTB, pediu ao TSE que investigasse irregularidades nos registros eletrônicos dos votos.
O TSE respondeu que técnicos indicados pelo próprio órgão realizariam "perícia administrativa" e que a análise, no valor de R$ 2 milhões, deveria ser paga pelo autor da solicitação, o qual não poderia indicar técnicos que o representassem.
A perícia independente acabou não acontecendo, e o denunciante ainda foi multado por "litigação de má fé" após se recusar a pagar pela perícia nos termos do TSE.
Em 2012, ao receber relatório técnico com as falhas encontradas pelo Prof. Diego Aranha, o órgão afirmou que haviam sido consertadas, mas não sentiu a necessidade de apresentar evidências.
(Além disso, em vez de agradecer ao pesquisador, que fez trabalho especializado de graça, acusou-o: descobrir e divulgar à sociedade as falhas seria "ameaçar a democracia".)
Neste ano, 2014, o PDT (base aliada do PT) apresentounovas suspeitas de irregularidades ao TSE, peticionando que as investigasse. A resposta?
"As informações prestadas pela área de Tecnologia da Informação do TSE [a mesma que desenvolve o software sob suspeita] demonstraram, à saciedade, a absoluta inverossimilhança das apontadas falhas, respondendo, com segurança, a todos os questionamentos deduzidos pela peticionária; constatada, assim, a total inconsistência das referidas 'vulnerabilidades', impõe-se o pronto arquivamento deste pedido." (grifos e nota meus)
Demonstraram como, e à saciedade de quem? Não se sabe. As respostas da equipe técnica sequer foram publicadas.
Em outras palavras: perguntamos ao acusado, e ele diz que é inocente. Caso encerrado.
Em outros países, como nos EUA, o equipamento e o software de votação são licitados pelo Executivo. Se há questionamentos sobre a segurança, o Judiciário é livre para suspender contratos, emitir multas e rever resultados. O Legislativo determina livremente que tipos de equipamentos podem ser usados e estabelece regras para as licitações.
Foi assim que aconteceu com as urnas do tipo DRE: "São inseguras? Ok, trocamos de fornecedor."
No Brasil, críticas ao sistema de votação não são julgadas friamente, com base em méritos técnicos. São recebidas pelo TSE como afrontas pessoais que precisam ser agressivamente rechaçadas.
Isolado de qualquer necessidade de prestação de contas, o órgão, além de automaticamente julgar que está sempre certo, se enxerga como sinônimo da própria democracia, e vê como ameaça a ela qualquer questionamento a si.
Esta postura fica clara na afirmação do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, João Otávio de Noronha. Em reportagem da Folha de São Paulo, o ministro classificou o pedido de auditoria mais recente de "incabível" e com potencial para "arranhar a imagem do país". Não dá para saber se o ministro atua como juiz ou como advogado do Tribunal.

Os maiores interessados

"Nunca questionaram", porém, não é a única coisa errada na fala do TSE:
"Os maiores interessados na segurança das eleições, como os partidos e os candidatos, nunca questionaram a integridade dos sistemas utilizados." (grifo meu)
Não, TSE, os maiores interessados na segurança das eleições não são os partidos e candidatos, são oseleitores.
Somos nós que votamos, e somos nós que exigimos saber como nosso voto é contado.
Auditar o processo eleitoral é uma necessidade constante, independente de denúncia.
Bancos são obrigados a ter seus livros regularmente auditados. Nossas contas são importantes demais paradeixar a coisa explodir e só depois ver o que deu errado. Com o voto não deveria ser diferente.
O TSE se esqueceu do eleitor, para quem trabalha. Obcecado pela urna que criou, redefiniu sua missão como sendo a de defendê-la, custe o que custar, ainda que sofra a própria democracia. Não podemos deixar que continue assim.
É natural que os partidos perdedores tenham mais incentivo para questionar.
A auditoria da votação eletrônica, porém, é uma causa de toda a sociedade. É algo que vem sendo exigido por cientistas, cidadãos e partidos de diferentes orientações há muito tempo, e não dá mais para empurrar com a barriga.
Foram 18 anos até que o tema finalmente chegasse ao debate nacional. A mobilização da sociedade civil e o resultado apertado contribuíram crucialmente para colocar em evidência a fragilidade do modo como contamos nossos votos. Não podemos desperdiçar essa oportunidade histórica. Depois das eleições, o tema perde interesse, e precisaremos de mais uma década até que o assunto volte a ter o mesmo alcance.
Desqualificar esse debate com base em rivalidade partidária é superficial e prejudica a todos nós.
O pedido não é de recontagem e não contesta os resultados. Obviamente, se o resultado fosse outro, não seria o PSDB reclamando. Mas a auditoria proposta (leia e ajude a anotar o texto) é do processo eleitoral, é aberta a todos os partidos, e a melhor forma de evitar conclusões duvidosas é fiscalizando também.
Como eleitores, independente de orientação, o que precisamos é garantir que a auditoria do processo eleitoral seja profunda, extensa, independente e aberta, para que as nossas próximas eleições (que estão logo ali) sejam, pela primeira vez, transparentes.
Em vez de comprar a briga dos grandes e entrar no fla-flu, temos que usar esta oportunidade para brigar por nós mesmos, eleitores. Nós somos os maiores interessados.

O que você pode fazer

Nesta terça-feira, dia 4 de novembro de 2014, às 19h, o TSE se reunirá em plenário, e pode acolher ou rejeitar o pedido de auditoria.
Apesar da imparcialidade que se esperaria de um tribunal, ministros do TSE já vêm falando publicamente que se opõem ao pedido de transparência. Precisamos lembrá-los de que é para os eleitores que eles trabalham, e que isso é algo que eles devem a nós, antes de a qualquer partido.
O projeto Você Fiscal (do qual faço parte), começou uma petição para fazer pressão e precisa da sua ajuda: "Por uma auditoria técnica, suprapartidária, independente e aberta da votação eletrônica."
Além de assinar a petição, por favor, faça um pequeno esforço e ligue para o TSE.
Abaixo, você encontra uma relação dos telefones e endereços de e-mail dos gabinetes dos ministros. Se desejar, na página da petição há um modelo de texto no qual você pode se inspirar para expressar sua vontade.
Independente de orientação partidária, somos todos eleitores. Temos pouquíssimo tempo mas, juntos, temos chance de nos fazermos ouvir e conquistarmos essa importante garantia democrática.
---
Artigo sob licença CC-BY. A cópia é livre. Obrigado a Myung Hwa Baldini por ler rascunhos deste texto.

Presidência

Ministro Presidente Dias Toffoli
Secretário-Geral da Presidência: Carlos Vieira von Adamek
Telefone: (61) 3030-7037
E-mail: presidencia@tse.jus.br

Ministros

Gabinete do Ministro Gilmar Mendes
Assessora-Chefe: Liana Pedroso Dias Dourado de Carvalho
Telefone: (61) 3030-7243
E-mail: gabinetegilmarmendes@tse.jus.br
Gabinete do Ministro Luiz Fux
Assessor-Chefe: Carlos Eduardo Frazão do Amaral
Telefone: (61) 3030-7155
E-mail: gabinetemlf@tse.jus.br
Gabinete da Ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura
Assessora-Chefe: Sonja Maiara M. de Oliveira
Telefone: (61) 3030-7480
E-mail: gabmtam@tse.jus.br
Gabinete do Ministro João Otávio de Noronha
Assessora-Chefe: Carla Vanessa Abreu do Lago
Telefone: (61) 3030-7403/7404
Fax: (61) 3030-9854
E-mail: gab.joao.otavio@tse.jus.br
Gabinete do Ministro Henrique Neves
Assessor-Chefe: Eilzon Teotônio Almeida
Telefone: (61) 3030-7777
E-mail: gabhn@tse.jus.br
Gabinete da Ministra Luciana Lóssio
Assessora-Chefe: Renata Dallposso de Azevedo
Telefone: (61) 3030-7606/7607
E-mail: gabll@tse.jus.br

Corregedoria-Geral Eleitoral (CGE)

Ministro-Corregedor: João Otávio de Noronha
Secretário: Sergio Dias Cardoso
Telefone: (61) 3030-7429
E-mail: cge@tse.jus.br

sábado, 25 de outubro de 2014

ÚLTIMA PESQUISA ISTOÉ/SENSUS: AÉCIO ABRE 4 PONTOS DE VANTAGEM

Aécio abre quatro pontos de vantagem e consolida

liderança a um dia da eleição

Pesquisa Istoé/Sensus divulgada a menos de 12 horas das

eleições mostra Aécio com 52,1% das intenções de voto e Dilma 

com apenas 47,9%


Da redação
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 Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre os dias 24 e 25 de outubro mostra a consolidação da liderança do candidato do PSDB, Aécio Neves, a um dia das eleições. Segundo o levantamento que entrevistou dois mil eleitores de 24 Estados, Aécio soma 52,1% dos votos válidos, contra 47,9% da presidenta Dilma Rousseff. A diferença é de 4,2 pontos percentuais, o equivalente a 5,8 milhões de eleitores. Se for considerado o número total de votos, Aécio aparece com 45,7% e Dilma com 42%.  
Em se tratando da véspera do dia da eleição, é uma vantagem que praticamente decide a disputa em favor do tucano, que, em franca ascensão, tem atraído o maior número de eleitores indecisos nesta reta final. Esse movimento passou a ficar mais evidente na esteira das denúncias de corrupção que associam a presidenta Dilma ao escândalo da Petrobrás e depois do debate da TV Globo, realizado na sexta-feira.
A pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios ainda revela que o índice de rejeição à candidatura da petista Dilma Rousseff permanece bastante elevado – 42,5% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição a Aécio é de 35,3%. A taxa de rejeição, segundo Ricardo Guedes, diretor do instituto, indica a capacidade de crescimento dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de ascensão.   

PESQUISA ISTOÉ/SENSUS
Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral
BR-01193/2014
Entrevistas – 2000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – Entre 24 e 25 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%, Confiança = 95%

MUDAR NÃO É PRECISO. É FUNDAMENTAL.

Mudar não é preciso. É fundamental!

Publicado por Lucas Ribeiro - 1 dia atrás
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Como sempre faço com ou sem período eleitoral, registro meus pensamentos sobre o pouco do que eu acho sobre o panorama político que passamos.
Primeiro, que fique claro: sou ANTI extremismo e radicalismo. Ou seja, sou anti aos anti-Petistas e aos anti-Tucanos - ou "PTralhas" ou "reaças", expressões que tem meu total repúdio - até porque, como todos hão de saber, não há mais aquela essência partidária tal como se dizia antigamente e o que há, na minha humilde opinião, é uma briga incessante pelo poder sendo feita qualquer tipo de união e coligação para se atingir o fim colimado: tirar o lado opositor da situação.
Enfim, sou totalmente contra essa ideia separista de generalizar tudo e a todos, afinal, nem todo petista é ladrão, nem todo tucano é burguês e leitor da Veja; nem todo sulista é preconceituoso e nem todo baiano é preguiçoso. Houveram fatos PONTUAIS que a sociedade resolveu generalizar e eu não compartilho desse pensamento.
Quanto ao cenário atual, seguem minhas pontuações.
Não tenho dúvidas que a prioridade para o lado social que o PT promoveu foi essencial para o Brasil chegar onde chegou. O pobre não é mais tão miserável como outrora. Acesso ao ensino superior e técnico, ao crédito que permitiu a maior poder de compra dos brasileiros, financiamentos de automóveis e imóveis, maior geração de renda e diminuição da desigualdade social. Nesse quesito eu não hesito em dizer que o governo do PT (principalmente os 4 primeiros anos com Lula) foi extremamente eficaz.
Ocorre, porém, que o Brasil não foi descoberto pelo PT, nem passou a funcionar com a chegada deste. Como disse a presidente Dilma em seu programa eleitoral, "ninguém é um ilha". De fato, não somos, assim como muitos dos avanços do PT só existiram por um trabalho realizado antes desta administração que, coincidentemente, foi promovido pelo PSDB, partido historicamente opositor da Estrela Vermelha, capitaneado pelo ex-presidente FHC.
Imaginemos o seguinte: diz a sabedoria popular quando um filho não é criado pelo seu pai biológico que "pai é quem cria". Isso se aplica ao nosso tão falado Bolsa Família. Diria que FHC fez o filho, criou até a infância, deu-lhe ensinamentos básicos - porém necessários - mas quem o criou, estimulou e o fez crescer positivamente foi o PT.
Com base nesse fato é que penso que mudar é bom, faz parte da vida cíclica que possuímos. Vejo que foi muito bom o PT chegar após FHC, assim como vejo que foi muito bom a mudança de gestão de Salvador, por exemplo, Vejo o quão proveitoso foi aprimorar e maximizar projetos existentes no plano federal, assim como extirpar os que não tinham futuro, além de criar novos tão proveitosos quanto.
Diante disso, votarei pela mudança, por um olhar um pouco diferente do atual, confiante na ideia de que serão ainda mais aproveitados os programas de governo existentes, assim como serão modificados e aprimorados aqueles que podem ainda atingir melhores números, além de serem criados outros que possam suprir lacunas ainda existentes no país.
Aécio, domingo, assim como no primeiro turno, te dou meu voto de confiança. Aproveite-o.
Lucas Ribeiro
Advogado, pós-graduando em Direito Público Municipal pela Universidade Federal da Bahia, com atuação precípua na áreas do Direito Administrativo e Eleitoral. Criador do programa de Rádio "Compartilhando Utilidade" que leva, semanalmente, informações os mais variados temas do direito, de forma clara...

QUANTOS JORNAIS DILMA PRETENDE PROCESSAR?

Blogs e Colunistas
25/10/2014
 às 6:49

Folha e Estadão apuram o mesmo que VEJA: Youssef disse à PF e ao MP que Dilma e Lula sabiam dos crimes na Petrobras. Dilma vai processá-los também?

Neste sábado, tanto o Estadão como a Folha (em manchete) trazem reportagens com as informações publicadas por VEJA na edição que começou a circular nesta sexta, a saber: Alberto Youssef afirmou à Polícia Federal e ao Ministério Púbico que Dilma e Lula sabiam dos malfeitos na Petrobras. A revista informou, por exemplo, que, segundo o doleiro, José Sérgio Gabrielli, então presidente da estatal, ordenou que o esquema pagasse R$ 1 milhão a uma agência de publicidade que ameaçava denunciar o esquema. Segundo apurou o Estadão, Youssef afirmou que foi Lula quem mandou Gabrielli agir. Pois é…
No horário eleitoral do PT, Dilma atacou a revista VEJA e anunciou que pretende processá-la. Repetiu a ladainha no debate da Globo. Isso é com a governanta. Qualquer um que tenha acompanhado a fala da candidata sabe que VEJA é que tem motivos para processá-la. Mas isso também não é comigo. Meu ponto aqui é outro. Pergunto: a petista pretende ir à Justiça também contra a Folha e o Estadão, porque trazem as mesmas notícias, ou tão notável privilégio só é concedido à VEJA?
Indaguei aqui e já tenho a resposta: que veículo de comunicação sério deixaria de publicar a informação que VEJA publicou? Notem que os dois jornais não se limitaram a reproduzir o que disse a revista. Eles também foram apurar. E chegaram praticamente às mesmas informações.
Uma dezena de celerados fascistoides, estimulados pela fala irresponsável de Dilma, foram fazer bagunça ontem na portaria da Abril. Largaram lá um monte de papel picado e picharam algumas placas. Essa gente expressa o que entende por democracia. Mas é importante notar: o estímulo veio de cima. Não tem jeito, isto não varia, igual em toda parte e em qualquer tempo: os principais inimigos dos autoritários é a imprensa livre. Vejam o que se deu na Venezuela. E vejam como está a Venezuela. Vejam o que se deu na Argentina. E vejam como está a Argentina.
Folha e Estadão fizeram, insisto, suas próprias e respectivas apurações e chegaram ao lugar a que havia chegado VEJA. Também eles não esperaram para publicar a informação depois do segundo turno. Pergunto outra vez: quantos veículos mais Dilma pretende processar?
Por Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

EU NÃO POSSO VOTAR...

EU NÃO POSSO VOTAR...

Eu não posso votar em um governo que institucionaliza a situação análoga a de escravo por meio de um programa de governo. Não é porque são médicos, e sim porque são gente! Não posso ser cúmplice através do voto de um governo ditatorial como o cubano que tira do seu povo o que temos de mais precioso: a nossa liberdade! Eu me coloco no lugar daqueles que recebem uma ínfima parte do seu salário e tem sua liberdade vigiada mesmo estando em outro país, como se fossem criminosos. Este é um desserviço ao povo cubano, fortalecemos a ditadura cubana com os nossos tributos, por meio do Mais Médicos e também pelos bilhões gastos no porto em Cuba.
Não posso votar em um governo que importa médicos para sua população sem se preocupar com a qualidade destes profissionais e sem exercer o menor controle sobre a capacidade técnica dos mesmos. As pessoas precisam de médicos de qualidade, e não só deles, mas de estrutura, remédios, uma rede organizada. Médico é apenas médico, não milagre. Sozinho não resolve quase nada. Imagina um médico despreparado.... Se eles são bons, ótimo, passariam no Revalida. Se não, protegeríamos a nossa população de maus profissionais.
Não posso votar em uma candidata que afirma nunca saber dos escândalos de corrupção que acontecem embaixo do seu nariz. Que com suas atitudes perpetua a velha e terrível impunidade. Não posso ser cúmplice, dando meu voto.
Não posso votar em uma candidata que propõe o diálogo com extremistas, afirma existir uma mulçumanofobia e não se indigna com o assassinato de milhares de cristãos (como é a maioria da população ) por estes extremistas.
Não posso votar em um partido cujo discurso é a distribuição da riqueza e a prática é seu líder e o filho enriquecerem de maneira duvidosa e espantosa, para não dizer outra coisa. "Faça o que eu digo não faça o que eu faço"?
Não posso votar em um partido que instiga a luta entre as classes e entre as regiões do meu país porque juntos somos mais fortes. Norte, Sudeste, Nordeste, Sul, Centro-oeste, classes A,B,C, D...o alfabeto inteiro. Não se pode alimentar o preconceito, seja ele qual for, como se ser rico, às custas de trabalho fosse feio, errado, e bonito fosse ser dependente de programas sociais. Não! Assistencialismo corrompe, acomoda. O que muda a pobreza e a desigualdade é educação, valorização do trabalho, meritocracia. Dar o peixe apenas enquanto a pessoa está aprendendo a pescar e depois incentivá-la a puxar suas próprias redes.
Não posso votar no que está aí porque estou farta, porque acredito na democracia e entendo que a alternância de poder é o melhor caminho para a oxigenação do país.
"Em time que está ganhando não se mexe", mas o time que está aí, tal como a nossa seleção para a alemã, já perdeu de goleada! Hora de fazermos uma nova escalação e se não era apenas pelos vinte centavos, foi para isso que fomos às ruas ano passado! Porque estávamos todos fartos de tanta corrupção, de tanto desmando. Claro que existiram coisas boas, porém o preço foi tão caro quanto a nossa Copa!
Estes são alguns dos motivos pelos quais não posso votar na candidata do governo....
Autora: Larissa Porpino

ÚLTIMA PESQUISA SENSUS/ISTOÉ: AÉCIO 54,6 E DILMA 45,4%

Aécio lidera com nove pontos de vantagem sobre Dilma
Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que o candidato do PSDB chega à reta final da campanha com 54,6% das intenções de voto, enquanto a petista soma 45,4%
Da redação
 Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada a partir da terça-feira 21 reafirma a liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff nos últimos dias da disputa pela sucessão presidencial. Segundo o levantamento que entrevistou 2 mil eleitores de 24 Estados, o tucano soma 54,6% dos votos válidos, contra 45,4% obtidos pela presidenta Dilma Rousseff. Uma diferença de 9,2 pontos percentuais, o que equivale a aproximadamente 12,8 milhões de votos. A pesquisa também constatou que a dois dias das eleições 11,9% do eleitorado ainda não decidiu em quem votar. “Como no primeiro turno, deverá haver uma grande movimentação do eleitor no próprio dia da votação”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Se for considerado o número total de votos, a pesquisa indica que Aécio conta com o apoio de 48,1% do eleitorado e a candidata do PT 40%.

Aécio Neves seria eleito presidente do Brasil se a eleição fosse hoje, afirma Sensus

De acordo com Guedes, a pesquisa realizada em cinco regiões do País e em 136 municípios  revela que o índice de rejeição à candidatura de Dilma Rousseff se mantém bastante elevado para quem disputa. 44,2% dos eleitores afirmaram que não votariam na presidenta de forma alguma. A rejeição contra o tucano Aécio Neves é de 33,7%. Segundo o diretor do Sensus, a taxa de rejeição pode indicar a capacidade de crescimento de cada um dos candidatos. Quanto maior a rejeição, menor a possibilidade de crescimento. Outro indicador apurado pela pesquisa Istoé/Sensus diz respeito á votação espontânea, quando nenhum nome é apresentado para o entrevistado. Nessa situação, Aécio também está à frente de Dilma, embora a petista esteja ocupando a Presidência da República desde janeiro de 2011. O tucano é citado espontaneamente por 47,8% dos eleitores e a petista por 39,4%. 0,2% citaram outros nomes e 12,8% disseram estar indecisos ou dispostos a votar em branco.

Para conquistar os indecisos as duas campanhas apostam as últimas fichas nos principais colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas e Rio de Janeiro. O objetivo do PSDB e ampliar a vantagem obtida em São Paulo no primeiro turno e procurar virar o jogo em Minas e no Rio. Em São Paulo, Aécio intensificou a campanha de rua, com a participação constante do governador reeleito, Geraldo Alckmin, e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. De acordo com as pesquisas realizadas pelo comando da campanha de Aécio, em Minas o tucano já estaria na frente de Dilma e a vantagem veio aumentando dia a dia na última semana. Processo semelhante ocorreu em Pernambuco, depois de Aécio receber o apoio explícito da família de Eduardo Campos e do governador eleito, Paulo Câmara. Os mesmos levantamentos indicam que no Rio de Janeiro a candidatura do senador mineiro vem crescendo, mas ainda não ultrapassou a presidenta. Para reverter esse quadro, Aécio aposta no apoio de lideranças locais, basicamente de Romário, senador eleito pelo PSB, que deverá acompanhá-lo nos últimos atos de campanha. Para consolidar a liderança, Aécio tem usado os últimos programas no horário eleitoral gratuito para apresentar-se ao eleitor como o candidato da mudança contra o PT. Isso porque, as pesquisas internas mostram a maior parte do eleitor brasileiro se manifesta com o desejo de tirar o partido do governo.

No comando petista, embora não haja um consenso sobre qual a melhor opção a ser colocada em prática nos dois últimos dias de campanha, a ordem inicial é a de continuar a apostar na estratégia de desconstrução do adversário. Nas duas últimas semanas, o que se constatou é que, ao invés de usar parlamentares eleitos para esse tipo de ação – como costumava fazer o partido em eleições passadas -- os petistas escalaram suas principais lideranças para a missão, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a própria candidata. Os petistas apostam no problema da falta d’água para tirar votos de Aécio em São Paulo e numa maior presença de Dilma em Minas para procurar se manter á frente do tucano no Estado.   


PESQUISA ISTOÉ/Sensus

Realização – Sensus
Registro na Justiça Eleitoral – BR-01166/2014
Entrevistas – 2.000, em cinco regiões, 24 estados e 136 municípios do País
Metodologia – Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural
Campo – De 21 a 24 de outubro
Margem de erro - +/- 2,2%
Confiança – 95%