Egito
A grande transição política ocorreu
em julho de 2013, quando a Irmandade Muçulmana foi expulsa do poder após o
levante nacional contra ela, em que mais de 33 milhões de egípcios foram às
ruas, em 30 junho daquele ano. No entanto, a situação dos cristãos no Egito -
não somente cristãos convertidos do islamismo, mas também a grande comunidade
copta - ainda está sob pressão.
A maioria da população do Egito é
muçulmana, mas nos últimos anos a política do islã radical tornou-se mais
visível e a sociedade tem sofrido as consequências da presença de grupos
radicais islâmicos. Além disso, militantes muçulmanos continuam a fazer sentir
a sua presença. Inevitavelmente, este discurso é uma fonte de tensão para a
grande minoria de coptas, que representam cerca de dez por cento da população
do país.
As consequências da derrubada do
grupo radical Irmandade Muçulmana, a reação contra os cristãos, nesse contexto,
e ao aumento de ataques terroristas por islâmicos contra os cristãos e
instituições cristãs resultou no extremismo islâmico como principal fonte de
perseguição no Egito. Mesmo que a Irmandade Muçulmana tenha sido deposta do
poder em julho de 2013, tendo sido proibida sua formação e atuação em setembro
de 2013, forçando-a à clandestinidade, grupos radicais islâmicos não
desapareceram do Egito. No Sinai, movimentos radicais islâmicos operam com muita
violência, aproveitando a impunidade em relação aos seus crimes.
Os cristãos convertidos do islamismo
e os coptas têm sofrido todo tipo de perseguição em todas as esferas.
Violência
Logo após a revolução de 30 de junho de 2013, que depôs o presidente Morsi, houve um aumento da violência sectária, fazendo com que a Anistia Internacional alertasse sobre o aumento "sem precedentes" de ataques contra cristãos coptas. Durante esse período, 65 igrejas, livrarias cristãs, escolas e conventos cristãos foram completamente queimados, destruídos ou saqueados por populares, muitas vezes incentivados por movimentos islâmicos. Além disso, apenas cinco dos 32 prédios de igrejas destruídas em agosto de 2013 foram reconstruídos. O apoio prometido para reformas e reconstrução por parte do exército não se concretizou ainda.
Logo após a revolução de 30 de junho de 2013, que depôs o presidente Morsi, houve um aumento da violência sectária, fazendo com que a Anistia Internacional alertasse sobre o aumento "sem precedentes" de ataques contra cristãos coptas. Durante esse período, 65 igrejas, livrarias cristãs, escolas e conventos cristãos foram completamente queimados, destruídos ou saqueados por populares, muitas vezes incentivados por movimentos islâmicos. Além disso, apenas cinco dos 32 prédios de igrejas destruídas em agosto de 2013 foram reconstruídos. O apoio prometido para reformas e reconstrução por parte do exército não se concretizou ainda.
Última atualização em 16/6/2015
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