Uzbequistão
Nos últimos anos, a situação dos
cristãos uzbeques não melhorou, com a maior pressão vinda da família e do
Governo. Em 2014, em todas as esferas, o cristão foi perseguido no país,
mas sobretudo na esfera familiar.
A perspectiva para os cristãos
uzbeques não é brilhante. Com o retorno dos grupos extremistas do Afeganistão,
as autoridades começaram a pressionar todas as igrejas.
A hostilidade social ao cristianismo
tem crescido e notícias negativas sobre os cristãos dia a dia
aparecem na TV. Ao mesmo tempo, discipular e acompanhar os novos
convertidos é cada vez mais difícil para os pastores locais. Embora os cristãos
só queiram viver a sua fé em paz, é bem possível que encontrem-se em um beco
sem saída.
A importação e a impressão de
qualquer tipo de literatura no país é estritamente monitorada e censurada. As
autoridades confiscam livros cristãos no idioma uzbeque com frequência. Quem
desobedece é multado ou mesmo preso.
Nos últimos meses, aconteceram pelo
menos quatro casos de batidas policiais em apartamentos e casas de cristãos em
diferentes partes do Uzbequistão. Mais de 20 membros da Igreja foram acusados
de possuir literatura religiosa proibida e violação da lei sobre as associações
religiosas.
No final de outubro de 2014, a Portas
Abertas informou que a casa do irmão Aziz*, um líder cristão, foi invadida pela
polícia do Uzbequistão. Recentemente, as autoridades iniciaram o processo
criminal contra Aziz e sua esposa, Madina*(nomes trocados para preservar a
identidade). O casal foi acusado de distribuir materiais cristãos proibidos. Os
oficiais encontraram anotações com lições da Bíblia em sua casa. Eles ainda
encontram-se sob acusação e esperam o julgamento.
Há evidências de violência contra os
cristãos, enquanto o governo tenta abafar qualquer notícia sobre casos
assim. Além do Estado tentar controlar os movimentos relilgiosos através
de multas indevidas e invasão a domicílios de cristãos, aprisiona também
aqueles que professam sua fé em Jesus. Outros meios de perseguição são
utilizados, entre eles a tortura durante interrogatórios. Mulheres convertidas
também correm o risco de serem espancadas por seus maridos, pais, irmãos e
outros familiares, além da comunidade.
Última atualização em 12/2/2015
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