Jordânia
A liberdade religiosa na Jordânia não
teve mudanças significativas ao longo dos anos. Ex-muçulmanos sofrem forte
perseguição por terem abandonado o islamismo para seguir a Jesus. As tensões
entre elementos islâmicos moderados e radicais têm aumentado sob a influência
das revoltas árabes e da guerra civil na Síria.
A sociedade jordaniana é multiétnica
– um fenômeno que também se reflete pela monarquia. O país abriga grandes
grupos de refugiados, em sua maioria proveniente do Iraque e da Síria, o que
leva à pressão econômica, política e religiosa e é um fator de potencial
desestabilização.
Por muito tempo, a Jordânia tem sido
um dos países mais liberais da região em termos de liberdade de religião. No
entanto, a situação parece estar se agravando para os cristãos – especialmente
para os ex-muçulmanos. O número de cristãos tem diminuído já há meio século.
Aqueles que evangelizam muçulmanos ou apoiam quem já se converteu do islã para
o cristianismo também vivem sob grande pressão.
Em 2014, a Portas Abertas recebeu
relatos sobre cristãos que foram mortos, presos, agredidos, raptados e forçados
a fugir por razões relacionadas à sua fé. Para os cristãos, o crescente poder
do islamismo radical é um importante sinal de alerta. O desenvolvimento da
guerra civil na Síria pode influenciar consideravelmente a situação da
Jordânia, já que existe a possibilidade de avanço do Estado islâmico em direção
ao país.
Última atualização em 7/1/2015
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