Iêmen
A Constituição declara que o islã é a
religião oficial do Estado e a Sharia (lei islâmica) é a fonte de toda a
legislação.
No Iêmen, há certa liberdade
religiosa para os estrangeiros, mas o evangelismo é proibido e os iemenitas que
deixam o islã podem enfrentar a pena de morte – isso faz o Iêmen um dos países
menos evangelizados do mundo.
Cristãos de origem muçulmana são
forçados a se encontrar em segredo. Se forem descobertos, eles enfrentam
perseguição severa das autoridades, família e outros grupos extremistas que os
ameaçam de morte, caso não neguem a fé cristã.
A sociedade tribal iemenita também
continua muito forte; o governo é uma instituição secundária para as formas
tradicionais de governação tribal, que proíbe os membros da tribo de abandonar
as tradições em virtude de uma nova crença e, muitas vezes, ameaça com a pena
de morte ou banimento.
A violência anticristã é promovida,
principalmente, pela família e autoridades do país. Atividades missionárias
realizadas por expatriados já resultaram em uma série de detenções e
deportações. Além disso, a insegurança causada pelos movimentos islâmicos
extremistas torna o país muito instável. Acredita-se que os cristãos estejam
sob vigilância constante.
O total de cristãos no país está
estimado em algumas centenas. Vários cristãos expatriados foram sequestrados
nos últimos anos, à medida que grupos ligados à Al-Qaeda estão ganhando mais
força.
Última atualização em 12/2/2015
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