Territórios Palestinos
Ao longo de 2014, a pressão sobre a
comunidade cristã aumentou; especialmente em Gaza. O número de cristãos tem diminuído
e a influência do islamismo radical está crescendo. De fato, a principal fonte
de perseguição nos Territórios Palestinianos é o extremismo islâmico.
De modo geral, a perseguição acontece
por todos os Territórios, embora haja visivelmente mais pressão em Gaza do que
na Cisjordânia por causa da presença de movimentos extremistas islâmicos
ativos. Em parte como resultado de sua influência, o Hamas toma medidas fortes
de “islamização” da região de tempos em tempos.
A dinâmica da perseguição aos
cristãos nos Territórios Palestinos é complexa. Os cristãos vivem no meio do
fogo cruzado do conflito Israel-Palestina; sua etnia implica muitas restrições
do lado israelense e sua religião os coloca em uma posição minoritária dentro
da comunidade palestina.
Cristãos de origem muçulmana são os mais
fortemente perseguidos, seguidos por todos os cristãos locais (cristãos protestantes
históricos e não tradicionais) que vivem em Gaza. Os cristãos expatriados não
enfrentam perseguição, apenas algumas restrições.
Em 2014, a Portas Abertas recebeu a
informação de um número um pouco menor de incidentes violentos anticristãos em
relação ao ano anterior. No entanto, isso não significa necessariamente que
houve menos violência contra os cristãos, já que pouquíssimos casos são
relatados. Em Gaza, a
pressão psicológica para que os cristãos se convertam ao islã está sempre
presente. Muitos fugiram de Gaza e se mudaram para a Cisjordânia como resultado
das ameaças para que renunciassem à sua fé cristã.
Não é esperado que a situação dos
cristãos melhore no futuro próximo. A radicalização islâmica dentro da
sociedade palestina, tanto na Cisjordânia quanto na Faixa de Gaza gera
preocupação sobre o desenvolvimento da Igreja em ambas as áreas.
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