Catar
De 2014 para cá, a situação dos
cristãos no país permanece a mesma, ou seja, cristãos convertidos de origem
muçulmana e os trabalhadores migrantes cristãos continuam a ser pressionados.
A religião do Estado é o wahhabismo, um
movimento religioso estritamente conservador do islamismo sunita. Enquanto os
muçulmanos são livres para adorar em público, grupos religiosos não-muçulmanos
são restritos a cultuar nas casas particulares ou em locais designados.
O proselitismo é proibido e qualquer
crítica feita ao islã é punida severamente. A conversão do islamismo para outra
religião constitui apostasia, uma ofensa que acarreta uma pena capital. As
famílias seguem rigidamente a Sharia (lei
islâmica).
O Catar é um dos maiores
financiadores do terrorismo islâmico: suporta rebeldes islâmicos em zonas de
guerra.
O país é composto quase inteiramente
de trabalhadores migrantes e expatriados (principalmente da Ásia e da África),
que são geralmente percebidos e tratados pelos locais como escravos. O trabalho
forçado e o tráfico de seres humanos são os principais problemas. Trabalhadores
migrantes estrangeiros e convertidos do islamismo ao cristianismo enfrentam
forte perseguição.
Cristãos não apenas sofrem
perseguição ainda mais forte dentro de suas próprias famílias, mas também em
todas as outras esferas da vida. A situação política, social e econômica do
país parece bastante estável. Em curto prazo, isso significa que não se espera
que o nível de liberdade religiosa tenha mudanças significativas.
Última atualização em 12/2/2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário