domingo, 20 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 26 - TANZÂNIA


Tanzânia
A situação dos cristãos vem piorando a cada ano na Tanzânia, o que inclui não só a situação dos cristãos convertidos de origem muçulmana, mas também a de outros cristãos que vivem na ilha de Zanzibar, bem como nas áreas costeiras da Tanzânia continental. Isso se deve ao alto nível de violência em 2014.
Um pesquisador de campo da Portas Abertas relatou vários casos graves de ataques a cristãos de todo o país. Várias igrejas foram invadidas durante os cultos o que levou a três mortes e feridos graves. Os ataques foram nas congregações em Arusha e Mwanza Zanzibar. O pesquisador também indicou que outras igrejas, um albergue luterano e outros prédios cristãos, também estavam entre os bombardeados por muçulmanos radicais.
Como o ocorrido em 2013, vários cristãos - incluindo um líder religioso - foram forçados a deixar suas casas ou tiveram de se esconder depois de receber ameaças relacionadas com a fé. Delatar a violência às autoridades ou expor à mídia o que está acontecendo aos cristãos também se tornou um desafio. Vários líderes religiosos foram seriamente ameaçados por falar da violência praticada contra os cristãos por grupos muçulmanos extremistas. 
A maioria da população da Tanzânia é cristã. No entanto, nos últimos anos, o islamismo político tornou-se mais proeminente, começando no arquipélago de Zanzibar - um pequeno grupo de ilhas pertencentes à Tanzânia. O grupo radical islâmico usa Zanzibar como um trampolim para promover seu crescimento no país.
Vários grupos muçulmanos extremistas tentam estabelecer um Estado islâmico que inclui Zanzibar e uma parte significativa do território continental da Tanzânia ao longo da costa. Neste novo candidato a Estado muçulmano, não haveria lugar para os cristãos ou pessoas com outras crenças religiosas. Parece que a ideia deste Estado islâmico está ganhando popularidade entre os muçulmanos, mesmo no continente.
Existem mais de 250 tribos na Tanzânia e muitas delas seguem crenças e práticas tradicionais. Como resultado, cristãos convertidos de tribos indígenas podem enfrentar a pressão de suas famílias para que retornem às práticas tradicionais.
Última atualização em 7/1/2015


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