Tanzânia
A situação dos cristãos vem piorando
a cada ano na Tanzânia, o que inclui não só a situação dos cristãos convertidos
de origem muçulmana, mas também a de outros cristãos que vivem na ilha de
Zanzibar, bem como nas áreas costeiras da Tanzânia continental. Isso se deve ao
alto nível de violência em 2014.
Um pesquisador de campo da Portas
Abertas relatou vários casos graves de ataques a cristãos de todo o país. Várias igrejas foram invadidas
durante os cultos o que levou a três mortes e feridos graves. Os ataques foram
nas congregações em Arusha e Mwanza Zanzibar. O pesquisador também indicou que
outras igrejas, um albergue luterano e outros prédios cristãos, também estavam
entre os bombardeados por muçulmanos radicais.
Como o ocorrido em 2013, vários
cristãos - incluindo um líder religioso - foram forçados a deixar suas casas ou
tiveram de se esconder depois de receber ameaças relacionadas com a fé. Delatar
a violência às autoridades ou expor à mídia o que está acontecendo aos cristãos
também se tornou um desafio. Vários líderes religiosos foram seriamente
ameaçados por falar da violência praticada contra os cristãos por grupos
muçulmanos extremistas.
A maioria da população da Tanzânia é
cristã. No entanto, nos últimos anos, o islamismo político tornou-se mais
proeminente, começando no arquipélago de Zanzibar - um pequeno grupo de ilhas
pertencentes à Tanzânia. O grupo radical islâmico usa Zanzibar como um
trampolim para promover seu crescimento no país.
Vários grupos muçulmanos extremistas
tentam estabelecer um Estado islâmico que inclui Zanzibar e uma parte
significativa do território continental da Tanzânia ao longo da costa. Neste novo candidato a Estado
muçulmano, não haveria lugar para os cristãos ou pessoas com outras crenças
religiosas. Parece que a ideia deste Estado islâmico está ganhando popularidade
entre os muçulmanos, mesmo no continente.
Existem mais de 250 tribos na
Tanzânia e muitas delas seguem crenças e práticas tradicionais. Como resultado,
cristãos convertidos de tribos indígenas podem enfrentar a pressão de suas
famílias para que retornem às práticas tradicionais.
Última atualização em 7/1/2015
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