Djibuti
O Djibuti tem uma população de
aproximadamente 900 mil pessoas. A maioria é muçulmana; há cerca de 15 mil
cristãos no país, incluindo uma comunidade cristã de expatriados. O islã é a
religião do Estado, mas a Constituição garante a liberdade religiosa.
Apesar de o proselitismo não ser
tecnicamente ilegal, ele é fortemente desencorajado. Além disso, a conversão ao cristianismo pode
levar à intensa perseguição. Em certa medida, a atitude do governo em relação aos não muçulmanos é
geralmente de tolerância e respeito. No entanto, a animosidade da sociedade para com os
cristãos parece aumentar.
A conversão de muçulmanos a outra fé é
vista com maus olhos. O pequeno grupo de indígenas cristãos (ex-muçulmanos) é
perseguido por suas famílias e pela sociedade. A presença militar ocidental ajuda
a fomentar um clima de relativa paz, segurança e liberdade, mas, na verdade,
não é bem isso o que acontece.
Protestantes franceses, católicos
romanos e Igrejas Ortodoxas etíopes representam a única testemunha cristã ativa
reconhecida pelo governo. Canais de rádio e televisão, por satélite, cristãos
são transmitidos apenas na língua francesa.
Cerca de 95 por cento da população é
muçulmana sunita no Djibuti. O islamismo radical está crescendo no país em uma
proporção semelhante ao de outros países da África Oriental. Este aumento de
radicalismo islâmico também tornou-se uma preocupação para o próprio governo.
Um pesquisador da Portas Abertas, declarou: "O governo afirma que está
controlando o que está sendo pregado em mesquitas, e autoridades também temem
tendências radicais islâmicas no país, como o Djibouti está do outro lado do
Mar Vermelho, há a preocupação com a Al Qaeda que já domina o Iêmen e a
Península Arábica.
Violência contra cristãos
A violência contra os cristãos, em particular os convertidos do islamismo, aumentou. Um pesquisador de campo da Portas Abertas relatou diferentes formas de violência contra os cristãos. De acordo com o relatório, "Dois lugares conhecidos por acolherem cristãos convertidos foram apedrejados". O relatório também indicou "Uma cristã convertida foi ameaçada de ser obrigada a se casar". Tem havido maus tratos e agressões físicas também. O pesquisador relatou "Quatro cristãos convertidos enfrentaram maus tratos e agressões físicas”. E saques de casas também foram empregados como meio de perseguição. Como resultado, "a casa de um cristão convertido foi saqueada por seus parentes depois que ele se recusou a voltar ao islamismo”. Dois convertidos também foram obrigados a fugir de suas casas.
Última atualização em 7/1/2015
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