Se em 2013 a situação dos cristãos
líbios era difícil, em 2014 piorou, o que torna a Líbia o pior país no ranking
do norte da África. Dentro de um contexto de persistência, de anarquia e
ausência do Estado de Direito, os cristãos - nacionais e estrangeiros - são os
mais pressionados e perseguidos pelos grupos religiosos fanáticos e pelo crime
organizado.
A violência também aumentou elevando
o nível de terror e medo entre os cristãos. Esse cenário piorou devido à queda
do regime ditatorial de Kadafi e da queda do Estado, que se torna vulnerável e
impotente diante de um quadro de crime e fanatismo religioso.
Devido à perseguição permanente de
milícias locais, inclusive as salafistas, os cristãos não devem esperar que a
situação melhore. Além de toda a conjectura do país, ainda soma-se às
arbitrariedades de um governo enfraquecido, a impunidade generalizada para os
crimes cometidos contra os cristãos.
Recentemente, membros de facções de
segurança fizeram declarações bombásticas contra cristãos, como “a Líbia é um
país 100% muçulmano” ou ainda que os cristãos podem ser considerados uma ameaça
à segurança nacional.
Apesar de tudo isso, os líderes
estrangeiros de igrejas líbias permanecem no país. Eles veem o lugar como um
chamado de Deus para estar ali. Apesar de terem perdido muitos membros, esses
líderes e outros cristãos secretos continuam persistindo em sua fé em Cristo.
Até onde se sabe, cerca de 75% dos cristãos deixaram o país por causa da
violência e perseguição.
Última atualização em 12/2/2015
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