quinta-feira, 3 de setembro de 2015

40 DIAS DE ORAÇÃO PELA IGREJA PERSEGUIDA. DIA 14 - UZBEQUISTÃO


Uzbequistão
Nos últimos anos, a situação dos cristãos uzbeques não melhorou, com a maior pressão vinda da família e do Governo.  Em 2014, em todas as esferas, o cristão foi perseguido no país, mas sobretudo na esfera familiar.
A perspectiva para os cristãos uzbeques não é brilhante. Com o retorno dos grupos extremistas do Afeganistão, as autoridades começaram a pressionar todas as igrejas.
A hostilidade social ao cristianismo tem crescido e notícias negativas sobre os cristãos  dia a dia aparecem  na TV. Ao mesmo tempo, discipular e acompanhar os novos convertidos é cada vez mais difícil para os pastores locais. Embora os cristãos só queiram viver a sua fé em paz, é bem possível que encontrem-se em um beco sem saída.
A importação e a impressão de qualquer tipo de literatura no país é estritamente monitorada e censurada. As autoridades confiscam livros cristãos no idioma uzbeque com frequência. Quem desobedece é multado ou mesmo preso.
Nos últimos meses, aconteceram pelo menos quatro casos de batidas policiais em apartamentos e casas de cristãos em diferentes partes do Uzbequistão. Mais de 20 membros da Igreja foram acusados de possuir literatura religiosa proibida e violação da lei sobre as associações religiosas.
No final de outubro de 2014, a Portas Abertas informou que a casa do irmão Aziz*, um líder cristão, foi invadida pela polícia do Uzbequistão. Recentemente, as autoridades iniciaram o processo criminal contra Aziz e sua esposa, Madina*(nomes trocados para preservar a identidade). O casal foi acusado de distribuir materiais cristãos proibidos. Os oficiais encontraram anotações com lições da Bíblia em sua casa. Eles ainda encontram-se sob acusação e esperam o julgamento.
Há evidências de violência contra os cristãos, enquanto o governo tenta abafar qualquer notícia sobre casos assim.  Além do Estado tentar controlar os movimentos relilgiosos através de multas indevidas e invasão a domicílios de cristãos, aprisiona também aqueles que professam sua fé em Jesus. Outros meios de perseguição são utilizados, entre eles a tortura durante interrogatórios. Mulheres convertidas também correm o risco de serem espancadas por seus maridos, pais, irmãos e outros familiares, além da comunidade.
Última atualização em 12/2/2015



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